sábado, 27 de julho de 2013

A Cobiça

"O dinheiro e as posses foram sempre e em toda a parte uma fonte de confronto para os humanos. Observai simplesmente o que se passa numa família: quantos dramas por causa de heranças! A cobiça e a inveja é que mantêm não só as famílias, mas também as sociedades, os países, num estado de conflito permanente. Sim, as guerras têm sempre por origem a cobiça. Quaisquer que sejam os motivos que se apresenta, por vezes até muito nobres, o verdadeiro propósito é sempre ir tirar alguma coisa ao outro – o dinheiro, as terras, as riquezas do solo –, que, evidentemente, é forçado a repostar.


Querer possuir nada tem de repreensível, se não for em detrimento dos outros. E aquele que é rico não deve guardar tudo para si, mas aprender a redistribuir as suas riquezas. Não existe ser mais rico do que o Senhor e o seu melhor representante na terra é o sol. O sol é tão rico que transborda. Por que não havemos de imitá-lo? Se não for com riquezas materiais, que talvez não tenhais, sede generosos com as vossas riquezas espirituais: a bondade, a compreensão, a indulgência, o perdão...

Omraam Mikhaël Aïvanhov:
www.prosveta.com.

sábado, 9 de março de 2013

A Ilusão e o Desencanto


Certo rei muito poderoso, sendo obrigado a longa ausência, tomou de grande fortuna e entregou-a ao filho, confiando-lhe a incumbência de construir grande casa, tão bela quanto possível.
Para isso, o tesouro que lhe deixava nas mãos era mais que suficiente. Acontece, porém, que o jovem, muito ambicioso e egoísta, arquitetou um plano para enganar o próprio pai, a fim de gozar todos os prazeres imediatos da vida, e usou a fortuna comprando materiais inferiores para a obra. Onde lhe cabia empregar metais raros, utilizava latão; nos lugares em que devia colocar o mármore precioso, punha madeira barata;
e nos alicerces, onde a construção reclamava pedra sólida, aplicava terra batida... Com isso, economizou largas somas que consumiu, junto de amigos rebeldes.
Quando o monarca voltou, surpreendeu o príncipe abatido e cansado, a apresentar-lhe uma cabana defeituosa e pobre,ao invés de uma casa nobre.
O rei, no entanto, deu-lhe a chave do pequeno casebre e disse-lhe, bondoso:
- A casa que mandei edificar é para você mesmo, meu filho... Não é a residência que sempre sonhei para ti, mas devo estar satisfeito com a que você próprio escolheu...

A ignorância e o egoísmo são as maiores causas do nosso sofrimento. Comparemos o soberano do relato acima a Deus, nosso Pai. O príncipe da história poderia ser qualquer um de nós. A fortuna para construirmos nossa moradia são todos os recursos com que Deus nos abençoa na vida: a inteligência, a saúde, o trabalho, o livre arbítrio para decidirmos nosso próprio caminho. Quase sempre, contudo, gastamos o tesouro da existência em caprichosas ilusões, e acabamos relegados ao sofrimento, gerado pelo mal uso que fazemos da fortuna que Deus coloca à nossa disposição. Mas, aquele que se consagra à bênção do dever, por mais áspero que seja, adquire a tranquilidade e a paz que o Supremo Senhor lhe reserva, por executar, fiel, a sua divina vontade,
que planeja sempre o melhor para seus filhos.

quinta-feira, 7 de março de 2013

O irascível

...Agora vou revelar-vos um segredo que, se compreendido por um ser irascível ou perturbador, desvia-lo-á dessa atividade destrutiva, ainda que apoiado num ponto de vista egoísta. A pessoa irritada, propensa a condenar, que emite pensamentos, sentimentos ou palavras destrutivas contra outra - que está firmada no seu próprio poder - recebe de volta a má qualidade com que carregou esse poder, enquanto que a pessoa equilibrada recebe a energia que a abastece e que automaticamente requalifica pelo seu próprio equilíbrio. Assim, o criador de discórdia, através de raiva e condenação, por si se destrói, seu mundo de atividade e seus negócios...

...Sempre que alguém tenha consciência de haver cometido um erro, seu primeiro ato deve ser: invocar a Lei do Perdão e pedir sabedoria e força para não cometer o mesmo erro uma segunda vez. Sendo Deus todo Amor, tem uma Paciência Infinita, e não obstante a quantidade de erros cometidos é sempre permitido, uma vez mais, "Levantar e caminhar para o Pai". Tal o amor e a liberdade em que os filhos de Deus têm o privilégio de agir.  

Há unicamente um poderoso, invencível processo de evolução, e este é pela faculdade de gerar conscientemente Amor Divino. Sendo o Amor o Centro  de toda Vida, quanto mais tem lugar em nós e O usamos conscientemente, mais fácil e rapidamente O  liberamos. Essa Poderosa Força Divina permanece sempre como uma força represada, à espera de encontrar uma abertura em nossa consciência através da qual possa projetar-se...

Saint Germain

segunda-feira, 4 de março de 2013

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Amai os vossos inimigos


Assim, por exemplo, sobre o mandamento de responder ao mal com o bem, lemos:

No Hinduísmo: “Mesmo quando fordes ofendidos devereis falar amavelmente, e quando fordes insultados, respondeis com uma benção.”

No Zoroastrismo: “Responde sempre à maldade com a gentileza, e à perversidade com bondade.”

No Judaísmo: “Se aquele que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer, e se tiver sede, dá-lhe água para beber.”

No Budismo: “O homem vence o ódio pelo amor; triunfa sobre o mal por meio do bem; subjuga o ávaro por meio da generosidade e o mentiroso por meio da verdade.”

No Cristianismo: “Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam, orai por aqueles que vos difamam.”

No Islamismo: “Afastai o mal com o bem e, eis!, aquele que te era inimigo converter-se-á em amigo amoroso.”

Na Fé Bahá’í: “Deveis mostrar ternura e amor a todo ser humano, mesmo vossos inimigos, e a todos dar acolhida com sincera amizade, com alegria e benevolência.”

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Ódio e negócios

30.11.2012
Laerte Braga

Estão juntos na barbárie nazi/sionista contra palestinos. O ódio bíblico da presunção de superioridade racial, de missão divina, os "negócios", nos saques e na pirataria contra vidas e riquezas palestinas. Pior. Esse ódio e esses "negócios" se espalham pelo mundo no cinismo que caracteriza os sucessores de Hitler.

 "Vamos levar Gaza de volta à Idade Média". Foi a declaração de um dos ministros do gabinete terrorista de Tel Aviv. Ficou estampada em todos os jornais do mundo. Não havia como esconder. Os vídeos e fotos de corpos de crianças, mulheres, idosos mortos na insanidade fingida, na falsa indignação de quem ocupa terras alheias são universais e se incorporam à História da crueldade em todos os tempos.

 Os ataques de Israel contra Gaza são crime de genocídio e têm o apoio de nações como os Estados Unidos e de sua principal colônia na União Européia, a Grã- Bretanha. O sangue de palestinos corre por todo o mundo despertando a revolta de seres humanos que ainda se mantêm como tal.

 Os corpos estendidos, os olhares aflitos, a dor, a revolta, são da incompreensão de tanto ódio, de tantos "negócios".

O governo terrorista de Israel se apropriou de terras e águas palestinas. No caso da água, uma empresa sionista explora o bem em terras palestinas e cobra o dobro de palestinos. São ladrões contumazes ao longo da história. E, curiosamente, o Alcorão proíbe a cobrança de juros. É uma diferença abissal entre o ódio e os "negócios" e simplicidade de pastores de ovelhas, agricultores expulsos de suas terras, cercados por um muro e atemorizados por batalhões de homens bestas, ou bestas-feras armados até os dentes e sem o menor brilho humano nos olhos.

Em Gaza, os palestinos vivem da produção de flores e frutas, entre outras atividades primárias, mas ricos em sua essência. As flores estão sendo mortas e não estão "vencendo canhões".

 Parar com esse horror? Basta que os chamados grandes queiram fazê-lo. Israel deixou de ser um direito de um povo - a despeito dos protestos de judeus em todo o mundo contra o seu governo - para se transformar naquilo que Einstein, ainda no final da década de 40 e início da década de 50, previa. Criminosos no governo.

 É uma falácia a afirmação de que foguetes do Hamas atingem Jerusalém. São rojões perto do arsenal químico (fósforo branco) e nuclear dos terroristas de Tel- Aviv. Ou de Treblinka, difícil dizer a diferença.

 É inexplicável o silêncio de governos do Egito, da Jordânia, dos países muçulmanos, diante do massacre inaceitável. É um silêncio que soa como punhalada.

Nicolas Sarkozi, quando presidente da França, propôs ao Parlamento de seu país que, em nome da liberdade, proibisse o uso da burca em público. São perto de duas mil mulheres que usavam a burca em público em toda a França. Duas mil mulheres condenadas a permanecer em suas residências, trancafiadas. Há milhões de religiosos que usam hábitos de suas religiões em público, se escondem em fantasias mil, e nenhuma lei para garantir a liberdade, ou "tradições libertárias", como chegou a falar o ex-presidente. 

Uma perfeita análise do preconceito está no livro VIVENDO O FIM DOS TEMPOS, do marxista, Slavoj Zizek, um dos mais conceituados pensadores da atualidade.

A luta palestina é a de todos os oprimidos do mundo.

Desligue a GLOBO e toda a mídia podre de mercado que domina a informação no Brasil. Para servir aos seus patrões, não se importam de sujar as mãos de sangue em nome do lucro e mostrar uma face, só uma face, daquilo que chamam "terrorismo". Escondem o verdadeiro terror.

O das elites políticas e econômicas que, recheadas de dinheiro sionista, se alastram pelo Brasil.

É de Washington Luís a frase "ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil". Ou acabamos com o tratado de livre comércio firmado pelo equilibrista, Luís Inácio Lula da Silva e o governo de Israel, ou o sionismo que chega com o código de barra 7 29 (os três primeiros números) e toma conta, como está tomando, do Brasil.

Não há limites para a crueldade sionista, e o expansionismo é uma realidade.

Está longe, muito longe, da moça Rebeca, salva por Ivanhoé dos templários de Sir Bois de Guilbert, no romance de Walter Scott. Não existe isso mais. O ódio ficou congelado e é despejado em cima de inocentes na Palestina.

É ódio e são "negócios"

A judiação imposta ao povo palestino só encontra paralelo nos campos de concentração do III Reich.

Vivemos o apogeu insano do IV Reich.

Começam a soprar ventos de insatisfação nos EUA. Nem os norte-americanos aguentam mais tanta violência e tanta crueldade.

Bem fez Chávez que, em 2006, percebendo o perigo da suástica transformada em cruz de Davi, expulsou de seu país todo o corpo diplomático israelense da Venezuela. 

Não basta pedir paz. Que paz? Há que ter ser liberdade para a Palestina. O Estado Palestino como decidido pela ONU.

Há que se cumprir as mais de 50 resoluções da ONU que condenam Israel por práticas terroristas, tais como uso de força excessiva (eufemismo para barbárie), armas químicas, biológicas, tortura, estupros, assassinatos seletivos.

Israel nunca quis a paz e, quando a paz se ofereceu, Israel matou seu próprio líder, Itzak Rabin. Atribuíram o crime a um "fanático" judeu. Se sabe hoje que era um agente da MOSSAD abrindo caminho para os terroristas à frente Ariel Sharon.

A sanha bárbara e terrorista de Israel quer terras, quer negócios, quer juros nos seus bancos, usa a bíblia como escudo, no fundo tem a convicção de que são superiores.

Superiores sim, na insanidade.

http://port.pravda.ru/mundo/30-11-2012/34052-israel_odio-0/

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Bispo católico condena programação da TV brasileira


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Escrito por Dom Henrique Soares, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracajú-SE   
Dom, 18 de Novembro de 2012 19:05

A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação. Sem nenhum controle ético por parte da sociedade, os chamados canais abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é, saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.
Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é relativo! Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal… A vida é sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto desimpedido, é vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende! Na telinha tem a Xuxa, a Xuxinha, inocente, com rostinho de anjo, que ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar um filho… Na telinha tem o Gugu, que aprendeu com a Xuxa e também fabricou um bebê… Na telinha tem os debates frívolos do Fantástico, show da vida ilusória… Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar e a desvalorizar a família… Na telinha tem o show de baixaria do Ratinho e do programa vespertino da Bandeirantes, o cinismo cafona da Hebe, a ilusão da Fama… Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos adolescentes grávidas deixando os pais loucos e a o futuro comprometido, jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza e a injustiça social… E a telinha destruindo valores e criando ilusão…
E quando se questiona a qualidade da programação e se pede alguma forma de controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas:
(1) assiste quem quer e quem gosta,
(2) a programação é espelho da vida real,
(3) controlar e informação é antidemocrático e ditatorial…
Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…
Um triste e último exemplo de tudo isso é o atual programa da Globo, o Big Brother (e também aquela outra porcaria, do SBT, chamada Casa dos Artistas…). Observe-se como o Pedro Bial, apresentador global, chama os personagens do programa: “Meus heróis! Meus guerreiros!” – Pobre Brasil! Que tipo de heróis, que guerreiros! E, no entanto, são essas pessoas absolutamente medíocres e vulgares que são indicadas como modelos para os nossos jovens!
Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que chegamos! Uma semana de convivência e a orgia corria solta… Os palavrões são abundantes, o prato nosso de cada dia… A grande preocupação de todos – assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para invocar Jesus… Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada, não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das pessoas… Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua! Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado… Quanta gente deve ter ficado emocionada com os “heróis” do Pedro Bial cantando “Jesus Cristo, eu estou aqui!”
Até quando a televisão vai assim? Até quando os brasileiros ficaremos calados? Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura? Isso mesmo: censura! Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim, orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele programa. Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem! Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida sobre valores sólidos… E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher, selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração, mancha a consciência e deturpa a razão!
Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma realidade muito grave que tem provocado danos seríssimos na sociedade. Quem dera que de um modo ou de outro, estas linha de editorial servissem para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de algumas pessoas diante dos meios de comunicação.