domingo, 27 de fevereiro de 2011

Zeitgeist

Eu já assisti outros Zeitgeist e gostei bastante... Vale a pena perder um pouco de tempo e assistí-lo.

ZEITGEIST é uma expressão alemã que em sua origem significava Espírito Guardião do Século.
No decorrer de várias discussões filosóficas para o que REALMENTE a palavra significa (Sim… Os Alemães discutem o signo e o significado das palavras, de modos a dar mais “força” à elas…), chegaram à conclusão que ZEITGEIST significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo.

Esta imagem do vídeo abaixo está sem legenda, então vá no You Tube e aperte a tecla "CC" e escolha a legenda em português.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Erupção solar ocorreu na segunda-feira, 21/02/10

Clique na imagem no final do texto para assistir um documentário da discovery.

"Bem, eu não sei se o mundo vai ser quase todo destruído após 2012 e entrar em uma nova era, mas a ganância do homem aumentou de tal maneira que está destruindo o nosso planeta. Com certeza a natureza vai acabar com esta 'praga' que é o homem".

A maior erupção solar dos últimos quatro anos, que ocorreu na segunda-feira, já foi sentida na Terra. As partículas emitidas pela estrela causaram uma tempestade geomagnética no campo magnético do nosso planeta e interromperam comunicações de rádio na China e ainda podem danificar satélites e redes de energia. As informações são do site da Fox News.
A labareda registrada no Sol é da classe X, a maior classe de erupção solar. Segundo a Nasa, a agência espacial americana, a primeira onda de radiação, viajando na velocidade da luz, demorou 8 minutos para atingir a Terra.
O fenômeno também causa a ejeção de prótons e elétrons, evento chamado de ejeção de massa coronal. Essas partículas levam mais tempo para chegar ao nosso planeta, o que significa que ainda podemos sentir seu efeito nesta quinta-feira.
Órgãos governamentais emitiram alertas para indústrias sobre os possíveis problemas causados pela erupção do Sol. "Esses alertas são enviados para companhias elétricas, aéreas, de GPS, militares, rotas marítimas, apenas para nomear algumas poucas indústrias que podem ser afetadas pelos impactos de uma labareda solar e sua associação com a ejeção de massa coronal", diz Phil Chamberlin, cientista da Nasa, ao site.
Contudo, se a erupção causa problemas à indústria e às comunicações, ela também é responsável pelo intensificação das auroras, principalmente nas próximas duas noites.
O Sol está intensificando suas atividades após anos de calmaria. Essa mudança já era prevista e faz parte de um ciclo de 11 anos. Os cientistas estimam que o pico das atividades solares, como as erupções, ocorra em 2013.

Clique na imagem abaixo para assistir um documentário da discovery.



domingo, 20 de fevereiro de 2011

A desigualde, que gera delitos, não é ocasional

Fica cada vez mais evidenciado que a desigualdade, social e econômica, está na raiz de muitos males de todas as nações. O Brasil é o sexto país do mundo mais violento, quando se considera o número de homicídios (cf. www.ipcluizflaviogomes.com.br). A criminalidade, quando exagerada (Durkheim), é um desses grandes males que todos nós gostaríamos que fossem extirpados, ou, pelo menos, que fossem eliminados os seus excessos.
Agora que estamos evoluindo a hipótese de que a desigualdade constituiu forte fator na gênese dos delitos (cf. o livro The Spirit Level: Why Greater Equality Makes Societies Stronger – “O nível espiritual: porque uma maior igualdade torna as sociedades mais fortes”, de autoria de dois epidemiologistas britânicos, Richard Wilkinson e Kate Picket, que foi comentado por Nicholas D. Kristof, no jornal O Estado de S. Paulo de 4/1/11, p. A12), convém que ela seja devidamente focada —se é que queremos ir fundo à raiz do problema da criminalidade violenta epidêmica.
Caro leitor: vamos fixar duas premissas para nossa reflexão conjunta: (a) A América Latina é a região mais desigual do planeta e uma das mais violentas do mundo; (b) essa desigualdade não é ocasional, efêmera, passageira; ou seja: ela é estrutural.
A América Latina tem o mais alto índice de desigualdade do mundo, no campo da distribuição de renda[1]. Mas porque essa desigualdade, no nosso entorno cultural, é constante permanente? Há muitas explicações para isso. Uma delas está atrelada à nossa formação cultural segregacionista, escravagista, separatista e discriminatória (cf. Luís Mir, Guerra civil).
Uma outra razão: consiste em continuarmos acreditando que essa brutal desigualdade seja passageira, contingente. Há uma teoria, ideologia, que crê nessa transitoriedade e é precisamente ela que precisa ser contestada, com veemência, tal como vem fazendo o sociólogo Jessé Souza, A invisibilidade da desigualdade brasileira.
De acordo com seus argumentos, as velhas teses da ideologia liberal (tradicional) de que os desiguais, pobres e miseráveis, possuem as mesmas capacidades disposicionais das classes superiores, de que a miséria e o miserável são contingentes ou fortuitos, não estruturais, de que a grande quantidade de marginalizados é puro acaso do destino, que sua situação pode ser revertida facilmente, bastando um programa de assistência do governo, já não podem ser aceitas sem contestação.
Cada dia fica mais evidente que a clássica visão do liberalismo econômico de que a sociedade é composta de pessoas intercambiáveis e fungíveis (homo economicus), com as mesmas disposições de comportamento e mesmas capacidades de disciplina, autocontrole e auto-responsabilidade, não passa de pura ideologia, muito distante da verdade.
Não temos que necessariamente continuar aceitando os velhos clichês conservadores, enquanto o modelo sócio-econômico e cultural brasileiro e latino-americano, para não dizer mundial, fundado na desigualdade e na discriminação étnica e social, prossegue na reprodução das classes marginalizadas, gerando um inóspito estado de mal-estar, de insegurança, de intranqüilidade, de infelicidade e de criminalidade epidêmica.
Enquanto não buscarmos as verdadeiras causas da criminalidade violenta, só nos resta, desgraçadamente, ir colhendo todos os funestos frutos da nossa sangrenta guerra civil de todos contra todos, que parimos no e para o nosso país: 46 mil assassinatos por ano, 37 mil mortes no trânsito, uma mulher agredida a cada 15 segundos, 500 mil presos distribuídos de forma totalmente desigual , 20,6 milhões de pessoas vítimas de furto e de roubo só no ano de 2009 etc.

Luiz Flávio Gomes -www.ultimainstancia.uol.com.br

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cartas para Julieta

Eu e minha esposa assistimos este filme e gostamos muito principalmente pelo senso de família, que hoje em dia quase não tem, e pelas paisagens.

Deixe carregar por uns 30min antes de assistir...

Velhinha Profissional

Para rir um pouco...

Tempo para o exercício da fé

Fé é uma palavra pequena, mas de grande poder.
Não vamos tratá-la no contexto religioso, mas em toda sua amplitude: como a manifestação da convicção que não deixa a menor possibilidade à dúvida.
Nós usamos a palavra o tempo todo, como forma de incentivo e também como âncora, sem nos darmos conta.
Ainda que muitas vezes duvidemos de nossa capacidade de mantê-la, uma pequena chama a recupera.
A caminho de um desafio dizemos: - Eu creio ser o melhor. Vencerei!
Crer, como expressão de “eu acho”, não é fé!
Poderíamos dizer: Acredito que vencerei!
Acreditar, como expressão de “esperar”, não é fé!
Ou quem sabe, eu confio que vencerei!
Confiar, tendo algo ou alguém como “depositário”, não é fé!
E se usarmos a expressão “aposto que vencerei”, ai sim, definitivamente, não é fé, pois estamos arriscando um palpite.
Fé é a firme convicção de que algo é verdade, sem que seja necessária a apresentação de provas. A fé não necessita de argumentos de sustentação.
Quando analisamos situações em que a fé se apresenta e podemos observar de fato seus efeitos, vemos que esta desafia a lógica.
Falar sobre a fé nos bons momentos é fácil, quando enfrentarmos adversidades é que sentiremos se suas raízes estão bem plantadas em nós.
Alguns diriam que a fé depende de cultivo, sem isso ela se perde. Sendo a fé o ponto máximo, o retrocesso apenas não nos mostraria um crente descrente?
Ao nos depararmos com pessoas de fé é difícil imaginá-las nesse exercício, mas somos humanos e frágeis, cheio de dúvidas, sombras e vazios a serem preenchidos.
Vemos com freqüência aqueles que precisam descobrir a fé em constante e necessário questionamento para identificá-la.
Talvez os convictos tenham passado por esse estágio, alguns de forma mais lenta, outros nem tanto.
Seria possível alcançar a fé e perdê-la?
A vida nos dá e tira, nos alegra e entristece, nos oferece e nega sem que, muitas vezes, tenhamos forças para suplantar os obstáculos e alcançar nossos objetivos.
Nesses momentos é necessário parar um pouco e olhar lá dentro, para um pequeno ponto, muitas vezes adormecido, e fazê-lo despertar. Exatamente ali é que reside a fé.
Teriam as pessoas de fé o poder de manter esse ponto constantemente acordado, razão pela qual não as vemos duvidar? Ou quem sabe seu silêncio é a sua dúvida.
Ghandi, conhecedor do homem e da força da fé, dizia: “Meu esforço nunca deve ser o de diminuir a fé do outro, mas torná-lo um melhor seguidor de sua própria fé”. E assim fez. Com sua fé e com suas próprias palavras: “de modo suave sacudiu o mundo”.
O que era a fé para um pensador como Ghandi?
Dizia: “A fé não é algo para se entender, é um estado para se transformar”. Sutil, complexo, então reflitamos!
Anatole France, Nobel de Literatura em 1921, cujas publicações tinham tom céptico, disse: "Não tenho fé, mas quisera tê-la. Considero a fé o bem mais precioso deste mundo." Talvez tivesse e não soubesse. Segui-la não era problema, a questão era vislumbrá-la e entendê-la.
O filósofo espanhol Manuel Garcia Morente traz a fé à luz da reflexão quando afirma: “A fé é o complemento aperfeiçoado da razão."
Rabindranath Tagore, polímata, a mais destacada figura na literatura bengali, Nobel de literatura em 1913, que nutria profunda admiração por Ghandi, ao qual chamava Mahatma, nos presenteia com uma das mais belas definições de fé: "Fé é o pássaro que sente a luz e canta quando a madrugada é ainda escura."
Por todo seu mistério, beleza e força, é importante reservarmos um tempo para o exercício da fé.
Ivan Postigo - Diretor de Gestão Empresarial da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão - ivan@postigoconsultoria.com.br

Mensagem do dia.


Seja qual for a estrada em que te encontres, não marginalizes.
Age e serve.

É bom pensar nisto!

É razoável pensar nisto
A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.

A serenidade não é jardim para os seus dias dourados. É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.

A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis. É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.

A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem. É porta valiosa para que você demonstre boa-vontade, ante os companheiros menos evolvidos.

A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.

A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refugio certo para as ocasiões de tormenta.

O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para os seus dias de luta.

A resistência não é adorno verbalista. É sustento de sua fé.

A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.

Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.

É você mesmo!

Lembre-se de que você mesmo é:
o melhor secretário de sua tarefa,
o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais clara demonstração de seus princípios,
o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos
outros.

Não se esqueça, igualmente, de que:
o maior inimigo de suas realizações mais nobres,
a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa,
a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições
e o destruidor de suas oportunidades de elevação.

— é você mesmo.

* * *

André Luiz

(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Passaporte diplomático

Ouça este depoimento de Lúcia Hipólito da CBN:
Aperte o player:

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Drama e Cristiane F.

Veja estes dois filmes abaixo:

Drama, um filme falando sobre Romeu e Julieta moderno, e abaixo Cristiane F., drogada e prostituída.
Vejam que o período de tempo entre estes dois filme é grande. Passaram aproximadamente 40 anos e as jovens sociedades apresentam características semelhantes.
Traga hoje para o Brasil. Abra a sua janela e veja que na sua rua, a jovem sociedade já está vivendo desta forma.
Até onde vamos parar?
Todo país que aceitaram a promiscuidade, sucumbiram! Será este tipo de conceito é um método de dominação de um povo implantado por outros povos? Eu tenho certeza que sim.
Temos que mudar radicalmente as nossas leis, antes que tudo que conhecemos se torne uma barbárie.


Drama:
Sinopse: Influenciados por um professor e pelo método do teórico francês Antonin Artaud, três estudantes de teatro começam a buscar situações e emoções reais e trazê-las para o palco. A obsessão por se tornarem atores melhores os leva a conhecer seus lados mais obscuros, ultrapassando limites que eles e seus professores não poderiam prever.

Este filme tem que deixar uns 30min carregando antes de assistí-los, pois a resolução é excelente.



Cristiane F.:
Sinopse: Na cidade de Berlin nos anos 70, Christiane (Natja Brunckhorst), uma linda adolescente, mora com sua mãe e sua irmã menor em um típico apartamento da cidade. Ela é fascinada para conhecer a "Sound", uma nova e moderna discoteca. Apesar de menor de idade ela pede a sua amiga para leva-la lá ela conhece Detlev (Thomas Haustein), assim ela se aproxima do terrível mundo das drogas. Primeiro é o álcool, depois a maconha, assim passo a passo ela começa a mergulhar cada vez mais profundamente no submundo do vício e da prostituição colocando-se à beira da morte. Um filme de cenas fortes e muito reais que nos transmite os horrores do mundo do vício entre os jovens.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Imprensa segue a agenda dos EUA

Qualquer cidadão brasileiro que se informe pelos tradicionais meios de comunicação, principalmente a televisão, tem opinião formada, e contrária, naturalmente, a Hugo Chávez, Mahmoud Ahmadinejad e Fidel Castro. Eles fazem parte do eixo do mal que os Estados Unidos difundiram aos quatro cantos, contando com a docilidade da imprensa que lhe serve de porta-voz.

Mas quem governa aqui, a gente pode olhar e formar opinião com mais gabarito. Mais difícil é analisar os governantes e regimes estrangeiros com a pobre cobertura internacional da imprensa brasileira. Os mesmos que conhecem e condenam Chávez e Evo jamais ou pouco tinham ouvido falar de Hosni Mubarak, o ditador egípcio há 30 anos no poder com base num regime brutal e corrupto. Alguns poderiam dizer que o Egito fica mais longe que a Venezuela e a Bolívia e por isso não chega muita informação por aqui. Mas o Irã também está muito distante e todo mundo tem o que dizer sobre Ahmadinejad.

O pouco conhecimento sobre a ditadura de Mubarak se deve ao fato de o Egito não estar na pauta de condenações dos Estados Unidos. Ao contrário, é um aliado confiável, que recebe US$ 1,3 bilhão de ajuda militar norte-americana por ano, quantidade só inferior à destinada a Israel. Os Estados Unidos funcionam assim: aos inimigos, a condenação permanente. Aos aliados, olhos fechados. O Irã é brutal porque condena pessoas ao apedrejamento. A Arábia Saudita, que tem formas semelhantes de condenação, não merece uma linha de condenação.
O pouco conhecimento sobre a ditadura de Mubarak se deve ao fato de o Egito não estar na pauta de condenações dos Estados Unidos. Ao contrário, é um aliado confiável, que recebe US$ 1,3 bilhão de ajuda militar norte-americana por ano, quantidade só inferior à destinada a Israel.

O infeliz nessa história é que a grande imprensa brasileira repete o pensamento do Departamento de Estado. Os noticários estão cheios de matérias sobre Irã, Venezuela e outros “mal vistos” e pouco se sabe do que acontece nos outros cantos do mundo. Quando explode uma revolta como a do Egito, as pessoas têm dificuldade de entender o processo. E a grande imprensa não se esforça muito em informar. Não é dito claramente que Mubarak está há 30 anos no poder com apoio e financiamento dos EUA, pois garante petróleo e gás a Israel e uma certa estabilidade do Estado judeu, além de ser um contraponto aos regimes islâmicos, que causam pânico aos Estados Unidos.

A cobertura é indigente e se perde em atos de vandalismo, como os que atingiram museus do Egito, como se questões colaterais tivessem mais relevância que o fato em si. Estamos testemunhando a história à frente dos nossos olhos. O Egito, assim como a Tunísia, está em convulsão e prestes a originar uma transformação radical em todo o Oriente Médio, e as oportunidades oferecidas aos brasileiros de compreenderem todo o processo é reduzida por uma cobertura sem dimensão histórica e com viés norte-americano.

Na TV Globo, a emissora de maior audiência do país, as informações, inicialmente, eram passadas via correspondentes nos EUA. Ora, a informação que o jornalista tem sobre os acontecimentos lá é a mesma que temos aqui. Ele não tem acesso a fontes primárias e apenas reproduz o que recebe de agências de notícias ou do governo americano. Seria legítimo ouvir o que tem a dizer sobre o que pensa o governo dos EUA e como pretende agir. Mas ter toda a história contada a partir de Washington é o fim da picada.

Entende-se que esse arremedo foi necessário enquanto um correspondente não chegava ao Cairo, mas a prática não foi interrompida mesmo após isso acontecer. A imprensa tradicional ainda tem grande importância no Brasil, embora já não dite mais o comportamento político como no passado. Nessa explosão egípcia, a imprensa como um todo ficou a reboque das redes sociais. Talvez fosse melhor ficar de olho nelas e sua capacidade de fazer história ao invés de reproduzir a cartilha norte-americana e seu discurso alienante.

Retirado do Site: "Direto da Redação

Ajudar os filhos

A bolsa farta na alma vazia de educação é roteiro seguro para a morte dos valores espirituais.

Ajuda o teu filho, enquanto é tempo.
A existência na Terra é a vinha de Jesus, em que nascemos e renascemos.
Quantos olvidam seus filhos, a pretexto de auxílio ao próximo, e acabam por fardos pesados a toda gente!
Quantos se dizem portadores da caridade para o mundo e relegam o lar ao desespero e ao abandono?!
Não convertas o companheirinho inexperiente em ornamento inútil, na galeria da vaidade, nem lhe armes um cárcere no egoísmo, arrebatando-o à realidade, dentro da qual deve marchar em companhia de todos.
Dá-lhe, sempre que possível, a bênção dos recursos acadêmicos; mas, antes disso, abre-lhe os tesouros da alma, para que não se iluda com as fantasias da inteligência quando procura agir sem Deus.
Ensina-lhe a lição do trabalho, preparando-o simultaneamente na arte de ser útil, a fim de que não se transforme em alimária inconsciente.
Os pais são os ourives da beleza interior.
O buril do exemplo e a lâmpada sublime da bondade são os instrumentos de tua obra.
Não imponhas á formação juvenil os ídolos do dinheiro e da força.
A bolsa farta na alma vazia de educação é roteiro seguro para a morte dos valores espirituais. O poder, sem amor, gera fantoches que a verdade destrói no momento preciso.
Garante a infância e a juventude para a vida honrada e pacífica.
Que seria do celeiro se o lavrador não preservasse a semente?
Quem despreza o grelo frágil é indigno do fruto.
Faze de teu filho o melhor amigo, se desejas um continuador para os teus ideais.
Que será de ti se, depois de tua passagem pela vida física, não houver um cântico singelo de agradecimento endereçado ao teu espírito, por parte daqueles aos quais deves amor? Que recolherás na seara da vida, se não plantares o carinho e o respeito, a harmonia e a solidariedade, nem mesmo no canteiro doméstico?
Não reproves a esmo.
A tua segurança de hoje lança raízes na tolerância de teu pai e na doçura das mãos enrugadas e ternas da tua mãe.
Esqueça a cartilha da violência.
Que seria de ti sem a paciência de algum velho amigo ou de algum mestre esquecido, que te ensinaram a caminhar?
O destino é um campo restituindo invariavelmente o que recebe.
Ama teu filho e faze dele o teu confidente e companheiro.
E, quanto puderes com o teu entendimento e com o teu coração, auxilia-o, cada dia, para que não te falte a visão consoladora da noite estrelada na hora do teu repouso e para que te glorifiques, em plena luz, no instante luminoso do despertar.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Uma democracia de mentira

Enquanto sobe o tom da voz rouca nas ruas da Tunísia, do Egito, do Iêmen, da Argélia, do Marrocos e da Jordânia, em Israel, o país considerado pelo senso comum com uma democracia, nestes dias ocorreu a criação de uma comissão especial para investigar as atividades de cidadãos e grupos de esquerda.

No mais puro macarthismo, a extrema direita israelense, estimulada pelo Ministro do Exterior Avigdor Lieberman, uma figura nefasta e fascista, está vomitando ódio não apenas contra os palestinos, mas também contra israelenses de esquerda que, envergonhados, denunciam uma série de violações dos direitos humanos cometidas contra os palestinos. Os extremistas guiados por Lieberman acusam de “financiados por terroristas” os grupos progressistas israelenses que denunciam a ação do Exército nos territórios palestinos.

A mesma extrema direita israelense mais uma vez utilizou-se do Holocausto, lembrado no Dia 27 de janeiro, para aparecer como vítima. De fato são seis milhões de judeus assassinados pelo nazismo na II Guerra, juntamente com outros segmentos como ciganos, eslavos, comunistas, socialistas, homossexuais, seres humanos com problemas mentais etc.

Realmente, o Holocausto ser lembrado por extremistas como Lieberman, Benyamin Netanyahu e outros do gênero, é não apenas uma hipocrisia, como até mesmo ofensivo às próprias vítimas da bestialidade nazifascista do século passado. Exatamente porque, segundo denúncias dos próprios israelenses, estão vestindo a camisa do opressor de ontem, os nazistas.

Quem imaginava que isso pertencia ao passado, engana-se. Lieberman e Netanyahu são exemplos concretos de que o ideário extremista continua vivo. O Ministro do Exterior de Israel, egresso da extinta União Soviética, pregou em várias ocasiões uma solução final contra os palestinos e manifesta claramente ódio aos árabes. .

Quem veste a camisa do racismo não tem condições morais de falar em Holocausto, no caso de Lieberman & Netanyahu, aproveitando o sentimento de repulsa da humanidade pela barbárie da II Guerra Mundial para usá-la em proveito de uma ideologia que prega também o ódio e a exclusão do outro.

Imbuída pelo sentimento de repulsa pelo que o governo Netanyahu continua a fazer com os palestinos, inclusive os residentes no território israelense, considerados pelas autoridades sionistas na prática como cidadãos de segunda classe, a esquerda israelense não se cala, exatamente para mostrar ao mundo que há repúdio interno em relação às atrocidades contra os palestinos.

A resposta foi dada pelo Parlamento, onde a direita tem maioria e, como afirma o jornalista israelense Gideon Levy, do jornal Haaretz, “o que este governo está fazendo ruborizaria até (Joseph) McCarthy”, o senador estadunidense que promoveu uma caça às bruxas nos anos 50.

Como temas desta natureza dificilmente são apresentados nos jornalões e telejornalões, não só do Brasil como pelo mundo afora, é necessário que a opinião pública seja informada do que está acontecendo em Israel e nos territórios palestinos, isso para evitar que o atual governo extremista de Netanyahu &Lieberman e outros do gênero continue levando adiante na prática a eliminação do outro, ou seja, do povo palestino. O jornal Brasil de Fato foi o único por estas bandas a informar a vergonhosa caça às bruxas.

Por sinal, mais dois países da América Latina, o Paraguai e o Peru, acabaram de reconhecer o país Palestina com as fronteiras de 1967, somando-se ao Brasil, Argentina, Uruguai, Equador, Bolívia etc. Os respectivos governos, alguns não de esquerda, não se dobraram as pressões do lobby sionista.

Enquanto isso, depois dos tunisinos terem mandado para o lixo o ditador-ladrão Ben Ali, os egípcios estão dando o claro recado de que não suportam mais Hosny Mubarak e o seu regime corrupto e autoritário, que além de governar o país com mão de ferro há mais de 30 anos é o principal responsável pelo arrocho salarial, pobreza e desemprego, para não falar da subserviência aos Estados Unidos, que banca o governo com uma polpuda mesada de 1,3 bilhões de dólares anuais para se alinhar a Washington.

A voz rouca das ruas no Egito e Tunísia é clara: chega de ditaduras, de submissão ao Fundo Monetário Internacional, que em 2007, juntamente com o Fórum Econômico Mundial para a África, considerava o país do ex-ditador Ben Ali o mais competitivo do continente, mais inclusive do que a África do Sul. E tudo isso com a chancela dos sucessivos governos estadunidenses nos últimos 30 anos.

Embora os povos tenham perdido o medor da violenta repressão há também o perigo dos ditadores abandonarem o cargo, mas o regime continuar o mesmo, havendo apenas uma troca do seis pelo meia dúzia. Daí Mubarak nomear pela primeira vez em 32 anos um vice, o chefe da inteligência, Omar Suleiman. Pode ser até que esteja preparando o terreno para cair fora e deixar em seu lugar alguém que mantenha o mesmo esquema de dominação que levou os jovens a ir para as ruas protestar e pedir o fim do regime chancelado pelo Ocidente.

Quando este artigo estava sendo elaborado veio a informação do Cairo sobre a proibição do canal da Al Jazeera de atuar no Egito. Coisas de uma ditadura. Resta saber se as entidades internacionais que se consideram defensoras da liberdade de imprensa vão protestar. E o que dirão os governos ocidentais?

O Rio virou Haiti

O governador do Estado do Rio, segundo o jornalista Luis Nassif, doou para a Fundação Roberto Marinho 24 milhões de reais do FECAM (Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente), para a contenção de encostas e obras de drenagem. Isso aconteceu em outubro do ano passado. Podem imaginar como isso se reflete na cobertura das Organizações Globo sobre as realizações de Cabral. Mas como ele foi eleito, agora é aguentar as consequências.

Fonte de informações: Pravda.ru

Sai ano entra ano e as tragédias se repetem no período das chuvas de verão. Em 2010 foi Angra dos Reis e Niterói, agora é a região serrana com centenas de vítimas fatais.

Amanhã poderá ser outra área do Estado do Rio ou do País. Mas o pior disso tudo é que se providencias preventivas fossem tomadas poderia se reduzir o número de vítimas. Para isso será necessário mudar o conceito de Defesa Civil.

No Rio de Janeiro e nas cidades serranas a especulação imobiliária tomou conta. Prédios e residências foram erguidos sem obedecer ao mínimo critério de segurança e ocasionaram desequilíbrios ecológicos.

São anos na base de sinal verde à especulação imobiliária. Prefeitos, governadores e parlamentares financiados em suas campanhas por empresas do setor, posteriormente cobravam a fatura, e cobram ainda. Resultado: quebrou-se o gabarito dos prédios em vários bairros das cidades e foram permitidas construções, não poucas luxuosas, em áreas de risco. O Rio e a Região Serrana que o digam.

A mídia de mercado, que durante muito tempo vem sendo contemplada com rica publicidade imobiliária silenciou sobre esses fatos. Os jornalões e telejornalões, no entanto, não pouparam as construções em áreas de risco nas favelas. Como se somente os pobres fossem culpados pelas tragédias de verão. Até editoriais nesse sentido foram escritos, como se os pobres fossem culpados por morarem em condições precárias nas encostas de alguns morros.

Como se tudo isso não bastasse, o Poder Público pouco ou nada tem feito em matéria de prevenção. As fortes chuvas de agora, mais fortes ainda do que as habituais, estavam previstas há pelo menos três meses, segundo especialistas do setor. E o que foi feito de concreto para minorar as consequências a não ser promessas e mais promessas não cumpridas?

Em países sujeitos a fenômenos naturais de graves consequências os efeitos são minorados porque o Poder Público prepara a população com antecedência. Um dos exemplos é Cuba, uma ilha caribenha, pobre, sujeita anualmente a ciclones e furacões com efeitos perversos. Lá, o Estado oferece alternativas à população e quase não há vítimas fatais. Para se ter uma ideia, 16 furacões, entre 1998 e 2008 provocaram prejuízos materiais de 20,5 bilhões de dólares, o que corresponde a metade do PIB da ilha.

Enquanto isso, nestas bandas, o governador Sergio Cabral estava de férias na Europa, repetindo o ano passado quando demorou a aparecer em Angra dos Reis, pois se encontrava recolhido em sua mansão em local próximo da tragédia. Teve de antecipar a volta porque a Presidenta Dilma decidiu ir pessoalmente à região serrana. Ele agora culpou "governos populistas" instalados nos anos 80 por permitirem construções em áreas de risco em locais pobres da cidade, mas calou a boca em relação à especulação imobiliária. Será por quê?

Cabral como governador deveria saber que muitas residências construídas em áreas de risco bem antes dos anos 80 também foram atingidas pelas chuvas na região serrana. E os pobres que constroem seus barracos em áreas de risco não o fazem porque querem, mas porque precisam. Culpá-los por isso é coisa da elite, da qual faz parte Sergio Cabral.

Outra coisa, se a população brasileira hoje é 85% urbana e 50 anos atrás a proporção era 85% rural, de que forma aconteceu esse deslocamento? Os governos promoveram reformas agrária e urbana? Cuidaram da ocupação do solo e ordenaram as cidades?

Há exatamente um ano acontecia o terremoto do Haiti, tragédia que mobilizou o mundo com promessas de ajuda humanitária e verbas para reerguer Porto Príncipe. E o que está acontecendo neste momento? As imagens mostram que praticamente nada foi feito, dando a impressão que o terremoto foi ontem. Há até corpos ainda debaixo dos escombros, segundo informações da capital do Haiti.

Menos de 20%, dos US$5,6 bilhões prometidos pela comunidade internacional, foram entregues. Da quantia que chegou, a maior parte foi usada para pagar dívidas. Cerca de um milhão de haitianos vivem em acampamentos improvisados, em condições de higiene precárias e ainda pior: em Porto Príncipe, centenas de milhares de seres humanos estão sendo obrigados pelos proprietários dos terrenos onde construíram suas tendas a sair dos locais. Como não têm para onde ir, apelam às autoridades no sentido de evitar as expulsões. O governo não os atende.

O mundo, com raras e honrosas exceções, prefere mandar efetivos para as "forças de paz" das Nações Unidas controlarem a situação no Haiti do que médicos para atender aos necessitados. Uma das honrosas exceções ficou por conta dos médicos cubanos, presentes no Haiti, aliás, bem antes do terremoto, com uma equipe que atendeu em duas semanas 9.857 pessoas vítimas de cólera e sem a ocorrência de nenhuma morte.

Por aqui, quando ocorrem as tragédias, também promessas e mais promessas são feitas. E quais os resultados? Perguntem às comunidades atingidas. No Rio, a Prefeitura pretende apenas aproveitar a ocasião e remover favelas que não estão em áreas de risco, tendo em vista os mega eventos de 2014 (Copa do Mundo) e 2016 (Olimpíadas). E tudo isso com o beneplácito dos jornalões e telejornalões com pautas preconceituosas e manipuladoras contra os segmentos pobres da população.

Por estas e várias outras, como disse o insuspeito Caetano Veloso, o Haiti é aqui.

Em tempo: O governador do Estado do Rio, segundo o jornalista Luis Nassif, doou para a Fundação Roberto Marinho 24 milhões de reais do FECAM (Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente), para a contenção de encostas e obras de drenagem. Isso aconteceu em outubro do ano passado. Podem imaginar como isso se reflete na cobertura das Organizações Globo sobre as realizações de Cabral. Mas como ele foi eleito, agora é aguentar as consequências.

por Mário Augusto Jakobskind

http://www.diretodaredacao.com/noticia/o-rio-virou-haiti

Os sete pecados capitais responsáveis pela decadência social:


► riqueza sem trabalho;
► prazeres sem escrúpulos;
► conhecimento sem sabedoria;
► comércio sem moral;
► política sem idealismo;
► religião sem sacrifício
► e ciência sem humanismo.


Mahatma Gandhi, 1869-1948