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Uma vez um colega de
serviço disse-me: “Discriminar é só de fora de nossa casa, na
nossa é diferente!”.
“Bichona louca” é
o filho do vizinho, o nosso precisa de tratamento ou é somente um
“pobre” homoxesual. Maconheiro é o filho do “fulano” e tem
que levar quinze anos de cadeia, o nosso, é um pobre coitado que
precisa de tratamento, e defenderemos até o fim.
Sempre neste blog, falo
sobre amor, fraternidade, Deus... Maneiro tomar conceitos bonitos
quando o problema não é com a gente.
Vamos ao problema.
Minha esposa morou no Japão dez anos. Nos primeiros anos ia ter uma
filha, que falaceu no útero. No Japão, geralmente, os mortos são
cremados. Guardou esta “urna” (onde são depositados a cinza) por
quase oito anos, e quando veio para o Brasil, trouxe-a a.
Aqui, comprou uma cova
no cemitério. Fez de alvenaria de tamanho normal e colocou a urna.
Estamos juntos a dez
anos. Em todos os anos visitou a filha falecida. Acendia uma vela e
rezava pela alma dela.
Mudou a administração
do cemitério. O tal administrador, que é um “malandro”, reparou
que existiam covas em mau estado, rachadas, e abandonadas. O
malandro, para ganhar um “dinheirinho”, está vendendo as covas,
a qual suposta que não tem mais dono ou escritura. Aquele que não
souber e não ter o documento estão “ferrados”, pois o mesmo,
removerá os corpos e colocará em “sei lá qual lugar”.
Vejo a tristeza que
cobre o olhar da minha esposa. Perdeu noite de sono. Chorou. Foi até
o local e falou com o tal “a figura – o administrador”. Para
exigir os seus direitos, disse que conhecia o Prefeito, que na
verdade conhece, e falou que tinha toda a documentação. O
administrador “suou frio” e deu a maior atenção. Disse que a
cova foi intocada e que ela não precisa se preocupar.
A tranquilidade da
minha mulher só será refeita depois que ver a urna.
Veja que problema esta
pessoa está fazendo só para ganhar um “qualquer”.
Precisamos mudar este
conceito de malandragem no nosso país, e dar valor a vida e até aos
mortos.
Este administrador não
conhece Deus e seus ensinamentos e provavelmente sofrerá algum dano,
não de mim e nem da minha esposa, mais com certeza achara alguém de
“cabeça-quente”
“Aquilo que o homem
semear, isto vai colher”.
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