![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDueeijqw4mv5ebA7XjkBz1gplw4kWGucbgMeIUr10x2A6Bod5OERbaTvIuHAphjHJyIxPCk3xugrehbtD9d-azlWFtTDzYShMAH-ZKjdnwK_eD9L4Weq2kfXJB7ktX6FUSIO0TXmT1_o/s320/Self-Portrait2005,40x32.jpg)
O juiz Daniel Vianna Vargas, da Vara Criminal de Magé, decidiu levar a júri popular o vereador Genivaldo Ferreira Nogueira, o Batata. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato do também vereador Alexandre Augusto Pereira Alcântara, morto a tiros em 16 de janeiro de 2002, após emboscada na Estrada Rio-Magé. A vítima estava num carro, acompanhada de sua mãe, Edilia Rodrigues Pereira de Alcântara, e do motorista Arnaldo de Souza Santos, que também foram mortos.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime teria sido praticado por vingança política (motivo torpe), porque à época dos fatos Batata era presidente da Câmara de Vereadores de Magé e adversário político de Alexandre. Diz ainda o MP que era de conhecimento de todos que a vítima possuía como ideal realizar uma reforma administrativa na Câmara a fim de reduzir os poderes concentrados nas mãos do presidente. A vítima estava, ainda, elaborando um dossiê relatando diversas irregularidades ocorridas na administração do acusado.
O triplo homicídio, de acordo com a acusação, foi cometido mediante recurso que tornou impossível a defesa das vítimas, pois os executores perseguiram o veículo, efetuando diversos disparos, causando morte súbita de todos, sem que tivessem tido a oportunidade de sair de dentro do carro, conforme comprova o laudo de exame de local. A mãe do vereador Alexandre e seu motorista foram assassinados para assegurar a impunidade do crime.
O juiz decidiu que Batata poderá recorrer em liberdade, uma vez que existe decisão superior neste sentido. O julgamento do vereador ainda não tem data prevista para ser realizado.
Processo 2003.029.001873-6
Nenhum comentário:
Postar um comentário