quarta-feira, 27 de julho de 2011

O futuro de uma nação está em cada um de nós, não na juventude.

“O político honesto se preocupa com a próxima geração. O político ordinário se preocupa com a próxima eleição”.

Por este princípio podemos fazer o julgamento da política brasileira e do valor dos nossos “manipuladores“ do povo. Esta, a política, visa a arte de ludibriar, comprar votos, seja por doações materiais ou por seduções.

O ponto grave deste tipo de política, dos falsos salvadores da pátria, está no fato de proverem a corrupção dos costumes, e com eles, a derrapada da infância e da juventude, que se expressa na próxima geração, próxima geração que os “dignitários da pátria” dizem proteger protegendo o futuro.

Esta grande preocupação das disputas eleitorais, sem importar discutir as teses e filosofias da política, se aprimoram na arte e a ciência de ludibriar a sociedade, com a grande preocupação de mostrar “índices econômicos”, sem evidencia, em termos de humanidade, o resultado destes índices.
Diz o provérbio árabe, em sentido figurado, que o ser humano está com sua vida completa quando cria um filho, planta uma árvore e escreve um livro.

Vamos nos ater ao último dos itens: Não é somente escrever um livro materialmente. Se o livro deve servir como lição e aprendizado, cada um de nós é um livro. Livro que, pelo nosso comportamento, palavras, ação, estamos ensinando aos que nos rodeiam e observam nossos comportamentos.

Nós, escolas do mundo, estamos ensinando o bem ou o mal, o bom ou o péssimo, a verdade ou a mentira. Quando não nos atemos a estes fatos estamos sendo inconscientes e inconseqüentes diabólicos, donde o aprendizado da sociedade e da próxima geração ficam comprometidos.

O futuro de uma nação está em cada um de nós, não na juventude.

Nossas atitudes, as nossas construções ou destruições são o futuro.

Somos os suportes e os modelos. Como suportes sadios, conservamos o futuro grandioso, no alicerce da honestidade, fé nas instituições e na palavra dada.

Não construiremos apenas prédios ou estradas, que são construídos com dinheiro dos impostos. Desonesto é fazer publicidade como se tivessem dado de presente ao povo algumas realizações materiais, vangloriando-se pelo feito, numa promoção para serem perpetuado nos cargos das mordomias.

A desesperança, o modelo antidemocrático vem de longe. A revolução de 1964 instalada a pretexto de evitar o regime marxista, se apossando do governo, acovardou duas gerações, confundiu a mentalização da ordem democrática e devolveu o comando do governo federal, sem ter dado uma estrutura jurídica e legal firme para um destino ideal.

Finalizando, o governo do sociólogo, parlamentarista renegado, que, segundo todos os noticiários foi o criador do mensalão para aprovar uma re - eleição com o único intuito de se perpetuar vaidosamente num cargo presidencial, vender patrimônios nacionais, quando deveria ter feito este esforço para estabelecer o seu ideal parlamentarista.

A atitude de F.H.C. criou este governo que agora temos e que tem a gana e a gula da perpetuação, a qualquer custo, provocando com seu comportamento a corrupção da juventude que não vê futuro, acreditando que a sagacidade, a mentira, a burla, são a nobreza.

Fahed Daher
Médico - Apucarana
Sociedade Brasileira de Médicos Escritores

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