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Hoje o sol perde, por ano, menos de um trilionésimo de sua massa, daqui a sete bilhões de anos ele começará a pulsar, seu diâmetro crescerá milhões de quilômetros e ele engolirá Mercúrio.
O sol brilha porque tem massa demais, os átomos de hidrogênio do seu núcleo não suportam o peso sobre eles e se fundem, causando ininterruptas reações nucleares. A cada segundo, são queimados 700 milhões de toneladas de hidrogênio, liberando 386 milhões de megawatts de energia como calor, luz visível e outras radiações.
Conforme o brilho do sol aumenta, o vento solar terá de lançar mais e mais energia e matéria de estrela morta espaço a fora, o que reduzirá a massa do astro, juntamente com a força gravitacional, causando o deslocamento de outros planetas para mais longe, de acordo com Walter Maciel, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo.
Como o sol estará muito distante dos outros planetas, o astro tentará reacender a chama em seu interior, tendo que se expandir e contrair quatro vezes.
A morte do sol terá três fases:
1ª Fase: ”Gigante Vermelho”
O astro passará então a fase “Gigante Vermelho”, na qual perde rapidamente suas camadas exteriores, pois depois de queimar todo hidrogênio (substância mais abundante no Universo) em seu interior, o astro terá de inchar e se diluir, usando outro combustível, o Hélio, para continuar vivendo, ganhando uma cor avermelhada.
2ª Fase: Anã Branca
Mas, uma hora o hélio também irá acabar, fazendo com que o sol passe pela segunda fase, pois a estrela, conduzida pela gravidade, implodirá sobre si mesma tornando-a uma “Anã Branca”, com metade da massa atual espremida numa esfera com diâmetro 17 vezes menos que hoje e sem forças para liberar energia.
3ª Fase: Anã Negra
O sistema solar será encoberto por uma nebulosa nuvem de poeira e gases resultantes do desgaste estelar e os planetas, enfrentarão o frio e a escuridão. A fase “Anã Negra” será o ponto final de evolução de uma estrela de baixa massa sem companheira, longe de todos planetas, após ter passado a fase anã branca e ter esfriado, não sendo mais luminosa.
O que um dia foram os oceanos terá se transformado em vastas planícies. E os antigos continentes terão se tornado planaltos. É que, por aquele tempo, o Sol terá aumentado em 40% o seu brilho, secando de vez o planeta e varrendo a atmosfera para o espaço.
Leia o texto na íntegra no site da Super Interessante: http://super.abril.com.br/superarquivo/1997/conteudo_115980.shtml
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