sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Para se proteger das energias negativas (observar atitudes)

Todos nós sabemos, as energias negativas são uma das preocupações do ser humano. Procurar fugir delas é complicado. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta. Mas podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências. Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.

1. NÃO TEMER NINGUÉM

Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo.Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém, significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé. O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.

2. NÃO SINTA CULPA

Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido. Sustente as suas vitórias sempre!

3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA

Nem sempre adoptar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação. Lembre-se sempre do
exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido. Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas? Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.

4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO

A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão". A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma ideia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo. Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos. 'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós. Auto-obsequiar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros. Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo a sua força pessoal e abrem as portas para toda as pessoas dominadoras e energias de baixo nível. A força interior é nossa maior defesa.

5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS

As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros. Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam. Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal. Energias incompatíveis não se misturam.

6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS

As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'. Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos negativos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas. Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida. O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível. Se é Reikiano use e abuse com (respeito) de todos os simbolos de protecção que tiver acesso, faça-os em sua casa, trabalho, carro. Enfim, use e sinta essa força em si.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Resposta Brilhante

Millôr Fernandes lançou um desafio através de uma pergunta:

- Qual a diferença entre Político e Ladrão ?

Chamou muita atenção a resposta enviada por um leitor :

- Caro Millôr, após longa pesquisa cheguei a esta conclusão:

A diferença entre o político e o ladrão é que um eu escolho, o

outro me escolhe. Estou certo ?

Fábio Viltrakis, Santos-SP.

Eis a réplica do Millôr:

- Puxa, Viltrakis, você é um gênio... Foi o único que conseguiu

achar uma diferença !

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Aposentadoria de anistiado concedida à Lula é regular

Concessão obedeceu às exigências impostas pela Constituição Federal

O benefício previdenciário concedido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como aposentado anistiado, foi considerado legal pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF).

Representação formulada ao MPF noticiou irregularidade quanto a concessão da aposentadoria, uma vez que Lula jamais havia sido encarcerado por conta do regime militar.

Baseado nas informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Ministério do Trabalho e do Ministério da Justiça, o procurador da República no Distrito Federal, Peterson de Paula Pereira, verificou que o presidente Lula foi considerado anistiado político em razão da cassação de seus direitos sindicais, ocorrido em abril de 1980, e por ter sido destituído do cargo de presidente dos Sindicatos dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo – SP, por ato de exceção.

Comissão Especial de Anistia, do Ministério da Justiça, deferiu, de forma unânime, a anistia ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 20 de abril de 1993, foi publicado, no Diário Oficial da União, ato do então ministro do Trabalho, declarando Luiz Inácio Lula da Silva como anistiado político. Com base na concessão de anistia, deu-se entrada no pedido de aposentadoria excepcional de anistiado, pela via administrativa, o qual foi deferido com data retroativa a 5 de outubro de 1988.

Sendo assim, a concessão da aposentadoria, segundo estes requisitos, cumpriu o que determina a Constituição de 1988, que concede anistia aos que, no período de 18 de setembro de 1946 até a data da promulgação da Constituição, foram atingidos, em decorrência de motivação exclusivamente política, por atos de exceção, institucionais ou complementares, asseguradas as promoções, na inatividade, ao cargo, emprego, posto ou graduação a que teriam direito se estivessem em serviço ativo.

Acesse aqui a íntegra da promoção de arquivamento da investigação.




BUNKER HUMANO PARA UM CANALHA

Os homens e as mulheres éticos e honestos deveriam ter a coragem e a ousadia dos canalhas. Somente com essa ousadia, mas fundamentada na moralidade, poderíamos construir um país digno e justo, e não mais deixá-lo ser controlado pela bandidagem que atua dentro e fora do poder público.

Os milhares de contratações feitas pelo Poder Executivo durante o desgoverno petista transformaram um contingente de servidores em lacaios do Retirante Pinóquio transformando o poder público em um verdadeiro bunker humano para proteger os interesses do mais corrupto e prevaricador poder público de nossa história.

Para piorar nosso humor escutamos um patife de um deputado declarar que o crescimento da máquina pública visa aumentar sua eficiência. Somente para uma sociedade ESTÚPIDA que um canalha como esse tem a coragem de dizer essa estupidez e ficar rigorosamente impune.

Durante o desgoverno do PT a única aceleração do crescimento relevante que tivemos foi a do número de funcionários servindo às gangs dos quarentas que assumiram o controle do poder público.

Isso acabou acontecendo mesmo com a atitude de um Procurador Geral da República que teve a iniciativa de denunciar os patifes da corrupção e da prevaricação. Somente não teve a coragem e a ousadia de denunciar o chefe de todos – apesar de todas as evidências dos seus crimes – permitindo que o relativismo corporativista sórdido que tomou conta do Poder Judiciário acabasse deixando todos livres, leves e soltos para continuarem suas manobras ilícitas, seja na busca do enriquecimento absolutamente desonesto ou na continuada formação de lobbies para garantir a execução do projeto de poder perpétuo do petismo.

O desgoverno mais imoral de nossa história não tem o menor pudor de gastar o dinheiro do contribuinte com ações que lhe garantam o apoio popular necessário para permitir a imposição do continuísmo petista nas eleições de 2010, desta vez através de uma terrorista acusada de assassinatos por cumplicidade ou de roubos de bancos ou de cofres particulares.
Está sendo vergonhoso o aparelhamento do poder público em uma afronta a qualquer conceito de responsabilidade fiscal.

No entanto a segurança pública, a saúde pública, a educação e o saneamento apresentam fortes características de um irresponsável e inconsequente abandono do desgoverno petista.

Em contrapartida dinheiro para gastar o desgoverno petista tem: para bancar a bandidagem do MST; para financiar os milhares de organizações não governamentais que se multiplicam por todo o país com o evidente objetivo de controlar a sociedade; para pagar os maiores salários do mundo em termos de poder público para os podres poderes da República; ficar viajando para todo o país fazendo uma campanha eleitoral ilegal nas barbas de uma Justiça Eleitoral omissa e covarde; para subornar os esclarecidos patifes; para bancar competições esportivas absurdamente caras; para bancar os cartões de crédito corporativo do poder executivo; para gastar bilhões em propaganda do mais sórdido desgoverno de nossa história; para pagar pensões vitalícias e indenizações milionárias para centenas de traidores do nosso país; para emprestar milhões de dólares para países governados por ditadores; fazer “doações” para milhões de pobres de outros países bancando a formação de lobbies internacionais, para pagar altos salários para a PF e transformá-la em força de segurança do comunismo petista; e muito mais.
E os outros (?), policiais civis e militares, professores públicos, aposentados que passaram a vida trabalhando para ganhar uma miséria e ainda induzidos a contingenciar sua renda com compras parceladas a perder de vista para promover um consumo irresponsável permitindo taxas de crescimento ilusórias feitas com base no endividamento no longo prazo da sociedade para motivar o consumo supérfluo ou desnecessário. Enquanto isso um patife que ganha mais de quatro mil reais de aposentadoria – uma de suas muitas rendas - somente porque passou dois dias na prisão como se fosse hóspede de um hotel VIP, é um dos primeiros a receber sua restituição e permite que um canalha cúmplice de sua súcia tente ordenar o não pagamento as restituições de milhões de brasileiros por falta de caixa! PATIIIIIIIIIIIIIIFES!
No momento em que escrevo mais esse protesto, dois policiais civis morreram carbonizados em uma queda de um helicóptero da polícia civil. Pobres de suas famílias que serão rapidamente esquecidas por essa canalha de políticos imundos que tomam conta do nosso país.

Este é o Rio de Janeiro, uma das cidades mais perigosas do mundo futura sede de competições esportivas bilionárias pagas com o dinheiro dos otários e imbecis dos contribuintes. A deterioração do nosso Estado é o fruto do descaso, da desonestidade, da imoralidade e da incompetência de sucessivos desgovernos, sendo o último, amigo do peito do Retirante Pinóquio.

O país vive uma guerra civil suja quase não mais disfarçada, resultado de décadas de descaso com a educação, com a saúde e com a segurança pública, mas principalmente, com o desvio trilionário do dinheiro dos contribuintes para os bolsos dessa gente sórdida que se elege para ROUBAREM DESCARADAMENTE os contribuintes.
Este é o principal saldo dessa grotesca fraude chamada de abertura democrática que acabou sendo um investimento para o enriquecimento ilícito de milhões de canalhas da corrupção e da prevaricação.

Os homens e as mulheres éticos e honestos deveriam ter a coragem e a ousadia dos canalhas. Somente com essa ousadia, mas fundamentada na moralidade e no respeito às leis, poderíamos construir um país digno e justo, e não mais deixá-lo ser controlado pela bandidagem que atua dentro e fora do poder público.

ACORDA SOCIEDADE ESTÚPIDA! AMANHÃ SERÃO SEUS FILHOS E SUAS FAMÍLIAS ASSASSINADAS PELOS BANDIDOS, OU PELO PODER PÚBLICO MAIS CALHORDA DE NOSSA HISTÓRIA, QUE DIFERE APENAS DOS BANDIDOS COMUNS PELA ROUPA QUE VESTEM. MELHOR DIZENDO, SÃO MUITO PIORES, POIS TEM DIPLOMAS, EDUCAÇÃO, CULTURA, CONFORTO MATERIAL, MAS VIVEM DA PRÁTICA DO ILÍCITO OU DA CUMPLICIDADE COM OS CANALHAS DA CORRUPÇÃO E DO CORPORATIVISMO MAIS SÓRDIDO. SÃO OS PATIFES ESCLARECIDOS!

Geraldo Almendra
glaf@terra.com.br

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Antenas no interior do corpo humano vão monitorar saúde continuamente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/10/2009

Antenas no interior do corpo humano vão monitorar saúde continuamente
Câmara usada para testar as antenas que serão utilizadas no interior do corpo humano, equipando dispositivos que farão o monitoramento contínuo da saúde.[Imagem: NPL]

Implantes inteligentes

Num futuro próximo, dispositivos médicos implantados no corpo humano - marcapassos, por exemplo - usarão as tecnologias de radiofrequência - ou comunicações sem fios - para aprimorar o atendimento aos pacientes e o acompanhamento de sua saúde.

Um sistema bidirecional de comunicação sem fios, de baixa potência, ligando o dispositivo implantado a um sistema de monitoramento remoto, poderá fornecer dados do paciente em tempo real, permitindo que os médicos ajustem o tratamento imediatamente, caso seja necessário, ou acionem o serviço de emergência antes mesmo que o paciente perceba que algo está acontecendo.

Os implantes também poderão enviar os dados para o médico durante a noite, quando o paciente está dormindo, seja pelo telefone ou pela Internet, alimentando os bancos de dados e a atualizando a sua ficha médica de forma automática.

Antenas implantáveis no corpo humano

Embora haja desafios e aprimoramentos a fazer para viabilizar toda esta tecnologia, nenhuma dessas visões sequer começará a funcionar aquilo que pode parecer a parte mais simples de todo o aparato: as antenas.

É por isto que os pesquisadores estão priorizando o desenvolvimento dessas microantenas que serão utilizadas nesses equipamentos de monitoramento da saúde em tempo integral.

Essas antenas precisam ser pequenas, leves e terem alto desempenho. Mas também precisam ser de baixa potência, dirigir um mínimo de radiação para o usuário e serem totalmente incorporadas nos implantes. Elas também precisam ser fabricadas com materiais biocompatíveis, mas com boa condutividade elétrica.

Antenas onidirecionais

E tudo isto precisa ser testado. O desafio é que testar antenas elétricas muito pequenas não é algo simples - elas induzem correntes de modo comum (assimétricas) sobre os cabos coaxiais usados para medir seu desempenho, distorcendo os resultados. Com isto, os engenheiros nunca sabem se têm a antena com o melhor equilíbrio possível de todas as características exigidas.

Felizmente, o problema acaba de ser solucionado por pesquisadores do Laboratório Nacional de Física da Inglaterra, que descobriram como avaliar as pequenas antenas elétricas sem interferir com o seu funcionamento.

Ligando as antenas onidirecionais a uma fibra óptica, em vez de a um cabo coaxial, os pesquisadores foram capazes de remover os efeitos das reflexões do cabo e, mais importante, eliminar a corrente de modo comum que interferia nas medições.

Tecnologias implantáveis miniaturizadas

A descoberta foi utilizada para desenvolver uma antena RFID, de baixa potência, incorporada em um sistema de três camadas, projetado para replicar a estrutura da pele, da gordura e dos músculos do corpo humano.

"Esta descoberta poderá ajudar no desenvolvimento da próxima geração de tecnologias implantáveis miniaturizadas, projetadas para salvar ainda mais vidas [do que os implantes atuais]," comentou o professor Martin Alexander, responsável pela descoberta da nova forma de aferição das "antenas corporais."

sábado, 17 de outubro de 2009

Capitalismo ou Socialismo?

Existem pelo menos dois tipos de capitalismos e dois tipos de socialismos sendo utilizados em todo o mundo. Os dois tipos de capitalismos mais utilizados são o Capitalismo Pagão e o Capitalismo Protestante. Os dois tipos de socialismos mais utilizados são o Socialismo ateu (mais conhecido como “científico”) e o Socialismo Católico (mais conhecido como “utópico”). Estas divisões não são muito comentadas no meio acadêmico por razões mais ou menos diplomáticas e anti-religiosas. Mas, na prática, tais divisões existem e fazem muita diferença.

Em termos práticos, o Capitalismo Pagão é utilizado há muito tempo pelos povos que não têm muito compromisso com o princípio de justiça e respeito ao próximo. Já o Capitalismo Protestante, utilizado principalmente pelos países do Primeiro Mundo, nasceu logo após a Reforma Cristã Protestante e, segundo Max Weber, do livro A ética protestante e o “espírito” do Capitalismo, teria surgido com a doutrina calvinista. O Brasil, que não adotou o modelo protestante, continua praticando o Capitalismo Pagão (selvagem): juros altos, salários baixos e preços abusivos.

Nos países de maioria cristã protestante o capitalismo utilizado é o de juros baixos, salários altos e preços justos. Lá, (Estados Unidos, Suécia, Escócia, Finlândia, Noruega, Dinamarca, Inglaterra etc.) o modelo de capitalismo protestante é chamado apenas de Capitalismo. Na verdade, praticamente tudo o que fazem é, em geral, nos moldes protestantes. Talvez, por isso, o povo brasileiro tenha dificuldades para entender a diferença entre o nosso Capitalismo e o Capitalismo do Primeiro Mundo (o protestante).

O Socialismo ateu (“científico”, na linguagem dos marxistas), ficou famoso ao ser adotado pela antiga União Soviética, Cuba, Vietnam, Albânia, Coréia do norte tornando-se, no entanto, mais conhecido como Comunismo. Já o Socialismo Católico (“utópico” na linguagem dos marxistas), é parcialmente utilizado por países europeus de maioria católica (França, Itália, Espanha etc.).

O Capitalismo e o Socialismo, ou a Direita e a Esquerda, ou ainda o Liberalismo e o Comunismo referem-se a conceitos opostos. Mas, numa análise mais detalhada constatamos que podemos, também, considerá-los complementares. Apesar das grandes diferenças os dois lados são representativos e têm suas respectivas finalidades dentro de uma organização social. O Capitalismo1 (associado à direita e ao liberalismo) é inspirado na justiça rígida e na razão enfatizando a recompensa segundo o merecimento individual. Já o Socialismo (associado à esquerda e ao comunismo) é inspirado nas necessidades comuns e no sentimentalismo enfatizando a igualdade independentemente do merecimento individual. Por isso, é natural que existam defensores do conceito socialista e defensores do conceito capitalista numa mesma sociedade.

Sabendo-se que o Capitalismo baseia-se no desejo de liberdade e de justiça (de forma rigorosa e racional), e o Socialismo baseia-se no desejo de igualdade e fraternidade (de forma mais ou menos inclusiva), então não é difícil entender o porquê, de tanto o Capitalismo quanto o Socialismo terem o seu devido lugar numa mesma organização social. O fato de um ser Direita e o outro Esquerda em nada atrapalha desde que fiquem nos seus respectivos lugares. O ideal, na verdade, é dosar o efeito de justiça que está contido no Capitalismo Protestante com o efeito de amor ao próximo que está contido no Socialismo Católico.

A maioria dos brasileiros ainda não sabe, mas o principal motivo que levou o mundo cristão (“mundo ocidental”) a repudiar as nações comunistas foi o fato de proibirem o cristianismo e imporem o ateísmo. As escolas públicas brasileiras, influenciadas pela crendice marxista, não esclarecem esses assuntos aos seus alunos. A própria imprensa nunca teve coragem de dizer ao povo em geral que a guerra fria, entre Estados Unidos e União Soviética era, na verdade, uma guerra fria entre os princípios cristãos e os princípios ateus de origem marxistas. Hoje, já existe liberdade pessoal, social e religiosa na antiga Rússia. O Cristianismo já retornou à nação (principalmente o ortodoxo)2 apesar de parte do povo ainda ser ateísta, (conseqüência da rígida imposição praticada no regime passado).

Se nós, brasileiros, tomarmos como referência os ensinamentos bíblicos, tal como fizeram os principais países desenvolvidos, concluiremos que o princípio de justiça deve vir em primeiro lugar e só depois deve vir o amor envolvendo e preservando a justiça. Portanto, o Capitalismo Protestante, que é baseado na “justiça rígida",3 deve ser a parte estrutural de uma sociedade; deve ser o sustentáculo principal tal qual o esqueleto humano que é propositadamente rígido para dar firmeza e sustentação ao nosso corpo. Já o Socialismo deve ser parte externa, o acabamento "sensível",4 a parte social que envolve a estrutura tal qual a carne, no corpo humano, que é bem mais maleável e igualmente importante na composição do conjunto.

Analise o exemplo a seguir para entender a interação, necessária, entre capitalismo e socialismo: Imagine um prédio em construção, a estrutura de concreto é a parte mais rígida. De fato, ela não é muito simpática, mas é a parte que sustenta o prédio de pé por longos e longos anos. É a estrutura que garante a solidez e a firmeza para que o prédio não caia e nem se desmonte. Já o reboco, com azulejos, mármores, vidros, janelas, ornamentos etc., que envolvem a estrutura (equivalendo ao socialismo), são igualmente importantes porque dão o adequado acabamento tornando o prédio simpático, confortável e acolhedor.

Portanto, se queremos paz e prosperidade, precisamos considerar o Capitalismo Protestante como estrutura econômica e o Socialismo Católico como acabamento social na hora de formular soluções para o Brasil.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ética na Política?

Antonio Ozaí

Da sagrada ingenuidade dos céticos ao realismo maquiavélico

Até que ponto a política é compatível com a ética? A política pode ser eficiente se incorporar a ética? Não seria puro moralismo exigir que a política considere os valores éticos?

Quando se trata da relação entre ética e política não há respostas fáceis. Há mesmo quem considere que esta é uma falsa questão, em outras palavras, que ética e política são como a água e o vinho: não se misturam. Quem pensa assim, adota uma postura que nega qualquer vínculo da política com a moral: os fins justificam os meios.

O ‘realismo político’, ou seja, a busca de resultados a qualquer preço, subtrai os atos políticos à qualquer avaliação moral, entendendo esta como restrita à vida privada, dissociando o indivíduo do coletivo.

Esta concepção sobre a relação ética e política desconsidera que a moral também é um fator social e como tal não pode se restringir ao santuário da consciência dos indivíduos. Em outras palavras, embora a moral se manifeste pelo comportamento do indivíduo, ela expressa uma exigência da sociedade (um exemplo disso é a adoção dos diversos "códigos de ética"). Ou seja, não leva em conta que a política nega ou afirma certa moral e que, em última instância, a política também é avaliada pelo comportamento e entendimento moral das pessoas. Aliás, se a política almeja legitimidade não pode, entre outros fatores, dispensar o consenso dos cidadãos — o que pressupõe o apelo à moral.

Há também os que, ingenuamente ou não, adotam critérios moralizantes para julgar os atos políticos. Por conseguinte, condicionam a política à pureza abstrata reservada ao ‘sagrado’ espaço da consciência individual. Estes imaginam poder realizar a política apenas pelos meios puros.

O moralismo abstrato concentra a atenção na esfera da vida privada, do indivíduo. Portanto, aprisiona a política à moral intimista e subjetiva deste. Ao centrar a atenção na esfera individual, o moralista julga o governante tão-somente por suas virtudes e vícios, enfatizando suas esperanças na transformação moral dos indivíduos.

Ao agir assim reduz um problema de teor social e coletivo a um problema individual. No limite, chega à conclusão de que as questões sociais podem ser solucionadas se convencermos os indivíduos isoladamente a contribuírem, por exemplo, dividindo sua riqueza como os desafortunados.

O resultado é catastrófico: o moralista angustia-se porque a política não se enquadra nos seus valores morais individuais e termina por renunciar à própria ação política. Dessa forma, contribui objetivamente para que prevaleça outra política.

De um lado o ‘realismo político’; de outro, o moralismo absoluto. Nem tanto mar, nem tanto terra. A política e a moral, embora expressem esferas de ação e de comportamento humano específicas e distintas, são igualmente importantes para a ação humana no sentido da transformação social.

Política e moral são formas de comportamento que não se identificam (a primeira enfatiza o coletivo; a segunda o indivíduo). Nem a política pode absorver a moral, nem esta pode ser reduzida à política. Embora sejam esferas diferentes, há a necessidade de uma relação mútua que não anule as características particulares de cada uma. Portanto, nem a renúncia à política em nome da moral; nem a exclusão absoluta da política.

Mas, ainda fica a pergunta inicial: é possível a ética na política? Para uma resposta mais abrangente é preciso analisar as diferenças entre ética e moral (conceitos que usamos de forma indistinta).

Ética e moral

Em nosso cotidiano enfrentamos problemas morais e éticos. Por exemplo: devo cumprir a promessa que fiz ao meu amigo, embora venha a perceber que fazê-lo me causará prejuízos? Sempre devo dizer a verdade ou há ocasiões em que a mentira não apenas se faz necessária como será benéfica ao meu interlocutor? Devo persistir numa ação que moralmente é valorada como boa, mas cujas conseqüências práticas são extremamente prejudicais a outrem? Se cumpro ordens posso ser julgado do ponto de vista moral? Se meu amigo colabora com o inimigo devo denunciá-lo?

A questão ética é, portanto, uma questão prática que extrapola a política — no sentido restrito da política institucional. É interessante como se exige ética na política e, muitas vezes, no âmbito da vida privada, procedemos de forma anti-ética. Aliás, determinados casos políticos onde se alardeia a exigência da ética, nada tem a ver com esta: são, em suma, meros casos de polícia.

Esta relação direta com a realidade dos indivíduos contribui para o entendimento comum que assemelha ética à moral e toma uma pela outra. Um bom exemplo desta confusão conceitual está na expressão já consolidada no vocabulário as diversas profissões: os códigos de ética. Na verdade são normas, regras procedimentos, que configuram, digamos, um código de moral. Observemos que mesmos os partidos políticos têm os seus códigos de ética!

Ética tem origem no grego ethos, que significa modo de ser. A palavra moral vem do latim mos ou mores, ou seja, costume ou costumes. A primeira é uma ciência sobre o comportamento moral dos homens em sociedade e está relacionada à Filosofia, isto é, pergunta-se sobre a fundamentação última das questões. Sua função é a mesma de qualquer teoria: explicar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade, elaborando os conceitos correspondentes. A segunda, como define o filósofo VÁZQUEZ (1992), expressa "um conjunto de normas, aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual dos homens".

O campo da ética é diferente da moral: enquanto tal não lhe cabe formular juízos valorativos, mas sim explicar as razões e proporcionar a reflexão. A moral pressupõe regras de ação e imperativos materializados em realidades históricas concretas. A moral antecede à própria ética, é normativa e se manifesta concretamente nas diferentes sociedades enquanto resposta às suas necessidades. Sua função consiste precisamente me regulamentar as relações entre os indivíduos e entre estes e a comunidade, contribuindo para a estabilidade da ordem social.

A moral não é natural. Pelo contrário, resulta da ação do homem enquanto ser social, histórico e prático. Como fato histórico, a moral corresponde aos diversos estágios da evolução da humanidade. A ética acompanha este desenvolvimento sem se reduzir à moral. No entanto, ambas se confundem porque a ética parte de situações concretas, isto é, dos fatos e consequentemente da existência da moral.

Explicitado as relações e diferenças entre ética e moral, retomemos o fio da meada: é possível a ética na política? Se seguirmos o itinerário da política, dos gregos à modernidade, verificaremos que não há resposta simples nem única. De um lado, a exigência da ética enquanto componente da política expressa o desejo da sua moralização. Como a moral é essencialmente uma forma de comportamento relacionada com a consciência individual, seus critérios chocam-se com a esfera da política enquanto atividade coletiva. A política pressupõe ainda confrontos e conflitos entre interesses de grupos opostos e antagônicos, o que potencializa ainda mais o choque com os imperativos morais do indivíduo.

Na política não é apenas o interesse individual que está em jogo, mas também os interesses de grupos e coletivos expressados pela ações dos indivíduos. É verdade que muitas vezes aquilo que aparece como algo pertinente à coletividade, de fato mascara o interesse pessoal e carreirista do político que pede seu voto e que faz o discurso do bem comum.

Mas, mesmo este político está preso aos interesses dos grupos que financiam sua eleição e, de certa forma, precisa mediatizar seu interesse egoísta com aquele do grupo social do qual faz parte ou do qual depende financeiramente para dar vôos políticos mais altos. Além do mais, nem que se resuma à mera retórica, ele necessita aparentar ser o que não é: um defensor dos anseios coletivos, do bem-estar social da coletividade .

Por outro lado, a moralização da política recoloca uma antiga problemática: a relação entre o público e o privado. Foram os gregos na antigüidade que inventaram o espaço da política enquanto expressão da vontade coletiva, isto é, enquanto esfera da ação humana que submete a vontade arbitrária e privada do poder pessoal do governante às instituições públicas. Dessa forma, cunharam a distinção entre a autoridade pública — expressão do coletivo — e autoridade privada — identificada com o déspota, o chefe de família. A condição da política é justamente a ausência do despotismo.

Os fins justificam os meios?

Com Maquiavel a política atinge a maioridade e é concebida enquanto esfera autônoma da vida social. A política deixa de ser pensada a partir da ética e da religião. Neste sentido, Maquiavel representa uma dupla ruptura: com os clássicos da antiguidade greco-romana e com os valores cristãos medievais. A política deixa de ser pensada apenas no contexto da filosofia e se constitui enquanto um campo de estudo independente, com regras e dinâmica livres de considerações privadas, morais, filosóficas ou religiosas

Em Maquiavel, a política identifica-se com o espaço do poder, enquanto atividade que na qual se assenta a existência coletiva e que tem prioridade sobre as demais esferas da vida humana. A política funde-se com a realidade objetiva, com os problemas concretos das relações entre os homens: deixa de ser prescritiva — em torno de uma abstração moral e ideal — e passa a ser vista como uma técnica, com leis próprias, atinente ao cotidiano dos indivíduos.

Para Maquiavel a política deve se preocupar com as coisas como são, em toda sua crueza, e não com as coisas como deveriam ser, com todo o moralismo que lhe é subjacente. Ao libertar a política da moral religiosa, Maquiavel explicitou seu caráter terreno e transformou-a em algo passível de ser assimilado pelos comuns dos mortais.

Isto teve um preço. Não por acaso seu nome virou adjetivo de coisa má. Maquiavelismo virou sinônimo de uma prática política desprovida de moral e de boa fé, um procedimento astucioso e velhaco. De fato, o florentino nada mais fez do que demonstrar a hipocrisia da moral da sua época, isto é, mostrar como, por trás de uma moralidade que justificava a dominação dos senhores feudais e da senhora feudal, a Igreja Católica, a política era cruel e friamente praticada através de meios nada cristãos: traições, assassinatos, guerras etc.

A política explicitada e descrita em sua obra com dezenas de exemplos retirados da história mais se assemelha ao inferno dantesco do que ao paraíso prometido aos pobres camponeses, desde é claro, que eles se conformassem com a exploração e a situação de miséria em que viviam. Ontem como hoje a recompensa ao conformismo está no pós-morte, no além.

Maquiavel não introduziu as práticas amorais na política. A despeito de toda a moralidade, o ‘maquiavelismo’ que lhe imputam já se fazia presente antes dele escrever sua obra mais polêmica: O Príncipe.** Quem ler este livro sem levar em consideração e estudar minuciosamente o contexto histórico no qual ele escreveu, não aprenderá nem fará justiça ao seu autor.

Com Maquiavel cai por terra a falácia da política enquanto busca da justiça, do bem comum etc. A fraseologia cristã-medieval fundada na moral religiosa mascara o fundamento da política e do Estado: a manutenção do poder político em torno das classes dirigentes em cada época histórica. Conquistar e manter o poder: eis em síntese a finalidade essencial da política. É neste sentido que Maquiavel cunha sua famosa e mais polêmica frase: "Os fins justificam os meios."

Muito já foi dito e escrito sobre esta assertiva. E ela permanece atual. Em primeiro lugar, é difícil não reconhecer que há uma relação entre fins e meios. Como diria um revolucionário russo: "É preciso semear um grão de trigo se se quiser obter uma espiga de trigo".

Há uma relação dialética entre fins e meios, no sentido de que há uma interdependência entre ambos. O problema é o que a afirmação maquiaveliana encerra em si: o que se pode e o que não se pode fazer para atingir determinado fim? Se o fim é justo, todos os meios justificam-se?

Esta questão não pode ser satisfatoriamente respondida sem equacionarmos outra que se coloca a priori: o que justifica o fim? Ora, a realidade social na qual vivemos está longe de assemelhar-se ao paraíso ou à harmonia positivista da ordem e progresso. A ordem se mantém a ferro e fogo, isto é, a partir da ocultação ideológica das relações e mecanismos de exploração e pelo uso do aparato repressivo estatal, sempre que se faz necessário.

Por outro lado, este século, se pensarmos filosoficamente e não apenas do ponto de vista tecnológico, enterrou a ilusão positivista — mas também iluminista e a leitura evolucionista marxista — de que a humanidade marcharia sempre numa direção progressista. Duas guerras mundiais, o nazismo, o fascismo, o stalinismo, as ditaduras de esquerda e de direita etc., negam qualquer idéia no sentido de uma evolução linear positiva

Mesmo de um ponto de vista essencialmente capitalista, o progresso é um fracasso pois que toda a riqueza produzida com o desenvolvimento tecnológico está concentrada cada vez mais em mãos de poucos, aumentando o fosso entre ricos e pobres — e não precisa ser marxista para verificar que a miséria aumenta no mundo, que a desigualdade cresce e que as mazelas sociais atingem até mesmo os países mais poderosos.

Assim, a questão dos fins está relacionada à questão política-social. Porém, se entendemos a política enquanto conflitos de interesses entre grupos e classes sociais, a justificação dos fins diz respeito às opções que fazemos quanto ao projeto político. Evidentemente adotar uma ou outra opção justificará este ou aquele fim. Numa sociedade onde impera a desigualdade e as relações de dominação e exploração entre as classes e grupos sociais, os fins não são universais, como também não o é a moral.

Justificado o fim pelo projeto social que assumimos, podemos então discutir se os fins justificam os meios. Há uma tradição, que começa com o próprio Maquiavel, que responde afirmativamente (quanto a este é preciso esclarecer que ele se refere ao Estado e não aos procedimentos morais individuais). Se pensarmos na ação política concreta seria ingenuidade, própria de um moralismo abstrato desligado de contextos históricos concretos, imaginarmos que tanto a direita quanto a esquerda não justificou os meios utilizados pelo fim perseguido.

Esta análise nos coloca diante de problemas concretos. Partindo do pressuposto que os fins buscados são diferentes, pode a direita e a esquerda utilizar dos mesmos meios? Quem luta pela liberdade pode usar recursos ditatoriais, repressivos? Quem respeita a vida humana pode adotar procedimentos de tortura assassinatos etc., em nome do objetivo político? O que diferencia uma ditadura de esquerda de outra de direita? O terrorista que luta pela liberdade de seu país justifica os meios que utiliza e que, invariavelmente, vitima inocentes?

Os fins justificam os meios, é verdade. Mas apenas na medida em que estes meios não entram em contradição com os fins almejados. Quer dizer, nem tudo é permitido! Só é aceitável aquilo que contribui para que se atinja o fim e que não represente a negação deste. Toda a experiência do ‘socialismo real’ expressa a comprovação histórica de que não basta proclamar certos fins — por mais justos que sejam — é preciso encontrar os meios adequados.

Não se constrói uma nova sociedade utilizando-se os mesmos recursos predominantes na velha estrutura social. Os marinheiros de Kronstadt, os camponeses da Ucrânia e os trabalhadores oprimidos por um Estado e um partido que governou ditatorialmente em seu nome que o digam. Neste caso, os fins já são outros e muito diferentes dos enunciados. Dialeticamente, os meios também mudaram e justificam-se pelos fins ora em pauta. Maquiavel tinha razão…

Bibliografia

ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo: Ática; Brasília: Editora da UnB, 1990.

BOBBIO, Norberto. Política. In: BOBBIO, N. et al. Dicionário de Política. Brasília, Editora da Unb, 1992, vol. 2, pp. 954-962)

MACHIAVELLI, Niccolò. O Príncipe (Comentado por Napoleão Bonaparte). São Paulo, Hemus, 1977.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánches. Ética. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1992.

WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo, Cultrix, 1993.

Ilustração: Amigo da Onça, criação imortal de Péricles, desenhos publicados na revista O Cruzeiro e que fez enorme sucesso nas décadas de 40, 50 e 60.
Veja mais

Antonio Ozaí da Silva é Docente na Universidade Estadual de Maringá e autor de História das Tendências no Brasil. É editor do Espaço Acadêmico

Artigo publicado na NovaE originalmente em 2002. O real é atual. Credibilidade não envelhece.

1999-2009 - NovaE - 10 anos - Porque história é para ser contada.

Fonte: NovaE - http://www.novae.inf.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Canalhas e bandidos não se importam com a opinião pública

Essa corja de corruptos capitaneada pelo ex-baderneiro de porta de fábrica, o lula, maior farsante da história do Brasil, respaldada pela ignorância de grande parte da população que, anestesiada pelo bolsismo, se contenta com migalhas e não se interessa pelo tenebroso mar-de lama que assola as instituições brasileiras, em todos os níveis de poderes.” (poeta Alamir Longo)
*
Somente uma sociedade covarde, e em avançado estado de decomposição moral, pode não sair às ruas e exigir, de uma forma ou de outra, a destituição de um Congresso que se transformou em um covil de canalhas e bandidos, cujos componentes – autoridades constituídas pelos votos dos que são tratados como idiotas e imbecis – estão dando demonstrações de absoluta falta de respeito a quem paga seus salários e mordomias, e sem qualquer receio de transitarem no espaço público, pois já se convenceram que somos todos idiotas, imbecis e frouxos, incapazes de insultar de forma justa os canalhas, quanto mais cobrir-lhes de bordoadas, que é o que fazem diariamente por merecer.
*
O que esses patifes esquecem é que a origem principal das revoluções sangrentas é a perda dos limites do desrespeito dos canalhas da corrupção ao tratarem os cidadãos, sistematicamente, como idiotas, imbecis e palhaços. Um dia a casa cai... E depois que o asfalto for ocupado não tem mais volta...
*
Estamos assistindo o “estado da arte” da canalhice das “autoridades constituídas” que apesar de tudo devem ser respeitados conforme alguns que já chegaram ao fundo do poço da idiotice e da covardia.
*
Uma sociedade do nada: é nisso que estamos nos transformando com a ajuda de um Poder Judiciário, um Poder de Polícia e uma Promotoria Pública que se apresentam incapazes para por fim aos descalabros dos sistemáticos desrespeitos que são cometidos diariamente contra os cidadãos que pagam impostos para sustentar esse covil de bandidos chamado de poder público.
*
“Não temo a opinião pública”, diz um senador ao arquivar processos que deram entrada no “Conselho de Ética”, representante do novo Brasil que o petismo está construindo. Enquanto isso no Ceará um túnel está sendo preparado para evitar contatos dos eleitores com seus representantes; se a moda pegar, teremos em Brasília, em breve, um sistema de transporte subterrâneo altamente sofisticado e seguro somente para a canalha dos políticos ficarem longe dos seus desafetos eleitores.
*

O que falam sobre isso as comunidades dos patifes esclarecidos de uma sociedade amestrada pelo suborno, pela corrupção, pela prevaricação e pelo assistencialismo sórdido? - Nada! O silêncio da pandemia da covardia e da cumplicidade com a perversão da sociedade pelo petismo toma conta do país.
*
Aproveito para enviar uma mensagem ao presidente do Clube Militar que não existe grosseria nem falta de respeito com a figura do presidente nos meus escritos, pois tudo o que escrevo reflete rigorosamente o comportamento público desse desqualificado devidamente publicado pela mídia seja amestrada ou não. Nada tem sido retratado sem um fato documentado e de conhecimento público e o direito do juízo de valor sempre será nosso.
*
Falta de respeito é dos canalhas e bandidos que não se importam com a opinião pública nos atos e nas palavras, e que nos fazem de imbecis, idiotas, palhaços do circo do Retirante Pinóquio todos os dias. *
*
Não é um título ou um cargo que impõe respeito a alguém. São suas atitudes, honradez, honestidade e dignidade, qualidades que não fazem absolutamente parte da escala de valores desse desqualificado etílico com fotos publicadas na Internet que nos envergonham perante o mundo.
*
Como cidadão e patriota lamento profundamente que os protestos das Forças Armadas se situem na conveniência da Reserva, enquanto a Ativa admite – com seu silêncio cúmplice e com suas atitudes ou falta de atitudes – continuar subordinando-se a quem desrespeita a Constituição e aplica de forma descarada os princípios do leninismo na sua luta pelo poder perpétuo; a quem estabeleceu no país o maior mercado do mundo de compra de votos para fabricar uma falsa democracia, a quem não para de subornar os menos favorecidos ou ignorantes através do assistencialismo mais grotesco de nossa história; a quem comanda o mundo e o submundo do poder público pelos instrumentos do corporativismo, do suborno disfarçado, da prostituição da política e da prevaricação como normas de conduta.
*
Não tenho o dever nem a obrigação de respeitar os canalhas e bandidos que tomaram o poder público de assalto. Não tenho dever nem obrigação de respeitar um deficiente físico que não ouve, não sabe e não vê somente aquilo que não lhe interessa associar à sua cumplicidade. Respeito se consegue com atitudes e não com a transformação de canalhas em autoridades constituídas por qualquer medida ou meio que seja.
*
Tenho sim o dever cívico e patriota de não me acovardar diante desses meliantes que já deveriam ter sido presos e estarem cumprindo pena se tivéssemos um Poder Judiciário, um Poder de Polícia e uma Promotoria Pública dignos desse nome na finalização dos seus atos, e não apenas no circo do prende de depois solta, do arquivamento de processos nas gavetas dos togados, da postergação dos julgamentos por todos os instrumentos de fraudes na aplicação dos códigos legais. Onde estão os componentes das ”gangs dos quarentas” e seu chefe? Livres, leves e soltos rindo de nossa palermice.
*
Quem vai preso ou é eliminado no nosso país é empresário que não reza na cartilha da corrupção dos donos do poder, ou são as vítimas das atrocidades morais praticadas nas relações públicas e privadas pelos patifes esclarecidos, condutores da maior fraude política de nossa história, a abertura democrática, que colocou os ovos da serpente para germinarem o petismo, movimento meliante e sórdido que está transformando o Brasil em um modelo do neocomunismo mais sujo que se pode imaginar.
*
Enquanto o poder público oferece aos seus representantes das cúpulas da corrupção, do corporativismo sórdido e da prevaricação, e a todos os seus cúmplices, as maiores benesses do mundo civilizado, o resto da sociedade trabalha mais de cinco meses por ano para ter direito apenas ao assistencialismo calhorda, a morrer nas filas e nos corredores e quartos imundos de um sistema de saúde falido, a ter um subemprego e um salário de fome, a correr diariamente o risco de sair de suas casas e não voltar mais para a companhia de suas famílias, a não ter condições de saneamento digno, e a não ter mais um processo educacional e cultural que liberte a sociedade das malhas da dependência de um poder público bandoleiro, o verdadeiro corruptor das relações públicas e privadas.
*
O negócio agora no país é fazer concurso público ou ser apadrinhado da política prostituída-assistencialista comandada pelo petismo. Corra! Mas se preocupe, pois no poder público tem lugar para qualquer um que despreze a moralidade, a ética, a honra, a dignidade, a honestidade, o patriotismo e a vergonha na cara; ou, simplesmente, seja um covarde omisso ou incapaz de dizer não para seus corrupto-superiores.
*
Geraldo Almendra 08/agosto/2009

Gânsteres da Política

"A Comissão Pastoral da Terra condena a divulgação das imagens dos sem-terra derrubando o laranjal e acha natural o MST depredar a fazenda da Cutrale porque as terras, em litígio judicial, seriam públicas (coluna de Dora Kramer).” A Igreja de 1964 era apenas uma farsa.

O aceite da sociedade para que um advogado que foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil de 2003 a 2005, durante a gestão do então ministro José Dirceu – denunciado pelo Procurador Geral da República – e que, também, advogou para o PT em campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (1998, 2002 e 2006), entre nos quadros do STF, é mais uma prova da desestruturação moral que afunda cada vez mais o país no mar de lama do petismo criado no submundo comuno-sindical durante uma hedionda canalhice da política chamada de ABERTURA DEMOCRÁTICA.

O que transcende qualquer exercício de lógica política – não estamos nos referenciando à lógica política da prostituição do petismo que descambou o país na ladeira da degradação moral das relações públicas e privadas – é o fato de que a estruturação do STF como uma base do fortalecimento do projeto de poder perpétuo do petismo não encontrar resistência nas camadas mais esclarecidas da sociedade, que têm um papel ativo nas relações sociais de definição dos limites das fronteiras meliantes do poder político bandoleiro.

Como essa gente sabe - pelos relatos da história dos regimes autoritários que já fizeram milhões de vítimas jogadas nas covas coletivas - o estrago que fará ao nosso país um regime petista associado com outras ditaduras da América Latina - todas estruturadas com base no decálogo de Lênin e inspiradas no modelo cubano de sociedade - demorará décadas para ser revertido; temos, então, duas alternativas para definir o que está acontecendo.

A primeira é que todos enlouqueceram em permitir que os instrumentos do poder civil, militar e das milícias dos sem-terra fiquem à mercê das ordens do mais sórdido político de nossa história. Esta alternativa deve ser descartada obviamente. O Brasil não virou um hospício – ainda.

A segunda é que o suborno como uma poderosa ferramenta que manipula o medo da queda dos telhados de cristal sobre as cabeças dos canalhas dos meliantes que transformaram nosso país em um prostíbulo da corrupção, da prevaricação e do corporativismo mais bandoleiro, nas mãos do petismo, se mostrou um terrível sucesso de abafamento das consciências críticas dos esclarecidos canalhas, agora cúmplices do PT.

Como é possível que uma candidata acusada documentalmente – ficha corrida divulgada na internet – de terrorista, ladra de cofres, cúmplice ou mentora de assassinatos, possa junto com o Retirante Pinóquio assumir o poder presidencial em 2010, tendo seu atual “chefe” como vice, preparando uma nova troca em 2014? - INOCENTES, ESTÚPIDOS OU CÚMPLICES, OS PATIFES ESCLARECIDOS?

A campanha presidencial antecipada é absolutamente descarada com todo o poder público bandoleiro envolvido – nas barbas dos togados que perderam a vergonha na cara e rasgaram seus diplomas da Ciência do Direito – e com a ajuda de um profissional responsável pela campanha do presidente Obama assim como com a cumplicidade de todos das “gangs dos quarentas” que estão à porta do poder público novamente, depois de terem seus crimes perdoados pelo STF conforme as artimanhas jurídicas que evitam que qualquer bandido da política seja condenado, desde que seja cúmplice do corporativismo sórdido do petismo.

“... Em reunião com prefeitos, Lula disse que obras suspeitas de irregularidades, não devem ser paralisadas. Claro, pelo bem da campanha eleitoral de 2010. Que se dane se o dinheiro público estiver sendo roubado... Quanto mais passa o tempo cada vez mais me convenço que este Luiz Inácio é um salafrário, ou pelo menos age como se fosse... (Adriana Vandoni)”

Adriana, você tem ainda dúvidas? Eu não tenho nenhuma.

Nosso país foi transformado, depois do Regime Militar, em uma Casa de Tolerância da política prostituída onde a orgia ideológica buscando o enriquecimento ilícito, a corrupção, a prevaricação, e o corporativismo sórdido não têm limites, pois o importante é o jogo do poder apodrecido praticado pelas oligarquias dos canalhas que, embora morrendo aos poucos, estão deixando seus herdeiros políticos consumando e continuando seus atos calhordas, que sistematicamente impedem realmente que o Brasil encontre o caminho de uma sociedade justa e igualitária.

Minhas esperanças de que os homens e as mulheres de bem, civis e militares, se unissem para libertar o país desses patifes se esvai lentamente.

Este fato não me impedirá de continuar escrevendo, até que me matem, pois sei que, no futuro, os filhos e as famílias dos canalhas gângsteres da política irão saborear o nojo da biografia de seus progenitores na direção da cova coletiva que os esperam, isso se não se transformarem em seus iguais.

Lula, Sarney, Renan, Mercadante, Collor, Mantega, Haddad, Bernardo, Dilma, Franklin, Dirceu, e centenas de subprodutos fétidos da FRAUDE DA ABERTURA DEMOCRÁTICA operada no pântano fétido do submundo do comuno sindicalismo: o que essa gente torpe fez e está fazendo em prol da construção de uma sociedade justa e igualitária?

NADA, ABSOLUTAMENTE NADA. Suas realizações foram e continuam sendo a de contribuir para que se construísse uma sociedade controlada por oligarquias políticas absolutamente isentas de compromissos morais ou éticos nas relações públicas e privadas.

Essa gente torpe continua apenas assentando as bases de um país tomado pelo comuno-sindicalismo de resultados que já fez do poder público um COVIL DE BANDIDOS: CÍNICOS, PATIFES, LEVIANOS E HIPÓCRITAS.

Dos esclarecidos patifes subornados pelo jogo monetário de poder do petismo nada mais se pode esperar: acadêmicos, estudantes comandados pela UNE, comunidade de artistas, jornalistas marrons, feitores de milhares de organizações não governamentais a serviço do PT, reitores de universidades, e grandes e médios empresários. As exceções se perdem na força da maioria calhorda que apóia o petismo bandoleiro.

Contudo, nada mais me envergonha do que a postura das Forças Armadas divididas entre as lideranças militares de oficiais obedientes à estrutura mafiosa do poder público, e oficiais cúmplices da degradação moral do país. Na minha ingenuidade patriótica um oficial das Forças Armadas não deveria ter um preço para rasgar a bandeira do seu país. Tem medalhado não somente rasgando como cuspindo em cima, talvez transportando muitos dólares em suas cuecas.

Uma das exceções:

“Portanto, estamos diante de uma Revolução comuno - socialista em curso. O movimento é como um terrível tsunami que promete soterrar as nações verdadeiramente democráticas. É inegável que uma ação coordenada e avassaladora está em curso, estabelecendo - se, mediante a subversão e a cooptação, o desequilíbrio e o enfraquecimento dos poderes. Aos poucos, através de lavagem cerebral, de medidas “politicamente corretas”, paulatina e inexoravelmente, restringem liberdades e aumentam os mecanismos de controle, com os quais poderão oprimir opositores e reprimir contestações. Flagrantemente, vivemos sob a síndrome das esquerdas, inúmeras, mas todas com um objetivo comum. Eventuais desencontros de percurso entre elas, não mascaram seu propósito único.” (Gen. Bda Ref Valmir Fonseca Azevedo Pereira)

Infelizmente os discursos e as ações para salvar nosso país do holocausto comunista não saem mais das gargantas nem das palavras dos oficiais da ativa.

Geraldo Almendra

“Nós, Oficiais do Exército, ficamos extremamente envergonhados ao saber que colegas nossos, que deveriam estar comprometidos com a formação do caráter dos atuais Cadetes e futuros Oficiais do nosso Exército, vêm a público convidar Sarney como homenageado de honra.
Quem lhes deu autoridade para ignorar todos os crimes contra a honra e a dignidade cometidos por este político vendilhão da Pátria?”

Ao oficial da reserva autor dessa declaração digo: - vergonha sem ação prática para a destituição desses canalhas do poder público se transforma em covarde omissão. Somente palavras de revolta não resgatarão a honra e a dignidade das Forças Armadas. É preciso voltar à condição de homens fardados de patriotismo não de subordinado às “gangues dos quarentas”.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Para quem gosta de uma boa música, ouça Mariah Carey, Emotions:

http://www.youtube.com/watch?v=qPKsQD1Lsk4


Veja outro vídeo que tem a mesma música remixada, o qual eu gosto bastante:

http://www.youtube.com/watch?v=XZa2bWHVZzM&feature=related

Assim caminha a humanidade...

Clique na imagem para vê-la melhor...

Assim foi o começo do homo sapiens na história:




















Outra ilustração:















Mas na minha visão:











Concorda?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O "Segredo" Dos Campeões
por Luana Zapelini

Questionou-se muito sobre o polêmico “segredo”, mas pouco se sabe como ele realmente funciona e porque só algumas pessoas o entendem e o aplicam.
Percebi que muitos dos grandes atletas e verdadeiros campeões utilizam a lei da atração inconscientemente em suas vidas e principalmente no período das competições.

Eles confiam no seu potencial e acreditam que realmente irão vencer, já sentem o gostinho da vitória antecipadamente.

Conseguem manter-se focados nos seus objetivos, tendo sempre pensamentos positivos de vitória e sucesso.

Todo pensamento produz onda, produz energia. Todo pensamento sobre o qual depositamos sentimento, tende a se concretizar em algum lugar no tempo/espaço.

Buda ensinou: Tudo aquilo que somos é o resultado do que pensamos. O grande imperador e filósofo da Roma antiga Marco Aurélio, escreveu: A nossa vida é o fruto dos nossos pensamentos. Dezoito séculos mais tarde, William James, eminente psicólogo e filósofo, reafirmava: A convicção (pensamento crente) cria o fato real.
O que você grava na mente subconsciente está programado para se tornar realidade física. O pensamento dá a ordem e o subconsciente cumpre.

Nossa vida é o espelho de nossos pensamentos dominantes. Todos nós temos o poder de pensar e de criar intencionalmente a nossa vida com o poder da mente, ou seja do pensamento. Uma forma de dominar a mente é aprender a acalmá-la, através do controle dos pensamentos, prestando muita atenção em tudo que pensamos.

Não basta apenas pensar positivo, mas sentir e acreditar com convicção naquilo que você deseja, e especialmente acreditar em si mesmo.

Grandes campeões acreditam em si mesmo e na sua capacidade, não se deixam abater pelas derrotas, pois sabem que a vida tem seus altos e baixos, e se um dia se perde no outro se ganha!!!!!

Definir-se como vencedor, atrai sucesso e dar importância aos obstáculos é viver criando derrotas.
Então o que você está esperando...faça como os grandes campeões, aplique este maravilhoso segredo na sua vida e observe os resultados...

Boa sorte e sucesso!!!!

Luana Zapelini
Graduada em Naturologia Aplicada pela Unisul
Pós- graduada em Parapsicologia e Ciências mentais pelo Instituto de Parapsicologia, Joinville
E-mail: luanazap@yahoo.com.br
Ela também atende na Clínica Valens
Ave, Olimpíada
por Paulo Sant´Ana

Ave César, os que vão morrer te saúdam

Só festeja Olimpíada em 2016 no Rio de Janeiro quem nunca visitou as enfermarias do Hospital Conceição, como eu visitei, onde não existe à noite cirurgião cardíaco, mas existem pacientes cardíacos à espera, todas as noites, de cirurgiões cardíacos. Ou melhor, pacientes à espera da morte.

***

Só comemora com estrépito a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016 quem nunca visitou recentemente o atual ou ex-hospital penitenciário do Presídio Central, onde vegetavam ou ainda vegetam 95% dos pacientes de aids, doença que eles adquiriram dentro dos muros da prisão.

***

Só exulta com a Olimpíada no Brasil quem não conhece as ruas mais trágicas da pobreza no território de Porto Alegre, onde começam a se prostituir as meninas com 12 anos de idade.
E nessas mesmas ruas começam o seu aprendizado de ladroagem ou de tráfico de entorpecentes os meninos-mula, com 11 anos de idade.

Quem não sabe que sua cidade é palco dessa atrocidade genocida e social saúda com efusão de contentamento a Olimpíada no Rio de Janeiro, onde dizem que o Brasil gastará R$ 25 bilhões, mas, como se sabe, gastará 10 vezes mais.

***

Só podem saudar a Olimpíada no Rio de Janeiro os que desconhecem ou fingem desconhecer as filas de cirurgias e consultas do SUS, onde a cada dia morrem cem pessoas por falta de atendimento, umas querendo apenas uma cirurgia que lhes faça transitar novamente o sangue pelas veias, outras implorando simples cirurgias que lhes salvem os braços ou as pernas de lesões adquiridas há dois anos, outras querendo salvar suas bexigas, seus fígados, seus rins, seus olhos, seus ouvidos, miseravelmente sem atendimento, vão morrendo destas e de outras doenças em que se transformaram aquelas.
Todos os dias, morrem nas filas dos SUS dezenas de gaúchos sem atendimento de saúde, são milhares em um mês, são dezenas de milhares em um ano.

Quem não sabe disso ou finge desconhecer isso saúda a Olimpíada! Oh, bendita Olimpíada, que vem para salvar os Lázaros do SUS.

***
Os gladiadores se dirigiam em fila e marcha, antes dos combates na arena do Coliseu, onde 90% deles morreriam, e faziam por um deles, o porta-voz, a saudação ao imperador: “Ave, César, os que vão morrer te saúdam”.
Faço-me porta-voz do povo brasileiro e grito e proclamo: “Ave, Olimpíada, os brasileiros que vão morrer nas margens do SUS te saúdam”.

ESTAMOS SEM DÚVIDA VIVENDO UM SISTEMA IMORAL QUE NÃO ENGORDA NINGUÉM!!!

A quem interessa

Ao comparecer ontem ao Senado, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência da República, general Jorge Félix, declarou não ser o MST uma ameaça à sociedade. E que a organização, "como qualquer movimento social, tem seu viés de razão".

A nação torce para o general ser político, e não ingênuo. Como há em Palácio aliados desta organização especializada em operar na fronteira do paralegal - quando capta recursos públicos por ONGs e similares - e da marginalidade - quando invade e depreda propriedades -, conceda-se que o militar precisa medir palavras para continuar no cargo. Mas, como oficial do ramo da segurança interna, será um risco para o país caso ele não saiba quais os desdobramentos institucionais se o estado de direito democrático não for protegido pelo poder público da ação do MST e seus segmentos semiclandestinos. Editorial o Globo

Planalto quer neutralizar TCU para destravar obras da Copa e do pré-sal



Uma semana depois de o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar a paralisação de 41 obras federais, das quais 13 do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), o Planalto decidiu recorrer a empresários, sindicalistas, governadores, prefeitos, Congresso e Ministério Público na tentativa de fechar um grande acordo com objetivo triplo: destravar projetos do pré-sal, da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. O próprio TCU será procurado. O governo quer flexibilizar auditorias do tribunal e processos de concessão das licenças ambientais do Ibama.

De acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, nomeado na semana passada, cada um dos três setores - pré-sal, Copa e Olimpíada - que vão movimentar a economia do País nos próximos anos deverá ter "regras próprias", regulando processos licitatórios dessas áreas.

Estatal investe US$ 60 milhões em "poço seco" no sul da Bahia

A Petrobras investiu US$ 60 milhões na perfuração de um poço cujo objetivo era chegar, pela primeira vez, à camada de pré-sal da bacia do Jequitinhonha, no sul da Bahia, mas a estatal não obteve sucesso na exploração dessa área.

No jargão da indústria do petróleo, o poço deu "seco" - ou seja, não surgiram indícios de petróleo ou gás. Ainda assim, a estatal pretende investir outros US$ 60 milhões na perfuração de um segundo poço no pré-sal dessa bacia, em área terrestre.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Rosquinhas para o povo

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Oportunistas em polvorosa:
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"O presidente do BC, Henrique Meirelles, foi tratado como se fosse ministro da Fazenda, ontem em Copenhague. "Você tem que soltar a verba", cobraram membros da delegação brasileira, após o Rio ter sido escolhido sede das Olimpíadas de 2016. E acrescentavam: "Michel, você tem que aprovar no Congresso". O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB/SP), entrou na onda e respondia: "Agora que o Meirelles veio para o PMDB, fica tudo mais fácil"."" (Panorama Político - O Globo, 3/10)
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Para acolher as Olimpíadas, o Rio de Janeiro terá que passar por muitas reformas. Mas o que é ótimo para a cidade envolve muita verba. Basta perceber a avidez na conversa acima para prever que o desvio de dinheiro será diretamente proporcional à falsidade ideológica dos políticos somada à sociopatia 'mundial' de Luís Inácio. *
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O brasileiro, principalmente o carioca, dá pulinhos de felicidade por nossa vitória em Copenhague, mas ignora que o dinheiro a ser empregado na grandiosidade do evento poderia se transformar em hospitais com atendimento médico decente, em boas escolas e ensino profissionalizante que os livraria de esmolas governamentais futuramente.

+ Mas que nada! Uma multidão vai à Copacabana ver, no telão, a escolha da cidade que será sede das próximas Olimpíadas, outra vai à parada gay em Niterói... e todos, satisfeitos, continuam 'comendo grama'. Afinal para que o povo vai se preocupar com essas bobagens? Eles já têm rosquinhas. *

NOTA1: O Rio de Janeiro é uma cidade abandonada, entregue à bandidagem. É desnecessário comentar o que todos já sabem, mas vale a pena citar apenas um exemplo: entregadores de gás, como muitos outros profissionais, precisam pedir autorização aos traficantes para subir o morro e devem estar devidamente cadastrados para trabalhar, pagando por isso uma determinada quantia todo mês aos vendedores de drogas.

NOTA2: Minha revolta não é pela injustiça contra o povo desasistido - quem tem que se revoltar são eles. O que jamais vou tolerar é o abuso e o deboche.

Texto retirado do blog "Casa de Mãe Joana".

www.puteiro-nacional.blogspot.com


Será que vai ter corrida de jegues nestas olimpíadas?
Aqui no Ceará tem! Uma coisa a se pensar pra 2016.

Não sei se fiquei alegre ou triste, mas quando vi "aquela coisa chorando e falando, se achando a bala que matou o Kennedy, a última coca-cola gelada do deserto", eu tive uma raiva danada!

Como diz a Mara, preferiria vê-lo chorando porque novos hospitais foram construídos, porque aqui no Nordeste não se anda mais kilômetros para arranjar água, ou por um acontecimento mundial de "união de países" que acabaria com a fome na África e no mundo todo!!

Ou até quem sabe, algum milagre, uma idéia luminosa, mágica...!?

Não há mais roubo no governo, os nossos idosos estão bem cuidados, limpos em suas caminhas solitárias, mas com uma vida digna!

O milagre aconteceu!!!

O mundo acordou!

Ninguém mais está querendo saber se tem água em Marte,ou em outro planeta!

Que uma lei poderosa, assinada por todos os senhores do poder, dissesse:

- * Enquanto houver alguém sem trabalho e com fome, nenhum gasto será feito até resolver esta situação! *

Eu dei meus parabéns ao Rio, cidade linda, charmosa!

Mas fiquei com tudo isso entalado na garganta desde ontem.

Hoje, quando acordei, abri a janela e a primeira cena que vi na rua foi a dos catadores de lixo, aqueles que vão levando a família toda dentro das carroças, crianças nuas e bem pequenas.

Aqui em Fortaleza esta cena é comum demais.

O jumentinho deveria até já ter pisca-pisca, já que atrapalha o trânsito.

Olimpíadas no Brasil!

Obras vão ser superfaturadas é claro, licitações, acordos e o escambau!

E eu fiquei vendo a carroça se afastando pela rua onde moro... o menininho sorria!

E o jumentinho seguiu seu caminho...

Será que vai ter corrida de jegues nestas olimpíadas?

Aqui no Ceará tem!

Uma coisa a se pensar pra 2016.*

E A Bandalheira Continua
por Marcos Aranha
Lula pagou a ele honorários na casa de R$ 1 milhão

A Constituição brasileira de 1988 organizou o Poder Judiciário em patamares sucessivos de vão do juizado de primeira instancia até o Supremo Tribunal Federal.

Dois cidadãos têm uma querela e vão à Justiça; do resultado que obtiverem podem recorrer a uma instância imediatamente superior, de forma que a pretensão de um deles seja satisfeita, depois de tanto analisada por competentes juristas.

Claro que o topo do sistema, no Supremo Tribunal Federal, deverá estar presente um colegiado que constitua o supra-sumo do saber jurídico nacional. São onze membros escolhidos a dedo pelo Presidente da República e referendados pelo Senado Federal.
Deu-se uma vaga nessa Suprema Corte e o presidente Lula escolheu um sujeito chamado Jose Antonio Dias Toffoli cujo currículum vitae tem lacunas impressionantes.
O camarada formou-se em Direito em São Paulo aos 23 anos. Não fez pós graduação, nem especialização latu sensu, nem mestrado, nem doutorado.
Por duas vezes foi reprovado em concursos para juiz estadual. Levou pau em 1994 e em 1995.
Aproximou-se do Partido dos Trabalhadores, ficou como consultor jurídico da CUT e passou a ser assessor jurídico da bancada estadual do partido em São Paulo. Depois seguiu assessorando Arnaldo Chinaglia na Câmara Federal.
Foi advogado de Lula em três campanhas e terminou como subchefe de assuntos jurídicos na Casa Civil com José Dirceu. Tendo sido Dirceu despedido, Lula contratou-o para defendê-lo na ultima Campanha eleitoral e pagou a ele honorários na casa de R$ 1 milhão. Depois, colocou-o como advogado-geral da União.
Taí.. É essa “cultura” de 41 anos de idade que vai sentar ao lado de Joaquim Barbosa, Eros Grau, César Peluso e outros, realmente, de notável saber jurídico.
Na curtíssima trajetória jurídica, Toffoli ele esteve sempre ligado a Lula e José Dirceu. Com certeza absoluta, o país inteiro já sabe os defeitos de Toffoli: ausência do notável saber jurídico exigido para a função, escolhido por critério político partidário (amigo de Lula e de José Dirceu) e moço demais para o cargo.
E aí descobrem que o indicado de Lula foi condenado duas vezes em primeira instância pela Justiça do Amapá a devolver R$ 420 mil aos cofres daquele Estado; é que ganhou ilegalmente uma licitação para prestar serviços jurídicos ao Amapá. A sentença é fundamentada usando expressões como “má fé”, “conluio”, “contrato ilegal” e “imoralidade administrativa”.
Pronto! Lá se foi embora a necessária “reputação ilibada” que o cargo requer. Mas a bandalheira pra botar o menino no Supremo prossegue: um juiz do Amapá suspendeu a execução da sentença contra Toffoli.
O último ato do ritual para que Toffolli possa ser Ministro do STF é uma sabatina a que deve ser submetido no Senado Federal, onde, se aprovado estará com seu nome sacramentado para suprema corte.
E digo eu: quem foi que disse que esse “senado” que está aí tem competência, condições éticas e morais de sabatinar quem quer que seja para ocupar um assento na corte que é a alma e o cérebro da defesa da Constituição brasileira?
Um senado vituperado, prostituído, esculhambado e enlameado, onde a maioria de seus membros tem o rabo preso a safadezas ou falcatruas, pode avaliar os conhecimentos jurídicos, a reputação e as qualidades morais e éticas de um indivíduo que chega acobertado sob um mando de proteção do PT, participante dos mais vários conluios conduzidos pelo ”comandante mensaleiro” corrupto José Dirceu?
O final desta história vai mostrar que a bandalheira governamental neste país continua.
Publicado em o CORREIO DA PARAÍBA de 26 de setembro de 2009
E A Bandalheira Continu
por Marcos Aranha
Lula pagou a ele honorários na casa de R$ 1 milhão
A Constituição brasileira de 1988 organizou o Poder Judiciário em patamares sucessivos de vão do juizado de primeira instancia até o Supremo Tribunal Federal.

Dois cidadãos têm uma querela e vão à Justiça; do resultado que obtiverem podem recorrer a uma instância imediatamente superior, de forma que a pretensão de um deles seja satisfeita, depois de tanto analisada por competentes juristas.

Claro que o topo do sistema, no Supremo Tribunal Federal, deverá estar presente um colegiado que constitua o supra-sumo do saber jurídico nacional. São onze membros escolhidos a dedo pelo Presidente da República e referendados pelo Senado Federal.
Deu-se uma vaga nessa Suprema Corte e o presidente Lula escolheu um sujeito chamado Jose Antonio Dias Toffoli cujo currículum vitae tem lacunas impressionantes.
O camarada formou-se em Direito em São Paulo aos 23 anos. Não fez pós graduação, nem especialização latu sensu, nem mestrado, nem doutorado.
Por duas vezes foi reprovado em concursos para juiz estadual. Levou pau em 1994 e em 1995.
Aproximou-se do Partido dos Trabalhadores, ficou como consultor jurídico da CUT e passou a ser assessor jurídico da bancada estadual do partido em São Paulo. Depois seguiu assessorando Arnaldo Chinaglia na Câmara Federal.
Foi advogado de Lula em três campanhas e terminou como subchefe de assuntos jurídicos na Casa Civil com José Dirceu. Tendo sido Dirceu despedido, Lula contratou-o para defendê-lo na ultima Campanha eleitoral e pagou a ele honorários na casa de R$ 1 milhão. Depois, colocou-o como advogado-geral da União.
Taí.. É essa “cultura” de 41 anos de idade que vai sentar ao lado de Joaquim Barbosa, Eros Grau, César Peluso e outros, realmente, de notável saber jurídico.
Na curtíssima trajetória jurídica, Toffoli ele esteve sempre ligado a Lula e José Dirceu. Com certeza absoluta, o país inteiro já sabe os defeitos de Toffoli: ausência do notável saber jurídico exigido para a função, escolhido por critério político partidário (amigo de Lula e de José Dirceu) e moço demais para o cargo.
E aí descobrem que o indicado de Lula foi condenado duas vezes em primeira instância pela Justiça do Amapá a devolver R$ 420 mil aos cofres daquele Estado; é que ganhou ilegalmente uma licitação para prestar serviços jurídicos ao Amapá. A sentença é fundamentada usando expressões como “má fé”, “conluio”, “contrato ilegal” e “imoralidade administrativa”.
Pronto! Lá se foi embora a necessária “reputação ilibada” que o cargo requer. Mas a bandalheira pra botar o menino no Supremo prossegue: um juiz do Amapá suspendeu a execução da sentença contra Toffoli.
O último ato do ritual para que Toffolli possa ser Ministro do STF é uma sabatina a que deve ser submetido no Senado Federal, onde, se aprovado estará com seu nome sacramentado para suprema corte.
E digo eu: quem foi que disse que esse “senado” que está aí tem competência, condições éticas e morais de sabatinar quem quer que seja para ocupar um assento na corte que é a alma e o cérebro da defesa da Constituição brasileira?
Um senado vituperado, prostituído, esculhambado e enlameado, onde a maioria de seus membros tem o rabo preso a safadezas ou falcatruas, pode avaliar os conhecimentos jurídicos, a reputação e as qualidades morais e éticas de um indivíduo que chega acobertado sob um mando de proteção do PT, participante dos mais vários conluios conduzidos pelo ”comandante mensaleiro” corrupto José Dirceu?
O final desta história vai mostrar que a bandalheira governamental neste país continua.
Publicado em o CORREIO DA PARAÍBA de 26 de setembro de 2009