sábado, 25 de dezembro de 2010

O traje invisível do rei

por Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Uma livre adaptação do conto infantil “A Nova Roupa do Imperador”, do afamado escritor e poeta dinamarquês Hans Christian Andersen .

Na Esbórnia vivia um povo safado e, ao mesmo tempo, crédulo.

O reino era chefiado por um embusteiro, reconhecido “borra - botas”, conforme, exaustiva seleção para a escolha do mais patife cidadão da Esbórnia.

O povo, desinteressado e voltado para a galhofa, não se importava em entregar o seu futuro nas mãos de qualquer um, no mais, para viver na irresponsabilidade, nada melhor do que a “fraude ambulante”, famoso por suas fantasiosas mentiras, ego grandioso, comentado narcisismo e imensurável vaidade.

O soberbo primava pela “cara - de – pau” e por vestir - se suntuosamente. Era tão apaixonado pelas roupas novas, que gastava com elas todo o dinheiro que possuía. A cada dia, um novo traje, um desbunde.

Seus súditos comentavam felizes suas lorotas e, arrematavam com orgulho, que a cada discurso a “fraude” se superava.

Na capital onde vivia, a vida era muito alegre; todos os dias chegavam multidões de forasteiros para visitá-la, e, entre eles, certa ocasião, um arrematado vigarista, que se fingindo de tecelão, alardeava - se capaz de tecer os tecidos mais belos e suntuosos do mundo.

O presunçoso rei, impressionado com a sua fama, mandou chamá - lo. Diante da arrogante figura, o bandido afirmou que poderia fazer uma roupa maravilhosa, cara e bonita, mas que apenas as pessoas mais inteligentes e astutas poderiam vê-la.

Inflamado com a possibilidade de possuir uma roupa com beleza e riquezas nunca vistas no reino, entregou para o bandido, um baú cheio de diamantes, pérolas, rubis, ouro e uma centena das pedras mais preciosas que havia requisitado dos seus abonados súditos.

Assim, fingindo tecer a roupa com fios invisíveis, o fajuto alfaiate passou a “confeccionar” o rico traje. Quando o falso tecelão mostrou a mesa de trabalho vazia, o “soberbo vaidoso” exclamou, “que linda veste! O traje está magnífico”, embora não visse nada além de uma simples mesa, pois não queria admitir que fora enganado. O séquito de puxa - sacos, para não contrariá – lo, e não passar por tolo concordava, e muitos emendavam, “um espanto meu rei, finalmente um vestuário com a sua cara”.

Dias depois, o traje estava “pronto”, e o rei resolveu marcar uma grande parada para exibir as novas vestes reais.
Supimpa, completamente nu, o ególatra desfilava com pompa e circunstância e o povo, estupefato aplaudia, delirava. Até que, uma inocente criança, não se conteve e gritou “o rei está nu”.

Um calafrio percorreu o corpo pelado. A multidão estarrecida, nem respirava.

O tempo parou por alguns segundos. Mas, depois prosseguiu.

A turba, refeita da surpresa, caiu de xingamentos e agressões sobre o pobre menino, que sob uma saraivada de pauladas e pedradas está a correr, conforme diz a lenda, até hoje.

Moral da história: Por mais idiota que seja a maioria, ela sempre tem razão, ou para quem gosta de “bosta” um saco cheio de “merda” é uma mega - sena.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Conto de Natal – Maria e José na Palestina em 2010

por James Petras

Os tempos eram duros para José e Maria. A bolha imobiliária explodira. O desemprego aumentava entre trabalhadores da construção civil. Não havia trabalho, nem mesmo para um carpinteiro qualificado.

Os colonatos ainda estavam a ser construídos, financiados principalmente pelo dinheiro judeu da América, contribuições de especuladores de Wall Street e donos de antros de jogo.

"Bem", pensou José, "temos algumas ovelhas e oliveiras e Maria cria galinhas". Mas José preocupava-se, "queijo e azeitonas não chegam para alimentar um rapaz em crescimento. Maria vai dar à luz o nosso filho um dia destes". Os seus sonhos profetizavam um rapaz robusto a trabalhar ao seu lado… multiplicando pães e peixes.

Os colonos desprezavam José. Este raramente ia à sinagoga, e nas festividades chegava tarde para fugir à dízima. A sua modesta casa estava situada numa ravina próxima, com água duma ribeira que corria o ano inteiro. Era mesmo um local de eleição para a expansão dos colonatos. Por isso quando José se atrasou no pagamento do imposto predial, os colonos apropriaram-se da casa dele, despejaram José e Maria à força e ofereceram-lhes bilhetes só de ida para Jerusalém.

José, nascido e criado naquelas colinas áridas, resistiu e feriu uns tantos colonos com os seus punhos calejados pelo trabalho. Mas acabou abatido sobre a sua cama nupcial, debaixo da oliveira, num desespero total.

Maria, muito mais nova, sentia os movimentos do bebé. A sua hora estava a chegar.

"Temos que encontrar um abrigo, José, temos que sair daqui… não há tempo para vinganças", implorou.

José, que acreditava no "olho por olho" dos profetas do Antigo Testamento, concordou contrariado.

E foi assim que José vendeu as ovelhas, as galinhas e outros pertences a um vizinho árabe e comprou um burro e uma carroça. Carregou o colchão, algumas roupas, queijo, azeitonas e ovos e partiram para a Cidade Santa.

O trilho era pedregoso e cheio de buracos. Maria encolhia-se em cada sacudidela; receava que o bebé se ressentisse. Pior, estavam na estrada para os palestinos, com postos de controlo militares por toda a parte. Ninguém tinha avisado José que, enquanto judeu, podia ter-se metido por uma estrada lisa pavimentada – proibida aos árabes.

Na primeira barragem José viu uma longa fila de árabes à espera. Apontando para a mulher muito grávida, José perguntou aos palestinos, meio em árabe, meio em hebreu, se podiam continuar. Abriram uma clareira e o casal avançou.

Um jovem soldado apontou a espingarda e disse a Maria e a José para se apearem da carroça. José desceu e apontou para a barriga da mulher. O soldado deu meia volta e virou-se para os seus camaradas. "Este árabe velho engravida a rapariga que comprou por meia dúzia de ovelhas e agora quer passar".

José, vermelho de raiva, gritou num hebreu grosseiro, "Eu sou judeu. Mas ao contrário de vocês… respeito as mulheres grávidas".

O soldado empurrou José com a espingarda e mandou-o recuar: "És pior do que um árabe – és um velho judeu que violas raparigas árabes".

Maria, assustada com o caminho que as coisas estavam a tomar, virou-se para o marido e gritou, "Pára, José, ou ele dispara e o nosso bebé vai nascer órfão".

Com grande dificuldade, Maria desceu da carroça. Apareceu um oficial do posto da guarda, a chamar por uma colega, "Oh Judi, apalpa-a por baixo do vestido, ela pode ter bombas escondidas".

"Que se passa? Já não gostas de ser tu a apalpá-las?" respondeu Judith num hebreu com sotaque de Brooklyn. Enquanto os soldados discutiam, Maria apoiou-se no ombro de José. Por fim, os soldados chegaram a um acordo.

"Levanta o vestido e o que tens por baixo", ordenou Judith. Maria ficou branca de vergonha. José olhava para a espingarda desmoralizado. Os soldados riam-se e apontavam para os peitos inchados de Maria, gracejando sobre um terrorista ainda não nascido com mãos árabes e cérebro judeu.

José e Maria continuaram a caminho da Cidade Santa. Foram frequentes vezes detidos nos postos de controlo durante a caminhada. Sofriam sempre mais um atraso, mais indignidades e mais insultos gratuitos proferidos por sefarditas e asquenazes, homens e mulheres, leigos e religiosos – todos soldados do povo Eleito.

Já era quase noite quando Maria e José chegaram finalmente ao Muro. Os portões já estavam fechados. Maria chorava em pânico, "José, sinto que o bebé está a chegar. Por favor, arranja qualquer coisa depressa".

José entrou em pânico. Viu as luzes duma pequena aldeia ali ao pé e, deixando Maria na carroça, correu para a casa mais próxima e bateu à porta com força. Uma mulher palestina entreabriu a porta e espreitou para a cara escura e agitada de José. "Quem és tu? O que é que queres?"

"Sou José, carpinteiro das colinas do Hebron. A minha mulher está quase a dar à luz e preciso de um abrigo para proteger Maria e o bebé". Apontando para Maria na carroça do burro, José implorava na sua estranha mistura de hebreu e árabe.

"Bem, falas como um judeu mas pareces mesmo um árabe", disse a mulher palestina a rir enquanto o acompanhava até à carroça.

A cara de Maria estava contorcida de dores e de medo; as contracções estavam a ser mais frequentes e intensas.

A mulher disse a José que levasse a carroça de volta para um estábulo onde se guardavam as ovelhas e as galinhas. Logo que entraram, Maria gritou de dor e a palestina, a que entretanto se juntara uma parteira vizinha, ajudou rapidamente a jovem mãe a deitar-se numa cama de palha.

E assim nasceu a criança, enquanto José assistia cheio de temor.

Aconteceu que passavam por ali alguns pastores, que regressavam do campo, e ouviram uma mistura de choro de bebé e de gritos de alegria e se apressaram a ir até ao estábulo levando as suas espingardas e leite fresco de cabra, sem saber se iam encontrar amigos ou inimigos, judeus ou árabes. Quando entraram no estábulo e depararam com a mãe e o menino, puseram de lado as armas e ofereceram o leite a Maria que lhes agradeceu tanto em hebreu como em árabe.

E os pastores ficaram estupefactos e pensaram: Quem seria aquela gente estranha, um pobre casal judeu, que chegara em paz com uma carroça com inscrições árabes?

As novas espalharam-se rapidamente sobre o estranho nascimento duma criança judia mesmo junto ao Muro, num estábulo palestino. Apareceram muitos vizinhos que contemplavam Maria, o menino e José.

Entretanto, soldados israelenses, equipados com óculos de visão nocturna, reportaram das suas torres de vigia que cobriam a vizinhança palestina: "Os árabes estão a reunir-se mesmo junto ao Muro, num estábulo, à luz das velas".

Abriram-se os portões por baixo das torres de vigia e de lá saíram camiões blindados com luzes brilhantes, seguidos por soldados armados até aos dentes que cercaram o estábulo, os aldeões reunidos e a casa da mulher palestina. Um altifalante disparou, "Saiam cá para fora com as mãos no ar ou disparamos". Saíram todos do estábulo, juntamente com José, que deu um passo em frente de braços virados para o céu e falou, "A minha mulher Maria não pode obedecer às vossas ordens. Está a amamentar o menino Jesus".

O original encontra-se em http://petras.lahaine.org/articulo.php?p=1831&more=1&c=1 . Tradução de Margarida Ferreira.

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O drama de Maria, José e Jesus

por Eliakim Araujo em Miami

Na semana que passou, uma jovem mãe brasileira que vive no sul da Flórida recebeu em casa a visita de seis agentes da Imigração americana e só não foi levada presa porque tem um bebê de apenas dois meses, mas foi notificada de que terá que comparecer a uma Corte, junto com o marido, para justificar-se perante um juiz da sua permanência nos Estados Unidos, sem a devida documentação legal.

Os agentes, na verdade, procuravam por uma outra brasileira que morou anteriormente na mesma casa alugada, ou seja, atiraram no que viram e acertaram no que não viram. E a nossa jovem mãe, ao provar que não era ela a mulher procurada, acabou revelando sua vulnerabilidade legal. Os únicos documentos que possuia, os passaportes brasileiros dela e do marido, foram apreendidos pelos visitantes inesperados e indesejados.

Maria e José, vamos chamá-los assim, vivem há vários anos nos EUA e sonham em voltar para o Brasil com algum pé-de-meia. Para isso trabalham duro de sol a sol, ele como handyman – aquele que faz serviços gerais em uma casa – e ela como manicure em um salão de beleza de brasileiros (trabalho do qual está afastada para cuidar de Jesus, o filho recém-nascido). Todo dinheirinho que juntam é mandado para a família no Brasil.

Maria, José e Jesus formam uma típica família brasileira nos Estados Unidos, gente honesta e humilde que veio geralmente do interior do Brasil em busca de uma oportunidade no país do qual ouviram dizer maravilhas, onde não falta trabalho e é fácil construir fortuna e ter acesso ao carro e à casa própria. Mas não têm acesso à mídia, a não ser quando cometem ou são vítimas de algum crime.

Em busca do sonho americano, todos os anos milhares de brasileiros, como Maria e José, correm atrás dele. Entram na terra do Tio Sam clandestinamente, correndo todos os riscos possíveis e imagináveis, até mesmo de morte, como aconteceu recentemente com quatro brasileiros que foram fuzilados por narcotraficantes no México, junto com dezenas de latinos que pretendiam atravessar a fronteira. E, se escapam dos sicários mexicanos, ainda têm que fugir da polícia de imigração americana, quando não morrem de fome e sede no deserto.

O drama de Maria, José e Jesus aconteceu na mesma semana em que o presidente Lula participava de uma festa no Itamaraty, no Rio, quando foi empossado o Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior (CRBE), nome pomposo para uma entidade de utilidade praticamente nenhuma.

Enquanto havia choro e medo na casa de uma humilde família de brasileiros, os membros do CRBE faziam sua festiva reunião com o presidente Lula e o pessoal do Itamaraty. Esta semana os membros do Conselho voltaram para casa trazendo orgulhosos, como troféus, a foto ao lado do presidente, que hoje povoam seus facebooks e jornais locais. Apesar de sabermos que alguns desses “conselheiros” fizeram cerrada campanha contra Dilma, que teve em Miami, por exemplo, 692 votos contra 3.340 de Serra.

Como disse recentemente nosso colega aqui do DR, Rui Martins, um batalhador incansável pela criação de órgão federal que cuide e defenda efetivamente os interesses das comunidades brasileiras em todo o mundo, o que acaba de ser criado nada mais é do que “um grande convescote, uma feira de vaidades com a presença de um grupo de brasileiros que irá ao Brasil regularmente, com passagens pagas pelo governo, para confratenizar com o pessoal da diplomacia brasileira “.
Enquanto isso, dramas como o de Jesus, Maria e José, cujo destino será a prisão ou a deportação, continuarão a se multiplicar diariamente nas cidades americanas. O que pode fazer o tal Conselho por eles? Nada, absolutamente nada.

O "balanço" do desgoverno Lula

Esse é a palavra certa para nominar o crescimento do Brasil. Cresceu em média 4% nos oito anos no "des" governo do presidente Lula. segundo o Fundo Monetário Internacional, nosso país ficou abaixo da média da América Latina. Considerando as estimativas do FMI, entre 2003 e 2010, o Brasil fica à frente apenas do México, que cresceu 2,1% nesse período, se consideradas as economias da América Latina. O país empata com Chile e Paraguai, que também fecharão o período 2003-2010 com crescimento médio de 4%. A Argentina, por exemplo, registrará taxa de 7,4%; o Peru, de 6,4%; e a Venezuela, de 4,6%.

Aumento salarial e reformas

Aumento salarial

Infelizmente não para nós, mas sim para eles, os sanguessugas, num verdadeiro ato de leza-Pátria, no apagar das luzes de 2010, descaradamente, vergonhosamente, planejam dar a si mesmo um tremendo presente de natal, aprovando um reajuste salarial de 61,83% e um aumento de 133,96% no valor do vencimento do presidente da República. O projeto já está no forno e entra entrou em pauta nesta semana e, evidente, como eles não possuem vergonha na cara, irão aprovar a toque de caixa, passando o salário da "mãe do pobres" para R$ 26.723,00 - o mesmo pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal, teto do funcionalismo público. Hoje essas nefastas criaturas recebem bruto R$ 16.512,00 mas embolsam 15 salários por ano, isso sem contar todas as mordomias, começando com passagens aéreas, gastos telefônicos, gasolina, carros, motoristas....

Reformas

Como se fosse pouco e, como o dinheiro não é deles mesmo, um mês depois de abrir edital para redecorar cozinha e sala de jantar, a casa da mão joana agora vai reformar os móveis das salas e dos quartos dos apartamentos funcionais usados pelos deputados. O valor da reforminha já está em R$ 587 mil. Para você ter uma pequena idéia, o custo para a substituição de tecido de cada um dos 200 sofás de dois lugares, por exemplo, é de R$ 490,00 com gasto total estimado em R$ 98 mil. Já a troca do tecido apenas do encosto de dez sofás-camas vai sair por R$ 2.400,00 (R$ 240,00 cada) e os pufes de cara nova, R$ 12.300,00. Vale lembrar que no mês passado a Câmara abriu edital para a compra de geladeiras duplex "frost free", camas "king-size" e mobília completa para sala de jantar, entre outros, para os 144 apartamentos que estão sendo reformados. A reforma dos 144 apartamentos terá um custo total de R$ 47 milhões, com previsão de término para junho do próximo ano.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Esmola e caridade

Escusam-se muitos de não poderem ser caridosos, alegando precariedade de bens, como se a caridade se reduzisse a dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus e proporcionar um teto aos desabrigados.

Além dessa caridade, de ordem material, outra existe - a moral, que não implica o gasto de um centavo sequer e, não obstante, é a mais difícil de ser praticada.

Exemplos? Eis alguns:

Seríamos caridosos se, fazendo bom uso de nossas forças mentais, vibrássemos ou orássemos diariamente em favor de quantos saibamos acharem-se enfermos, tristes ou oprimidos, sem excluir aqueles que porventura se considerem nossos inimigos.

Seríamos caridosos se, em determinadas situações, nos fizéssemos intencionalmente cegos para não vermos o sorriso desdenhoso ou o gesto disprezivo de quem se julgue superior a nós.

Seríamos caridosos se, com sacrifício de nosso valioso tempo, fôssemos capazes de ouvir, sem enfado, o infeliz que nos deseja confiar seus problemas íntimos, embora sabendo de antemão nada podermos fazer por ele, senão dirigir-lhe algumas palavras de carinho e solidariedade.

Seríamos caridosos se, ao revés, soubéssemos fazer-nos momentâneamente surdos quando alguém, habituado a escarnecer de tudo e de todos, nos atingisse com expressões irônicas ou zombeteiras.

Seríamos caridosos se, disciplinando nossa língua, só nos referíssemos ao que existe de bom nos seres e nas coisas, jamais passando adiante notícias que, mesmo sendo verdadeiras, só sirvam para conspurcar a honra ou abalar a reputação alheia.

Seríamos caridosos se, embora as circunstâncias a tal nos induzissem, não suspeitássemos mal de nossos semelhantes, abstendo-nos de expender qualquer juízo apressado e temerário contra eles, mesmo entre os familiares.

Seríamos caridosos se, percebendo em nosso irmão um intento maligno, o aconselhassemos a tempo, mostrando-lhe o erro e despersuadindo o de o levar a efeito.

Seríamos caridosos se, privando-nos, de vez em quando, do prazer de um programa radiofônico ou de T.V. de nosso agrado, visitássemos pessoalmente aqueles que, em leitos hospitalares ou de sua residência, curtem prolongada doença e anseiam por um pouco de atenção e afeto.

Seríamos caridosos se, embora essa atitude pudesse prejudicar nosso interesse pessoal, tomássemos, sempre, a defesa do fraco e do pobre, contra a prepotência do forte e a usura do rico.

Seríamos caridosos se, mantendo permanentemente uma norma de proceder sereno e otimista, procurássemos criar em torno de nós uma atmosfera de paz, tranquilidade e bom humor.

Seríamos caridosos se, vez por outra, endereçássemos uma palavra de aplauso e de estimulo às boas causas e não procurássemos, ao contrário, matar a fé e o entusiasmo daqueles que nelas se acham empenhados.

Seríamos caridosos se deixássemos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.

Seríamos caridosos se, vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos, não os invejássemos e nem lhes desejássemos mal.

Seríamos caridosos se não desdenhássemos nem evitássemos os de má vida, se não temêssemos os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendêssemos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.

Seríamos caridosos se, possuindo alguma parcela de poder, não nos deixássemos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, soubéssemos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.

Seríamos caridosos se, por sermos mais inteligentes, não nos irritássemos com a inépcia daqueles que nos cercam ou nos servem.

Seríamos caridosos se não guardássemos ressentimento daqueles que nos ofenderam ou prejudicaram, que feriram o nosso orgulho ou roubaram a nossa felicidade, perdoando-lhes de coração.

Seríamos caridosos se reservássemos nosso rigor apenas para nós mesmos, sendo pacientes e tolerantes com as fraquezas e imperfeições daqueles com os quais convivemos, no lar, na oficina de trabalho ou na sociedade.

E assim, dezenas ou centenas de outras circunstâncias poderiam ainda ser lembradas, em que, uma amizade sincera, um gesto fraterno ou uma simples demonstração de simpatia, seriam expressões inequívocas da maior de todas as virtudes.

Nós, porém, quase não nos apercebemos dessas oportunidades que se nos apresentam, a todo instante, para fazermos a caridade.

Porquê?

É porque esse tipo de caridade não transpõe as fronteiras de nosso mundo interior, não transparece, não chama a atenção, nem provoca glorificações.

Nós traímos, empregamos a violência, tratamos ou outros com leviandade, desconfiamos, fazemos comentários de má fé, compartilhamos do erro e da fraude, mostramo-nos intolerantes, alimentamos ódios, praticamos vinganças, fomentamos intrigas, espalhamos inquietações, desencorajamos iniciativas nobres, regozijamo-nos com a impostura, prejudicamos interesses alheios, exploramos os nossos semelhantes, tiranizamos subalternos e familiares, desperdiçamos fortunas no vício e no luxo, transgredimos, enfim, todos os preceitos da Caridade, e, quando cedemos algumas migalhas do que nos sobra ou prestamos algum serviço, raras vezes agimos sob a inspiração do amor ao próximo, via de regra fazemo-lo por mera ostentação, ou por amor a nós mesmos, isto é, tendo em mira o recebimento de recompensas celestiais.

Quão longe estamos de possuir a verdadeira caridade!

Somos, ainda, demasiadamente egoístas e miseravelmente desprovidas de espírito de renúncia para praticá-la.

Mister se faz, porém, que a exercitemos, que aprendamos a dar ou sacrificar algo de nós mesmos em benefício de nossos semelhantes, porque "a caridade é o cumprimento da Lei."

Mensagem do dia

Alma corajosa não é aquela que se dispõe a revidar golpe recebido e sim aquela que sabe desculpar e esquecer.

O bisonho legado da primeira-dama

por Augusto Nunes

A Marisa está se dedicando exclusivamente à trabalheira que dá a mudança para São Bernardo”, acaba de avisar o presidente Lula, encerrando oficiosamente o segundo mandato da primeira-dama. Única ocupante do posto a ocupar um gabinete no Palácio do Planalto, Marisa Letícia Lula da Silva foi também a única que não dedicou um único minuto aos programas sociais do governo. Jamais se soube o que fez dentro da sala, só o que fazia ao sair dali: entrava sem bater no gabinete presidencial, dizia que já era tarde e arrastava o marido para casa.

As raras anotações na folha de serviços informam que Marisa Letícia não conseguiu plantar no jardim do Palácio da Alvorada a estrela de sálvias que reproduzia o símbolo do PT, mas conseguiu instalar um galinheiro na Granja do Torto e também conseguiu a cidadania italiana. Que manejou o cartão corporativos como poucas e viajou como nenhuma outra primeira-dama, mas não sabe direito onde gastou nem onde esteve.

Que obrigou o prefeito Eduardo Paes a escrever uma carta pedindo desculpas por ter ofendido a Primeira Família, mas ninguém ainda conseguiu obrigá-la a entregar ao patrimônio da União aquelas joias que ganhou numa passeio pelos Emirados Árabes.

As anotações informam ainda que foi condecorada ninguém sabe por quais motivos e que mudou de rosto, mas não de temperamento: de janeiro de 2003 até agora, guardou para dar palpites em casa a voz que raramente usou em público. Fez três discursos sobre temas distintos. Tudo somado, falou pouco mais de um minuto. Não disse rigorosamente nada.

Marisa Letícia Lula da Silva será lembrada por ter ilustrado exemplarmente uma lição antiga: existe a ausência que preenche uma lacuna.

COM ESTA IMAGEM, ESPERAMOS NOS DESPEDIR DEFINITIVAMENTE (AMéM) DESTA FIGURA QUE PAIRA ENTRE O BREGA E O CARICATO.

O BRASIL NãO MERECERIA, ACREDITO EU.... MAS CERTOS NATIVOS APRECIAM O GÊNERO.

Fonte: Revista Veja

Cordial saudação

Você ainda tem alguma duvida? A mentira tem perna curta. Desde as montanhas da Colômbia, nosso saúdo cordial, bolivariano, com anseios de Pátria Grande. Permita-nos juntarmos à justificada alegria do grande povo de Luis Carlos Prestes, ante o fato de ter, pela primeira vez na história do Brasil, uma presidenta; uma mulher sempre ligada à luta pela justiça.Presidenta Dilma, para você, nosso aplauso e reconhecimento. Sua exaltação à presidência da República Federativa, somada à sua pública convicção da necessidade de uma saída política ao conflito interno da Colômbia, tem centuplicado nossa esperança na possibilidade de alcançar a paz pela via do diálogo e da justiça social. Estamos seguros que a nova presidência do Brasil jogará papel determinante na aclimatação da paz regional e na irmandade dos povos do Continente. De você, atenciosamente, Secretariado do Estado Maior Central das FARC-EP Montanhas da Colômbia, Novembro de 2010.

http://anncol-brasil.blogspot.com/2010/11/farc-ep-sauda-eleicao-de-dilma.html.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Medidas provisórias

Como "não tiveram tempo" de votar antes devido "ao acúmulo de trabalho" e "baixa remuneração", nossos belos senadores aprovaram a toque de caixa, duas medidas provisórias que "facilita" a realização da Copa-2014 no Brasil. Uma das MPs garante isenção fiscal das obras dos estádios de futebol que sediarão a competição. Assim, a compra e importação de materiais de construção, máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos para a realização das obras não terão cobrança de PIS/Pasep, Cofins, IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e Imposto de Importação. Por sugestão dos parlamentares, os benefícios foram estendidos aos estádios de apoio, que serão utilizados para os treinos das seleções. Caberá ao ministério do Esporte aprovar ou não o pedido de uma determinada construtora para adesão ao novo regime de tributação, batizado de Recopa.

Para mim o governo não isentou nada. Aonde está o princípio da igualdade...

Retirado do site Guia São José.

Grande ilusão

Para pensar...

Na real, a imensa maioria de pessoas se faz governar por uma minoria privilegiada. Esta minoria é composta de comuns que, no passado, foram inconformadas com os privilégios. Mas, tão logo se tornam governantes pelo sufrágio universal, deixam de ser cidadãos comuns e passam a observar os governados de cima. Não mais representam seus eleitores, mas a si mesmos e suas pretensões de governa-lo.

domingo, 28 de novembro de 2010

Direcione seu olhar

Quando estiver em dificuldades e pensar em desistir, OLHE PARA TRÁS e lembre-se dos obstáculos já superados.
Se tropeçar e cair, levente e caminhe.
OLHE PARA FRENTE e esqueça o passado.
Ao sentir-se orgulhoso por alguma realização pessoal, OLHE PARA DENTRO DE SI buscando a humildade, antes que o egoísmo e a vaidade o domine.
Mantenha seu coração sensível, OLHE PARA OS LADOS e socorra os que te cercam.
Na escalada rumo ao sucesso, subindo os degraus para concretizar seus sonhos, OLHE PARA BAIXO e observe se não está pisando em alguém.
Em todos os momentos da vida, seja qual for a sua atividade, OLHE PARA CIMA e busque a aprovação de Deus.

Este é o recado do Angu e Mocotó do Lili, que eu sempre que posso, páro para saborear aquele delicioso angu à baiana, regado com bastante pimenta, que eu gosto muito.
Av. Anhanga, Praça, Garagem da União, Duque de Caxias, RJ.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Terremotos

Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755),
o Rei perguntou ao General o que
se havia de fazer.
Ele respondeu ao Rei:

'Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos'.

Essa resposta simples,
franca e direta tem muito
a nos ensinar.

Muitas vezes temos em nossa vida
'terremotos' avassaladores,
o que fazer?
Exatamente o que disse o General:

'Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos '.

E o que isso quer dizer para a nossa vida?

Sepultar os mortos significa que não adianta
ficar reclamando e chorando o passado.
É preciso 'sepultar' o passado.
Colocá-lo debaixo da terra.
Isso significa 'esquecer' o passado.
Enterrar os mortos.

Cuidar dos vivos significa que,
depois de enterrar o passado,
em seguida temos que cuidar do presente.
Cuidar do que ficou vivo.

Cuidar do que sobrou.
Cuidar do que realmente existe.
Fazer o que tiver que ser feito para
salvar o que restou do terremoto.

Fechar os portos significa não deixar as
'portas' abertas para que novos
problemas possam surgir ou
'vir de fora' enquanto estamos
cuidando e salvando o que restou
do terremoto de nossa vida.
Significa concentrar-se na reconstrução,
no novo.

É assim que a história nos ensina.
Por isso a história é 'a mestra da vida'.
Portanto,
quando você enfrentar um terremoto,
não se esqueça:
enterre os mortos,
cuide dos vivos e feche os portos.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A China do Futuro e o Futuro é Hoje...


A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China.
.......Eis um aviso para o futuro!
Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente ....Ninguém !
Agora é só... aproveitar E APROVEITAR ...!
E depois como será para os nossos filhos ?

JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA NO FUTURO?


Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação


Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.

Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios... estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a...

Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vai receber nada por isso...

Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental .

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.

Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.

As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de "estratégia preçonhenta".

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.

Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design... suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.

Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.

Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção .

Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".

Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.

Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.

Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.

E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas-grifes" aos seus conterrâneos.

E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas....

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVENCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES.


Impressionante!!!!

domingo, 14 de novembro de 2010

Corno em terceira dimensão (3D)

Já vi vários tipos de cornos, mas em 3D, é a primeira vez...

Histórias desconhecidas da 2ª Guerra Mundial

Muitas vezes o sentimento dos seres humanos se coloca acima da brutalidade das guerras.
Charlie Brown era piloto americano de um B-17G do 379º Bomber Group em Kimbolton, na Inglaterra.
Durante um ataque a cidade de Bremen no território alemão, em 20 Dez 1943, seu B-17, apelidado "Ye Old Pub", foi seriamente danificado, atingido pelas balas dos caças inimigos e pela artilharia antiaérea.

Com a bússola arruinada, ele voava perdido e cada vez mais para dentro da Alemanha, ao invés de estar com rumo direcionado para sua base inglesa. Após sobrevoar um aeródromo alemão, um caça Messerschmidt Me 109G foi enviado para abater este B-17.
Quem estava no comando do caça era o alemão Franz Steigler que ao se aproximar do bombardeiro, não podia crer no que via.
Em suas palavras:
"Nunca vi um avião naquele estado. A seção traseira, leme e profundores muito avariados, os artilheiros da ré e da cúpula superior feridos, a proa do quadrimotor destruída e furos por toda fuselagem."


Embora tivesse o caça armado e carregado, Franz emparelhou seu Me 109 com o B-17 e olhou para o comandante Charlie Brow e viu que este estava ferido, sangrando, apavorado e lutando com os controles para manter o bombardeiro voando.
Ciente da desorientação do piloto, Franz acenou para que ele girasse 180 graus, e escoltou o avião danificado em um rumo seguro de volta para a Inglaterra. Então Charlie Brown o saudou e voltou para sua base.
Ao pousar, Franz informou ao seu comandante que havia abatido o bombardeiro sobre o mar, e nunca contou a verdade para ninguém. No "debrief", Charlie Brown e sua tripulação informaram o ocorrido, mas foram instruídos para não falar sobre o episódio com ninguém.



Após 40 anos, Charlie partiu em busca daquele piloto alemão que o salvou. Depois de longo tempo de pesquisa, ele encontrou Franz. Este nunca havia citado o fato, nem nas reuniões do pós-guerra.
Eles se encontraram nos EUA, em 1990, numa reunião do 379º BG, com o remanescente da equipe que ainda estava viva porque Franz não disparou suas armas em 1943. Quando perguntaram a Franz por que não derrubou o B-17, ele respondeu:
"Não tive coragem de acabar com a vida daqueles homens que lutavam para viver. Voei ao lado deles por um longo tempo. Eles davam tudo de si para chegar são e salvos à sua base, e eu não ia impedi-los de viver. Simplesmente não podia atirar em um inimigo indefeso. Seria o mesmo se eu estivesse num pára-quedas."
Pesquisas mostram que o 2º Ten Charlie Brown foi viver em Seattle após o final da Guerra e Franz Stigler mudou-se para Vancouver, Canadá, em 1953. Quando finalmente eles se encontraram, descobriram que haviam vivido separados por menos de 200 milhas por quase 50 anos.
Ambos pilotos morreram em 2008.
Nas fotos, os pilotos na época da 2ª guerra e durante o seu encontro nos EUA, com Franz Steigler à esquerda e Charlie Brown à direita.

Retirado do blog Mujahdin Cucaracha

Fonte: tradução livre de Aviation Stories e Valor Studios

Esta história me tocou profundamente. Nunca vou esquecer este ato de paz...

Diferenças Raciais

Juliana Meirelles

Ao longo da história, a diversidade racial foi utilizada como desculpa para escravizar e dizimar povos tidos como atrasados. Apesar desse quadro ter mudado, as diferenças, tando culturais como étnicas, causam impacto nas pessoas que se consideram "normais". Mas, num mundo tão diversificado, existiria normalidade?
O Preconceito racial é um dos mais vigentes na sociedade. No Brasil, ele começou quando os portugueses escravizaram negros africanos e índios brasileiros. Embora essa situação tenha sido revertida, alguns negros ainda são marginalizados, mesmo que esistam projetos de inclusão social, como as cotas para negros nas Universidades Públicas.
As Difernças religiosas levam a uma falta de respeito entre seus fiéis, como por exemplo a Ubanda, que é criticada pela maioria das pessoas, logo num país como o nosso, onde as influências africanas são notórias.
A mídia divulga para a população um padrão de beleza a ser seguido, levando a um modelo de hábitos, e as pessoas que não repeitam isso sao discriminadas, ou seja, apesar de existir a liberdade de expressão, a sociedade ainda age autoritamente.
Não há como mudar as diferenças entre os seres humanos, portanto é necessário transformar a mentalidade das pessoas através da educação familiar e nas escolas para a propagação de idéias não discriminatórias, pois é com as diferenças que há a contrução de um mundo melhor.

Juliana Meirelles
Minha única filha, até um mês atrás, pois está vindo outro(a)...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Tiririca soube ler e escrever em teste, diz presidente do TRE-SP

11 de novembro de 2010 • 14h51 • atualizado às 15h55

Simone Sartori

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), o desembargador Walter de Almeida Guilherme, afirmou que o deputado eleito Tiririca leu e escreveu durante teste realizado nesta manhã. Candidato a deputado mais votado em todo o País, com 1,3 milhão de votos, Tiririca é alvo de uma ação penal aberta para investigar se houve falsificação em sua declaração de escolaridade. A audiência segue nesta tarde com depoimento de quatro testemunhas de defesa e duas de acusação.

O magistrado explicou que Tiririca passou por um ditado com um trecho de um parágrafo recolhido do livro Justiça Eleitoral: Uma Retrospectiva, edição de 2005, página 51. "A promulgação do Código Eleitoral, em fevereiro de 1932, trazendo como grandes novidades a criação da Justiça Eleitoral", escreveu Tiririca, segundo o TRE.

Ele também foi submetido a um teste de leitura e interpretação com manchetes do Jornal da Tarde como "Procon manda fechar loja que vende produto vencido" e "O tributo final a Senna".

Questionado se o deputado eleito obteve sucesso no teste, o desembargador disse apenas que "ele soube escrever". Quanto ao teste de leitura, declarou que "ele deu conta de ler". Sobre a decisão da aprovação ou não do deputado eleito no teste, ele preferiu não comentar, já que ela cabe ao juiz responsável.

Recusa de Tiririca
Segundo o desembargador, Tiririca se recusou a fazer uma perícia técnica que comprovaria condições de sua alfabetização, o que é permitido por lei, já que não há a obrigatoriedade nessa prova.

O presidente do TRE-SP explicou ainda porque a Justiça pediu provas da alfabetização de Tiririca somente após as eleições. Para ele, a Justiça Eleitoral não constatou nada que deferisse a candidatura dele antes do registro. Por isso, somente depois que surgiram as denúncias, que houve a necessidade de apurá-las.

Guilherme disse também que tudo indica que Tiririca deva ser diplomado em dezembro. Mas, caso fique provado que ele é analfabeto, ele pode ser impugnado. Mas ainda há dúvida jurídica sobre isso. Segundo o desembargador, são duas ações no processo (ação criminal de falsidade ideológica e outra sobre registro da candidatura). Se ficar comprovado que ele é analfabeto, o processo vai para o Supremo Tribunal Federal.

Em sua defesa, Tiririca alegou que teve a ajuda de sua mulher para fazer a declaração de próprio punho entregue à Justiça Eleitoral ao registrar a candidatura. O humorista afirmou sofrer de problemas motores que o impedem de segurar uma caneta com firmeza. O Ministério Público Eleitoral (MPE) consultou peritos, que apontaram "artificialismo gráfico" no documento.

Retirado do jornal Terra

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sobre o ENEM

Quem não tem competência não se estabelece.

Ralph J. Hofmann

Toda esta grita sobre o ENEM é apenas mais um indicativo do que tem nos acossado ao longo de 8 longos anos e deverá continuar nos acossando por mais, pelo menos, quatro.

Por um lado o ENEM se torna astro de mais uma comédia negra. Os erros cometidos desta vez seriam facilmente detectados antes da prova por um revisor minimamente preocupado, ao custo do uso de uma caneta de tinta vermelha de aproximadamente três reais. O custo de rastrear os erros, ajustar as grades aos ajustes, será de milhões. E ainda assim o exame nunca escapará da suspeição.

Por outro lado é ridículo pensar que o Ministério pretenda ser tão ineficiente. Para que se expor desta maneira?

Assim como o governo nunca se propôs a sujeitar a agropecuária a um surto de aftosa, a não executar projetos de habitação ou irrigação ou tantas outras coisas ocorridas nestes anos. O problema é qualitativo.

O nosso atual governo não sabe governar. Só sabe falar. Quem visse a Dilma discursando sobre os planos feitos diria que ali estava uma técnica de mão cheia. Tudo planejado, tudo nos conformes, se houver uma variável no projeto basta chamar em tela os planos e dar entrada nas variáveis e buscar alternativas para cumprir os prazos, para alcançar os efeitos desejados.

Todo indivíduo que tenha sido obrigado por dever de ofício a apresentar um relatório gerencial ou uma defesa de projeto em empresa já sabe fazer isto. E sabe que isto se faz apenas de posse de dados reais e de soluções baseadas em casos anteriores ou que incorporem soluções anteriores.

Mas para isto é preciso um aprendizado. Devem existir mentores. Os mentores devem saber o que se propõem e se não entenderem do assunto por não estar no campo de suas experiência anteriores deve existir um especialista em algum lugar.

Infelizmente a qualificação básica para os ministros, que deveriam ser mentores é a fidelidade partidária. A seguir, os peritos que deveriam suprir a capacitação técnica também precisam ser recrutados entre pessoas que façam jus ao alto salário por sua “capacitação política”. Lembram o nome disto? Aparelhamento.

Então a capacitação técnica acaba estando lá pelo quinto escalão. O amanuense que esteve no ministério 25 anos, sabe tudo, nunca recebeu um CC, e vai se aposentar em breve. Nem está dando a mínima, ao contrario, vai adorar ver o circo pegar fogo.

.

Não, não é que o governo não queira planejar. Não sabe planejar. E mais, quando tem um plano bom, um orçamento bom, um cronograma bom, não raro precisa se curvar ante um bilhetinho anunciando que vai ter de abrir mão de alguns bilhões do projeto para manter satisfeitos deputados, senadores, antigos membros do governo afastados, blocos de carnaval, concertos de samba ou o querosene de aviação do Força Aérea 1.

Planos servem para criar um arcabouço lógico para dotamentos orçamentários que possam ser utilizados de uma ou outra maneira a critério de quem tiver poder para desviá-los. (Autorizo o uso da definição acima por qualquer articulista que a ache útil – R.J.Hofmann).

Retirado do site Prosa e Política.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Estilos de músicas diferentes

Gostei de ouví-las. Espero que vocês também gostem.
Clique uma por uma para ouvir.

Previdência dos Militares

por Gerhard Erich Boehme

No caso específico dos militares, desde os primórdios das Forças Armadas no Brasil, os militares enquanto vivessem recolhiam contribuições voluntárias, quer tivessem filhas ou não, para beneficiar a viúva e as filhas. Esse sistema era chamado de Montepio Militar.

Em 1960, o Governo resolve incorporar ao Tesouro os fabulosos recursos do Montepio Militar (que era propriedade privada dos militares) e, a titulo de compensação assume o compromisso de pagar a pensão militar em substituição ao Montepio Militar. Saliente-se aqui, que o Governo fez excelente negócio: incorporou uma fortuna ao Tesouro e comprometeu-se em desembolsar suaves prestações ao longo dos anos no pagamento de pensões.

Esse pagamento, ainda, era capitalizado pelas contribuições dos militares que deixavam para suas esposas e filhas os valores de 20 vezes a contribuição no caso de falecimento normal, 25 vezes no caso de falecimento em serviço e 30 vezes no caso de morte em campanha (guerra).

Esses valores recebidos, na verdade, eram pequenos e não raro as esposas e filhas de militares passavam necessidades quando a morte surpreendia o militar, principalmente para aquelas esposas e filhas dependentes de militares menos graduados.

Com o advento da constituição de 1988, outro golpe é aplicado em cima dos militares. É oferecido pelo governo, assim como para os funcionários civis, o pagamento da pensão integral na graduação ou posto do militar no momento de sua morte. Essa proposta resolvia os problemas das necessidades das famílias enlutadas, mas, em sua estrutura escondia um ardil contábil: as contribuições dos militares aumentaram desmesuradamente.

Em 29 de dezembro de 2000, nova alteração, e claro, mais um golpe. A contribuição aumenta mais (pensão para a esposa 7,5%, pensão para a filha 1,5% e fundo de saúde 2,7% dos vencimentos totais, perfazendo um total maior do que o recolhido pelos funcionários civis) e a obrigação de continuar esse recolhimento na inatividade (os militares são os únicos funcionários federais nessa situação). Esses fatos fazem com que os militares recolham as contribuições, em média, por mais de cinqüenta (50) anos.

Apesar de tudo, o governo tendo pleno conhecimento de toda essa realidade, não a divulga. A população do País ainda enxerga em cada militar um privilegiado, não raro exposto à execração pública. Onde o privilégio fica difícil de apontar (sem lembrarmos a penca de vicissitudes enfrentadas pelos militares ao longo da carreira) e o fato que a grande maioria dos países do mundo possuem um plano diferenciado de aposentadoria, com alguns privilégios, para os seus militares (no Brasil a aposentadoria dos militares também e diferenciada: é pior do que a dos funcionários federais civis, que nada mais pagam ao se aposentarem com vencimentos integrais).

Materializando essa situação, hoje, é mais ou menos essa: um Coronel, após mais de 50 anos de contribuição, (isso acontece em todos os postos ou graduações) contribui com R$ 960,00 mensais e ao falecer deixa uma pensão de R$ 8.000,00. Se essa retribuição fosse feita pelo critério anterior, ou seja, de 20 vezes o valor da contribuição, esse valor subiria para R$ 19.200,00. Um valor 120% maior. Em um plano de capitalização particular, durante 50 anos, essa importância seria consideravelmente maior.

Na nova reforma em gestação, novas perdas, com certeza, virão. Não temos sindicatos para defender os nossos interesses e não fazemos greves. Somos disciplinados e patriotas. Infelizmente os bravateiros são insensíveis e só conhecem os argumentos calcados na força.

Desse rápido estudo fica claro que o Governo, para resolver seus problemas de caixa, aplica seguidos golpes em cima dos militares. Nessa seqüência é plausível prever, num futuro próximo, o seguinte golpe: vamos matar todos os militares reservistas, reformados e os seus dependentes, pois esses velhinhos só dão prejuízos!

Pêsames aos brilhantes estrategistas Petistas, terroristas de ontem travestidos de políticos (péssimos) de hoje.

Agora vamos pensar nas aposentadorias milionárias de terroristas e assassinos, os quais sabiam a quem e por conta de quem lutavam, seguramente não era em favor dos brasileiros, queriam aqui nos impor uma ditadura, tal qual a que tivemos no lado mais triste da Alemanha durante os anos de 1947 e 1989.

Privilégios e benefícios são almejados por todos, e não custa lembrar um notório liberal francês e habilidoso por desmascarar as propostas socialistas surgidas na França na primeira metade do Século XVIII , que com sua frase foi sábio:

"O Estado é a grande ficção através da qual todo mundo se esforça para viver à custa de todo mundo." (Frédéric Bastiat).

Sobre a Previdência dos Militares

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Satânico é meu pensamento a teu respeito...

"Satânico é meu pensamento a teu respeito,e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.

A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu,sem o
mínimo pudor!

Percebendo minha aparente indiferença,aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.

Eu adormeci.

Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol,
provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.

Esta noite recolho-me mais cedo,
para na mesma cama te esperar.
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.

Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrarei-me de ti,

PERNILONGO

Carlos Drummond de Andrade

Yves Hublet

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Você conhece Yves Hublet?

Se não conhece de nome, vai saber já já quem FOI esse patriota.

Yves foi o ESCRITOR APOSENTADO que deu uma bengalada na cabeça de José Dirceu na época do escândalo do mensalão. Agora acho que todos devem lembrar dele...

José Dirceu dava uma entrevista às TVs e riu cinicamente quando associado ao escândalo que quase derrubou Lula e hoje coloca no STF Dirceu como “Chefe de Quadrilha”. Yves não agüentou tanto cinismo e deu três bengaladas no líder máximo petista de então. Foi preso na hora pela polícia legislativa e levado pela polícia militar do DF para uma delegacia. Dirceu prestou queixa de agressão.

Yves foi liberado horas depois. Dirceu entrou com dois processos na justiça, mas os dois foram arquivados como “improcedentes”.

O que quase ninguém sabe é que o aposentado, depois desse fato que repercutiu em todo o Brasil pelas redes de TV, foi ameaçado constantemente e teve que se mudar para a Bélgica, país onde tinha familiares e que concedeu cidadania ao escritor. Isso tudo ocorreu em 2005.

Voltou ao Brasil agora, em junho de 2010, para tratar assuntos relacionados a um novo livro que iria publicar pela editora Protexto e também para resolver papelada sobre seu antigo casamento, pois pretendia se casar novamente na Bélgica.

FOI PRESO PELA POLÍCIA FEDERAL ASSIM QUE DESCEU NO AEROPORTO em Brasília!

Ficou CINCO DIAS INCOMUNICÁVEL, preso nas dependências da PF, onde, segundo o governo, ADOECEU.

Foi levado após esse período para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde veio a falecer, segundo consta em boletim médico, de CÂNCER em estado de metástase (generalizado pelo corpo todo).

Foi CREMADO, e suas cinzas depositadas em cemitério em Brasília.

ATENÇÃO AGORA:

- NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO DE NENHUM FAMILIAR PARA A CREMAÇÃO.

- NUNCA, NENHUM DOS SEUS AMIGOS BRASILEIROS, OUVIU QUALQUER QUEIXA DO ESCRITOR SOBRE CÂNCER OU TRATAMENTO DE QUALQUER TIPO DE CÂNCER.

- APESAR DE OCORRIDO A MENOS DE três MESES, NADA FOI NOTICIADO NOS JORNAIS até hoje.

- APESAR DE YVES TER SIDO FUNDADOR DA SEÇÃO DO PARANÁ DA Associação Brasileira dos Escritores, NENHUMA NOTA DA A.B.E. FOI EMITIDA ATÉ HOJE, NEM DE FALECIMENTO.

- EM PLENA ÉPOCA DE BIENAL DO LIVRO EM SP E FEIRA FLIP EM PARATI, NINGUÉM COMENTOU O CASO DE UM ESCRITOR MORTO DEPOIS DE ESCANDALOSAMENTE E ILEGALMENTE PRESO PELA PF DE BRASÍLIA.

- NEM NA ÉPOCA DA DITADURA MILITAR - EM QUE WLADIMIR HERZOG, JORNALISTA MORTO NAS DEPENDÊNCIAS DO DOPS, “ENFORCADO” POR SUÍCIDIO - ALGO ASSIM OCORREU NO BRASIL SEM QUE NADA SE DIVULGASSE.

É MAIS UMA OPERAÇÃO DA STASI PETISTA, A POLÍCIA SECRETA DOTATORIAL QUE VIOLA SIGILOS FISCAIS, VIOLA SIGILO DE INTERNET, PRENDE SOMENTE OPOSITORES AO GOVERNO E NUNCA PRENDE NINGUÉM LIGADO AO PT, QUE OCORRE NO PAÍS SEM QUE NINGUÉM SE MOBILIZE OU SE MEXA PARA DAR UM FIM A ESSA DITADURA DISFARÇADA DE DEMOCRACIA, UMA DEMOCRADURA PETISTA, QUE AGORA QUER A QUALQUER CUSTO ELEGER DILMA ROUSSEFF COMO A NOVA "GENERAL" DO PAÍS.


DÚVIDAS?????? PESQUISEM NA INTERNET O ASSUNTO, FAÇAM JUSTIÇA A UM BRASILEIRO HONRADO E CORAJOSO, UM VELHINHO QUE TEVE PEITO E FOI “SUMIDO”.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sgt Formiga

Todos os dias, o SGT \"FORMIGA\" chegava cedinho ao quartel e pegava
duro no trabalho. Era produtivo e feliz. O TEN CEL \"MARIMBONDO\"
estranhou o "Formiga" trabalhar sem supervisão. Se ele era produtivo
sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionado. E colocou o
Major "Barata", que preparava belíssimos relatórios e tinha muita
experiência, como supervisor.

A primeira preocupação do MAJOR BARATA foi a de padronizar o
horário de entrada e saída do "Formiga". Logo, o "MAJOR BARATA\"
precisou de um adjunto para ajudar a preparar os relatórios e pediu
ao Chefe que nomeasse um Capitão. Assim, chegou à seção o CAPITãO
\"ARANHA\" para ajudar com os relatórios e também organizar
arquivos, controlar ligações telefônicas, freqüência de servidor
civil, responder
documentos pelo protweb, fazer Exame de
contra-cheque, exame de ficha individual, sindicância, comparecer a
reuniões - simultâneas - no lugar do Major, enfim, dividir o
serviço.

O \"TEN CEL MARIMBONDO\" ficou encantado com os relatórios
recheados de letras em negrito em fonte verdana 12, sons de palmas a
cada troca de slide do powerpoint, entre outras novidades, graças as
habilidades do "Aranha" sob a supervisão do "Barata" e pediu também
gráficos com indicadores e análise das tendências para mostrar nas
reuniões e impressionar os chefes.

O \"MAJOR BARATA\", então, pediu ao Chefe \"MARIMBONDO\" que
conseguisse um Tenente e, como estava com prestígio, chegou à
seção o TENENTE \"MOSCA\", juntamente com um computador novinho com
impressora colorida, como mérito da seção uma vez que o General
estava encantado com todos aqueles gráficos e tabelas apresentados em
todas as
reuniões pelo \"MARIMBONDO\".

Logo, o \"FORMIGA\" produtivo e feliz, começou a se lamentar de
toda aquela movimentação de papéis e reuniões, afinal, era ele que
ficava com pilhas de documentos para digitar, imprimir, pegar a
assinatura do Chefe, distribuir, pegar recibo e arquivar, isso tudo
com aquele "lention" que travava a todo momento com o maldito
"Mandrake" que era obrigatório em todos os computadores mas que só
tinha sido instalado no dele (o CAP \"ARANHA\" teve um xilique digno
daqueles que acometem determinados camaradas que a qualquer momento
vão sair do armário...).

O TEN CEL \"MARIMBONDO\" concluiu que era o momento de criar a
função de gestor para a área onde o "Formiga" produtivo e feliz
trabalhava. Sob as ordens do "BARATA, do \"ARANHA\" e do \"MOSCA\". O
cargo foi dado a um PTTC, CEL R/1 \"CIGARRA\", que mandou colocar
carpete Na entrada do seu PC (ele era
do tempo que todo oficial que se
preza ocupava Um PC) e comprar uma cadeira especial.

O novo gestor CEL \"CIGARRA\" logo precisou de um computador e de
uma assistente (sua sobrinha, que coincidentemente estava terminando o
EAS de OTT) para ajudá-lo a preparar um plano estratégico de
melhorias e um controle dos pedidos de empenho para a área onde
trabalhava o "Formiga", que já não cantarolava mais e cada dia se
ornava mais chateado e, é claro, mais esquecido e mais lento...

O vampiro, quer dizer, o \"CIGARRA\", então, convenceu o CEL
MARIMBONDO, que era preciso fazer uma reestruturação na seção.
Mas, o MARIMBONDO, ao rever as anotações da última reunião de
comando, se deu conta de que o "FORMIGA\" já não rendia como antes,
deixando a seção em má situação com coisinhas simples do tipo
não providenciar xerox do relatório de 97 folhas para todos os
oficiais da seção, ou
ainda, não acertar a margem do documento que
o SCmt tinha que assinar, causando grande constrangimento aos oficiais
da seção. Aproveitando que um colega de "turma", agora na reserva e
trabalhando como consultor, tinha entrado em contato, chamou-o para
fazer um diagnóstico da situação. Então, eis que SURGIU O
\"CORUJA\", um prestigiado consultor, famoso (ESPECIALISTA EM PEG),
para dar um diagnóstico da situação. O \"CORUJA\" permaneceu três
meses na Seção e emitiu um relatório, com vários volumes que
concluía: "há muita gente na seção".

E adivinha quem o TEN CEL \"MARIMBONDO\" mandou para o Serviços
Gerais?

O SGT \"FORMIGA\", CLARO, PORQUE ELE ANDAVA MUITO DESMOTIVADO E
ABORRECIDO.



. . . SERIA MUITO ENGRAçADO, SE NãO FOSSE REALIDADE! ! !

Brasileiros enfrentam agora "estupro coletivo" Illuminati


Ministro Paulo Vannuchi, coordenador do PNHD-3, e do presidente Lula

O povo brasileiro está prestes a ser estuprada por uma revolução cultural e judicial, que atende pelo nome de inocentes "Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)

por Peyo Sam

(Para henrymakow.com)

Os brasileiros recém-eleito ferrenhamente marxista Dilma Rousseff como presidente. Tinha o outro candidato ganhou (José Serra, ao longo da vida socialista Fabiano aparece como "conservadora" para tornar o cenário político parece equilibrada), o Brasil certamente não teria sido salvo de se tornar uma república socialista NWO-racionalizada.

Muito mais importante, o povo brasileiro está prestes a ser estuprada por uma revolução cultural e judicial, que atende pelo nome de inocentes "Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), a primeira edição do que foi proposto em 1996 por Serra mentor e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A versão atual do programa, aprovado pelo presidente Lula em dezembro de 2009, é dito ser o resultado de "50 convenções e 137 reuniões com a participação de 14 mil participantes". Devo ter faltado nesse dia!


O documento (portal.mj.gov.br/sedh/pndh3/pndh3.pdf) é um tour-de-força em novilíngua complicado e normalmente poppycock brasileira cérebro congestionamento, coisas como "a promoção de acções estimular os esforços de implementação de melhorias em processos e estruturas ... " Poderia dizer "nada será feito" ou "Cuidado, otário, vamos steamroll você é bom de verdade".

Abaixo está uma tradução (o estilo feio preservada) de alguns itens na PNHD-3, que os brasileiros devem começar a se preocupar. Eu tenho feito comentários porque acredito que os leitores estão familiarizados com o verdadeiro significado de eufemismos como a sociedade civil e direitos humanos. Os títulos são meus.

Aborto empurrou goela abaixo

- Apoiar a aprovação do projeto de lei propondo a descriminalização do aborto, considerando a autonomia das mulheres para tomar decisões sobre seu corpo (III, 9)

- Implementar mecanismos de controlo dos serviços médicos do aborto legalmente autorizado, assegurando o cumprimento e de fácil acesso (IV, 17).



Se pega alguém do seu imóvel, você não pode recuperá-la através dos tribunais

- Bill Propor ao institucionalizar a mediação como o ato inicial na resolução dos conflitos rurais e urbanas, priorizando a realização de audiências coletivas com as partes, na presença de representantes do gabinete do promotor, o governo local, as agências especializadas públicas e da Polícia Militar , como medida preliminar para avaliar a concessão de liminares, sem excluir outras formas institucionais de resolução de conflitos (IV, 17).

Morte ao cristianismo

- Desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos nos estabelecimentos públicos federais (III, 10).



Fim da "hetero-normatividade"


- Reconhecer e incluir nos sistemas de informação ao público todas as configurações de família constituída por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da normatividade heterossexual (III, 10)

- Promover ações orientadas para assegurar o direito de adoção por casais homo-afetiva (III, 10)

- Bill Apoio regular o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo (III, 10).

- Fazer campanhas e ações educativas, a fim de desconstruir os estereótipos relacionados à etnia / raça, idade, identidade e orientação sexual, deficiência e profissionais socialmente discriminados (III, 10).


A prostituição não é diferente de carpintaria ou de cozinha


- Garantia de trabalho e os direitos de segurança social aos profissionais do sexo através da regulação da profissão (III, 7).

- Apoiar o acesso à protecção da saúde e programas preventivos de saúde para profissionais do sexo (III, 7).

- Fazer campanhas e ações educativas, a fim de desconstruir os estereótipos relacionados às profissionais do sexo (III, 9).



Como grande é grande?


Regular a tributação das grandes fortunas, como previsto na Constituição (II, 5).



Teenage assassinos já não "em conflito"


Desenvolver campanhas de informação sobre os adolescentes em conflito com a lei, impedindo a redução da idade de responsabilidade penal para menores de 18 anos (III, 8).


Nós nem sequer sabemos o que nos atingiu

- Propor alteração do texto constitucional no sentido de que a Polícia Militar não será mais considerada auxiliar do Exército, mas serão mantidos apenas como força de reserva (IV, 11).

- Desenvolver ações permanentes para incentivar o desarmamento da população (IV, 17).


Censura em tantas palavras

- Propor a criação de um quadro jurídico que regulamenta o artigo 221 da Constituição, que estabelece o respeito pelos Direitos Humanos por parte dos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) como condição para a concessão de licença e de renovação, com a aplicação de sanções administrativas, tais como advertências, multas, suspensão do programas e perda de licença de transmissão, de acordo com a gravidade do delito (V, 22).



Capacitação e protecção jurídica dos Comissários do Povo


- Estimular parcerias com governos estaduais e defensores públicos federais para a defesa judicial dos defensores dos Direitos Humanos em processos judiciais movidos contra eles (V, 15).

- Fazer publicidade em todo o país para o trabalho dos defensores dos direitos humanos e militantes, incentivando o surgimento de uma cultura de respeito e valorização de seu papel na sociedade (V, 15).

- Fortalecer as redes de canais de denúncia (hotlines), em cooperação com instituições de Direitos Humanos (IV, 17).

- Melhorar o sistema de controlo de violações de Direitos Humanos, melhorando o quadro de sanções administrativas (IV, 17).

- Expandir as equipes de inspeção de violações de Direitos Humanos em cooperação com a sociedade civil (IV, 17).


Perpetuação do "mal contra generais heróicos combatentes da liberdade" mito


Incentivar a produção de filmes e materiais similares para a educação em Direitos Humanos, incluindo a reconstrução da história recente do autoritarismo no Brasil e as iniciativas populares de organização e resistência (V, 22).


Conclusão


Se você olhar para agenda original Adam Weishaupt de 1770, as coisas começam a fazer sentido: abolição da monarquia e todos os governos ordenada, a abolição da propriedade privada e as heranças, supressão de patriotismo e nacionalismo, a supressão da vida familiar e da instituição do casamento, juntamente com o estabelecimento de educação comunal das crianças, ea abolição de todas as religiões. Que mais há a dizer?

Tradução meio capenga do site "http://www.savethemales.ca/"

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Amigo

Minha querida prima Renata mandou para mim esta mensagem através de um email e eu gostei, então vou repassar...

Aqui esta um poema sobre amigos que realmente expressam a amizade Verdadeira.

AMIGO...

Quando você estiver triste...
Eu vou te ajudar a planejar uma vingança contra o f.d.p.que te deixou assim.

Quando você me olhar com desespero...
Eu vou enfiar o dedo na sua goela e te fazer por pra
fora o que estiver te engasgando.

Quando você sorrir...
Eu vou saber que você deu uns pega em alguém ou em
alguma coisa.

Quando você estiver confuso....
Eu vou explicar pra você com palavras bem simples
porque eu sei o quanto você é devagar.

Quando você estiver doente...
Fique bem longe de mim até se curar. Eu não quero pegar
o que quer que você tenha.

Quando você cair...
Eu vou apontar pra você e me mijar de rir.

Você me pergunta, 'Por quê?'

Porque você é meu amigo!!!

**Observação final:**

'Um amigo de verdade não é aquele que separa sua briga e sim aquele que chega dando voadora.'

sábado, 23 de outubro de 2010

Carta de princesa Isabel a Dom Pedro II

Um pouco de história.

Íntegra das cartas escritas por princesa Isabel a seus pais, relatando a repercussão da assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888.

13 de maio de 1888 — Petrópolis

Meus queridos e bons pais.

Não sabendo por qual começar hoje: mamãe por ter tanto sofrido estes dias; papai pelo dia que é, escrevo a ambos juntamente.

É de minha cama que o faço, sentindo necessidade de esticar-me depois de muitas noites curtas, dias aziagos e excitações de todos os gêneros. O dia de trás-ontem foi um dia de amargura para mim e direi para todos os brasileiros e outras pessoas que os amam. Graças a Deus, desde ontem respiramos um pouco e hoje de manhã as notícias sobre papai eram muito tranqüilizadoras. Também foi com o coração mais aliviado que perto de uma hora da tarde partimos para o Rio a fim de eu assinar a grande lei, cuja maior glória cabe a papai, que há tantos anos esforça-se para um tal fim. Eu também fiz alguma coisa e confesso que estou bem contente de também ter trabalhado para idéia tão humanitária e grandiosa.

A maneira pela qual tudo se passou honra nossa pátria e tanto maior júbilo me causa. Os nossos autógrafos da lei e o decreto foram assinados às três e meia, em público, na sala que precede a grande do trono, passada a arranjar depois de sua partida. O Paço (mesmo as salas) e o Largo estavam cheios de gente, e havia grande entusiasmo, foi uma festa grandiosa, mas o coração apertava-se me lembrando que papai aí não se achava! Discursos, vivas, flores, nada faltou, só a todos faltava saber papai bom e poder tributar-lhe todo o nosso amor e gratidão. Às quatro e meia embarcávamos de novo e em Petrópolis novas demonstrações nos esperavam, todos estando também contentes com as notícias de manhã de papai. Chuvas de flores, senhoras e cavalheiros armados de lanternas chinesas, foguetes, vivas. Queriam puxar meu carro, mas eu não quis e propus antes vir a pé com todos da estação. Assim o fizemos, entramos no Paço para abraçarmos os meninos e continuamos até a igreja do mesmo feitio que viemos da estação. Um bando de ex-escravos fazia parte do préstito, armados de archotes. Chuviscava e mesmo choveu, mas nessas ocasiões não se faz caso de nada. Na igreja tivemos nosso mês de Maria sempre precedido do terço dito em intenção de papai e de mamãe. Não são as orações que têm faltado; por toda a parte se reza e se manda rezar, e esta manhã, nas Irmãs, tivemos uma comunhão por intenção de papai. Comungamos nós dois e umas quarenta senhoras.

Boas noites, queridos, queridíssimos!!!

Saudades e mais saudades!!!

Só que ela não sabia que no Rio de Janeiro, no futuro, haveria muitas favelas devido a desorganização desta lei. Libertaram, mas...

A ciência e o poder do acaso

O escritor russo Boris Pasternak, que se notabilizou pelo livro Doutor Jivago, ganhou, há 52 anos, o seu Prêmio Nobel de Literatura. Segundo ele: "Os progressos da ciência obedecem à lei da repulsão: para dar um passo em frente, é preciso começar por derrubar o domínio do erro e das falsas teorias".

Nascido há 387 anos, no dia 24 de outubro de 1623, Antony van Leeuwenhoek era um cientista improvável. Não tinha fortuna, não recebeu educação superior e não conhecia outros idiomas, além do holandês. No entanto, com habilidade, diligência, uma curiosidade infinita e uma mente aberta e livre dos dogmas científicos de sua época, Leeuwenhoek conseguiu fazer algumas das descobertas mais importantes na história da biologia.

Credita-se a invenção do microscópio aos também holandeses Hans Janssen e seu filho Zacharias. Mas foi Leeuwenhoek o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos.

Construído em 1674, o microscópio primitivo inventado por ele permitia aumento da percepção visual em até 300 vezes e com razoável nitidez, o que lhe permitiu observar bactérias de 1 a 2 micra (medida equivalente a um milésimo de milímetro).

Foi com este instrumento quase rudimentar que ele conseguiu constatar a existência das bactérias e dos espermatozóides, sendo o pioneiro em desvendar o mundo dos microrganismos.

Foi também num outro dia 24 de outubro, em 1945, exatamente há 65 anos, que Sir Alexander Fleming recebeu o seu justíssimo Prêmio Nobel de Medicina, por descobrir e desenvolver a penicilina.

O filósofo inglês Francis Bacon, considerado o fundador da ciência moderna, dizia que "as descobertas já conseguidas se devem ao acaso e à experiência vulgar mais do que à ciência”. E a história de Fleming confirma isso.

Durante a guerra, como médico militar nas frentes de batalha da França, Fleming ficou impressionado com a gangrena gasosa, que estava causando a morte de milhares de soldados e civis, atingidos por projéteis de armas de fogo.

Finalizada a guerra, regressou ao Hospital St. Mary onde começou a pesquisar intensamente um novo anti-séptico, descobrindo a Lisozima, de modo acidental, depois que o muco de seu nariz, procedente de um espirro, caiu sobre uma placa de cultura onde cresciam colônias bacterianas. Alguns dias mais tarde, Fleming notou que as bactérias haviam sido destruídas no local onde caíra o fluido nasal.

A invenção do antibiótico penicilina, em 1928, também se deveu ao acaso e à experiência vulgar. Fleming, cujo laboratório era bagunçado, observou que uma colônia de fungos havia crescido espontaneamente. Ele observou outras placas e comprovou que as colônias bacterianas que se encontravam ao redor do fungo (mais tarde identificado como Penicillium notatum) eram transparentes devido a uma lise (desintegração ou dissolução de elementos orgânicos) bacteriana.

Não obstante a revolução que seu invento provocou na saúde da população mundial, ele não quis patentear sua descoberta, para que fosse mais amplo o tratamento das infecções que castigavam a população.

"Não inventei a penicilina", disse ele. "A natureza é que a fez. Eu só a descobri por acaso".

Luiz Henrique da Silveira – senador eleito por SC - junk2@uol.com.br

Infelizmente que no brasil eles usam esta lei do acaso, igual a música dos Titãs, para proteger suas irregularidades.

Fábula Brasiliana

Por Paulo Scavazza

Era uma vez, Dilma e Marina, duas princesinhas que viviam sob a proteção do senhor seu pai, o Rei Lula. Um dia, a princesa Dilma foi reclamar com o Papi que a princesa Marina estava embaçando a construção do lago no jardim do palácio.

- Pô, Papi...só porque vai afundar umas árvores e incomodar uns bagres...manda ela largar de ser chata, Papi!

O Papi, que nunca escondeu quem era sua favorita, deu a maior bronca na Marina, que magoou, botou meia dúzia de saias até o joelho na trouxinha e abandonou o palácio.

Depois disso o Papi chamou Dilma e disse com sua voz grossa de rei:

- Dilminha, venha cá minha filha. Eu estou ficando velho e preciso de alguém pra cuidar do reino, no meu lugar. Minha escolhida é você.

Dilma deu pulinhos de alegria, mas como era uma mocinha séria, logo perguntou:

- Mas, Papi...quem vai cuidar da nossa casa? O palácio não pode ficar abandonado!

- Chama Erenice, a criada.

Dilma ficou feliz com o sábio conselho de seu pai. Erenice, a criada, era seu braço direito e fazia tudo do jeitinho que a patroa gostava.

Agora Dilma podia sair tranquila em campanha pelo reino. Antes de partir, um último real conselho:

- Filha, procura aquele feiticeiro japa que deu jeito na Marta. Ele vai te deixar uma belezura!

A magia do feiticeiro era poderosa. Dilma ficou irreconhecível. E durante a campanha o Papi teve de esclarecer:

- Companheiros, essa é a princesa que indico para ficar no meu lugar. Como assim "quem é ela?". É a Dilminha, pô! A preferida do meu castelo. A única com culhão pra botar ordem nesta p....de reino. (O Rei Lula era famoso por falar a linguagem do povo, para horror de uma ou outra súdita cansadinha).

E quando tudo parecia um céu vermelho e estrelado para princesa repaginada, eis que Marina ressurge das cinzas do desmatamento da floresta amazônica.

-Marina! Não acredito que você vai me trair.

- Quem me traiu foi você, Papi! E eu também tenho direito à sucessão do reino!

Dilma começou a chorar, mas o Papi a acalmou:

- Filha, quem liga pra meia dúzia de bagres? Se acalme, princesa, que este reino está dominado. O povão tá tudo comigo. Até pagodeiro eu consigo eleger pra senador.

E prosseguiram em campanha, certos da vitória que já era festejada por companheiros de todo o reino.

O que eles não sabiam, era que no palácio as coisas não iam tão pianinho como Dilma gostava. Erenice tinha um filho, um menino mimado e ganancioso, que logo montou um esquema de propina para o fornecimento de salsichas, cachaça e farinha para a cozinha real.

O esquema estava indo muito bem, obrigado. Até que um alcaguete contou pra imprensa, que viu aí a deixa pra puxar o tapete persa da real princesa.

Os súditos que liam uma tal revista Veja ficaram muito desapontados. Principalmente os que estavam fora do esquema. E o muxoxo foi geral.

A pobre princesinha esperneou tanto que quase estragou o novo penteado:

- Pessoal, mas o que eu tenho a ver com o filho da criada?!

E o papi emendou:

- Erenice pisou na bola. Podia ter sido a funcionária do mês, com foto na cozinha e tudo. A imprensa também pisou na bola. Afinal, como dizia minha pobre mãezinha analfabeta: “Roupa suja se lava na casa civil. E não em capa de jornal!”

Os dias foram passando, a eleição se aproximando. Os súditos foram às urnas e, para surpresa de todos, tinha mais gente preocupada com os bagres e com os trambiques do filho da criada do que supunham os marqueteiros reais.

O final dessa história é que Dilminha não se elegeu no primeiro turno. Agora vai ter que derreter a maquiagem em cima de palanque por mais um mês, numa disputa corpo a corpo com outro inimigo do palácio, o Sr. Burns, patrão do Homer Simpson.

Nesta altura, o papi senta-se no trono e avalia: “Uma criada e uma amante de árvores atrapalharam o caminho estrelado de minha escolhida. Uma esposa de olho roxo derruba meu candidato favorito ao senado. Quer saber, quem manda eu me meter com a mulherada. Na próxima eleicão, eu só quero príncipes! Alguém aí liga pro Aécio que eu preciso trocar uma idéia com aquele rapaz.”

Paulo Scavazza

Retirado do site Guia São José.