quarta-feira, 27 de julho de 2011

O futuro de uma nação está em cada um de nós, não na juventude.

“O político honesto se preocupa com a próxima geração. O político ordinário se preocupa com a próxima eleição”.

Por este princípio podemos fazer o julgamento da política brasileira e do valor dos nossos “manipuladores“ do povo. Esta, a política, visa a arte de ludibriar, comprar votos, seja por doações materiais ou por seduções.

O ponto grave deste tipo de política, dos falsos salvadores da pátria, está no fato de proverem a corrupção dos costumes, e com eles, a derrapada da infância e da juventude, que se expressa na próxima geração, próxima geração que os “dignitários da pátria” dizem proteger protegendo o futuro.

Esta grande preocupação das disputas eleitorais, sem importar discutir as teses e filosofias da política, se aprimoram na arte e a ciência de ludibriar a sociedade, com a grande preocupação de mostrar “índices econômicos”, sem evidencia, em termos de humanidade, o resultado destes índices.
Diz o provérbio árabe, em sentido figurado, que o ser humano está com sua vida completa quando cria um filho, planta uma árvore e escreve um livro.

Vamos nos ater ao último dos itens: Não é somente escrever um livro materialmente. Se o livro deve servir como lição e aprendizado, cada um de nós é um livro. Livro que, pelo nosso comportamento, palavras, ação, estamos ensinando aos que nos rodeiam e observam nossos comportamentos.

Nós, escolas do mundo, estamos ensinando o bem ou o mal, o bom ou o péssimo, a verdade ou a mentira. Quando não nos atemos a estes fatos estamos sendo inconscientes e inconseqüentes diabólicos, donde o aprendizado da sociedade e da próxima geração ficam comprometidos.

O futuro de uma nação está em cada um de nós, não na juventude.

Nossas atitudes, as nossas construções ou destruições são o futuro.

Somos os suportes e os modelos. Como suportes sadios, conservamos o futuro grandioso, no alicerce da honestidade, fé nas instituições e na palavra dada.

Não construiremos apenas prédios ou estradas, que são construídos com dinheiro dos impostos. Desonesto é fazer publicidade como se tivessem dado de presente ao povo algumas realizações materiais, vangloriando-se pelo feito, numa promoção para serem perpetuado nos cargos das mordomias.

A desesperança, o modelo antidemocrático vem de longe. A revolução de 1964 instalada a pretexto de evitar o regime marxista, se apossando do governo, acovardou duas gerações, confundiu a mentalização da ordem democrática e devolveu o comando do governo federal, sem ter dado uma estrutura jurídica e legal firme para um destino ideal.

Finalizando, o governo do sociólogo, parlamentarista renegado, que, segundo todos os noticiários foi o criador do mensalão para aprovar uma re - eleição com o único intuito de se perpetuar vaidosamente num cargo presidencial, vender patrimônios nacionais, quando deveria ter feito este esforço para estabelecer o seu ideal parlamentarista.

A atitude de F.H.C. criou este governo que agora temos e que tem a gana e a gula da perpetuação, a qualquer custo, provocando com seu comportamento a corrupção da juventude que não vê futuro, acreditando que a sagacidade, a mentira, a burla, são a nobreza.

Fahed Daher
Médico - Apucarana
Sociedade Brasileira de Médicos Escritores

Se Alguém Vos Bater na Face Direita, Apresentai-lhe Também a Outra

Aprendestes que foi dito: olho por olho e dente por dente. - Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal que vos queiram fazer; que se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra; - e que se alguém quiser pleitear contra vós, para vos tomar a túnica, também lhes entregueis o manto; - e que se alguém vos obrigar a caminhar mil passos com ele, caminheis mais dois mil. - Dai àquele que vos pedir e não repilais aquele que vos queira tomar emprestado. (S. MATEUS, cap. V, vv. 38 a 42.)

Os preconceitos do mundo sobre o que se convencionou chamar "ponto de honra" produzem essa suscetibilidade sombria, nascida do orgulho e da exaltação da personalidade, que leva o homem a retribuir uma injúria com outra injúria, uma ofensa com outra, o que é tido como justiça por aquele cujo senso moral não se acha acima do nível das paixões terrenas. Por isso é que a lei moisaica prescrevia: olho por olho, dente por dente, de harmonia com a época em que Moisés vivia. Veio o Cristo e disse: Retribui o mal com o bem. E disse ainda: "Não resistais ao mal que vos queiram fazer; se alguém vos bater numa face, apresentai-lhe a outra.? Ao orgulhoso este ensino parecerá uma covardia, porquanto ele não compreende que haja mais coragem em suportar um insulto do que em tomar uma vingança, e não compreende, porque sua visão não pode ultrapassar o presente.

Dever-se-á, entretanto, tomar ao pé da letra aquele preceito? Tampouco quanto o outro que manda se arranque o olho, quando for causa de escândalo. Levado o ensino às suas últimas conseqüências, importaria ele em condenar toda repressão, mesmo legal, e deixar livre o campo aos maus, isentando-os de todo e qualquer motivo de temor. Se se lhes não pusesse um freio as agressões, bem depressa todos os bons seriam suas vítimas. O próprio instinto de conservação, que é uma lei da Natureza, obsta a que alguém estenda o pescoço ao assassino. Enunciando, pois, aquela máxima, não pretendeu Jesus interdizer toda defesa, mas condenar a vingança. Dizendo que apresentemos a outra face àquele que nos haja batido numa, disse, sob outra forma, que não se deve pagar o mal com o mal; que o homem deve aceitar com humildade tudo o que seja de molde a lhe abater o orgulho; que maior glória lhe advém de ser ofendido do que de ofender, de suportar pacientemente uma injustiça do que de praticar alguma; que mais vale ser enganado do que enganador, arruinado do que arruinar os outros. E, ao mesmo tempo, a condenação do duelo, que não passa de uma manifestação de orgulho. Somente a fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa impune o mal, pode dar ao homem forças para suportar com paciência os golpes que lhe sejam desferidos nos interesses e no amor-próprio. Daí vem o repetirmos incessantemente: Lançai para diante o olhar; quanto mais vos elevardes pelo pensamento, acima da vida material, tanto menos vos magoarão as coisas da Terra.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Demônios

Vi um filme chamado: "Clude dos suicidas" e neste filme um dos personagens recita:


No profundo destas paredes de carne,
Um monstro grita furioso.
Sinto uma dor enquanto durmo,
Que invade todos os meus sonhos.

Para derrotar o demônio interior,
Achei uma luz que brilha,
Que grita forte e me guia,
É a luz que me inspira.

Quando a escuridão me rodeia,
Essa luz interior brilha,
Me auxilia quando o demônio grita.
Essa luz é para mim:

"Sublime".

Tomara que você sempre encontre essa luz interior.
Juca Belizário.

Convenção Mundial no Umbral

Um amigo mandou-me, e eu achei interessante...

A Reunião das Trevas

O chefe dos espíritos das trevas convocou espíritos obsessores para uma convenção.

Em seu discurso de abertura, ele disse:

"Não podemos impedir os cristãos de irem aos seus templos."
"Não podemos impedí-los de ler os livros e conhecerem a verdade."
"Nem mesmo podemos impedí-los de formar um relacionamento íntimo com Deus, Jesus e Espíritos Elevados. Pois uma vez que eles ganham essa conexão, o nosso poder sobre eles está quebrado.”
"Então vamos deixá-los ir para suas Igrejas, Templos ou Centros Espíritas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que neles organizam, mas , vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento elevado".

" Quero que vocês façam é o seguinte" - disse o obsessor-chefe:
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se de Deus, Jesus ou dos espíritos superiores."
Como vamos fazer isto? Gritaram os seus asseclas.

A Resposta do chefe:
"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, discussões , desavenças , inutilidades do dia-dia como novelas de televisão, cobranças inúteis...e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes."

"Tentem-os a consumirem, a gastarem e gastarem...assim como tomar emprestado fazendo empréstimos intermináveis...Os shoppings estão aí para isso"

"Persuadam as suas esposas e maridos a irem trabalhar durante longas horas, trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios"

"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos."
"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".

"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranquila que orienta seus espíritos".

"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".
"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".
"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".

"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que os maridos acreditem que desta forma eles se tornarão insatisfeitos com suas próprias esposas"...

" Mantenham os casais demasiadamente cansados para se amarem, de forma que eles procurem relacionamentos fora do casamento, isto sem dúvida, fragmentará as suas famílias m ais rapidamente."

"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos o significado real do Natal . Induzam-nos a consumirem mais e mais...

"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não reflitam sobre a ressurreição de Jesus , ao invés disso que eles consumam doces e mais doces para prejudicarem sua saúde."

"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".

"Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para parques de diversão , acontecimentos esportivos, peças de teatro banais, apresentações artísticas mundanas e à TV entorpecedora. Mantenha-os ocupados, ocupados."

"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, principalmente fofocas, para que, ao saírem, o façam com as consciências comprometidas".

"Encham as vidas de todos eles com tantas causas supostamente importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a espiritualidade e Jesus".

"Muito em breve, eles estarão buscando, em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."
"Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!" *

Os espíritos trevosos ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas família , não sobrando nenhum tempo para contar a outros sobre a sublimidade e o poder do Evangelho transformar suas vidas.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Leonardo Boff: Crise terminal do capitalismo

Leonardo Boff - Teólogo, filósofo e escritor

Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adaptar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação.

A primeira é a seguinte: a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente, o capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos, depredando, todo o planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhes foi sequestrado. Já nos meados do século XIX Karl Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. É o que está ocorrendo.

A natureza, efetivamente, se encontra sob grave estresse, como nunca esteve antes, pelo menos no último século, abstraindo das 15 grandes dizimações que conheceu em sua história de mais de quatro bilhões de anos. Os eventos extremos verificáveis em todas as regiões e as mudanças climáticas tendendo a um crescente aquecimento global falam em favor da tese de Marx. Como o capitalismo vai se reproduzir sem a natureza? Deu com a cara num limite intransponível.

O trabalho está sendo por ele precarizado ou prescindido. Há grande desenvolvimento sem trabalho. O aparelho produtivo informatizado e robotizado produz mais e melhor, com quase nenhum trabalho. A consequência direta é o desemprego estrutural.

Milhões nunca mais vão ingressar no mundo do trabalho, sequer no exército de reserva. O trabalho, da dependência do capital, passou à prescindência. Na Espanha o desemprego atinge 20% no geral e 40% e entre os jovens. Em Portugal 12% no país e 30% entre os jovens. Isso significa grave crise social, assolando neste momento a Grécia. Sacrifica-se toda uma sociedade em nome de uma economia, feita não para atender as demandas humanas, mas para pagar a dívida com bancos e com o sistema financeiro. Marx tem razão: o trabalho explorado já não é mais fonte de riqueza. É a máquina.

A segunda razão está ligada à crise humanitária que o capitalismo está gerando. Antes se restringia aos países periféricos. Hoje é global e atingiu os países centrais. Não se pode resolver a questão econômica desmontando a sociedade. As vítimas, entrelaças por novas avenidas de comunicação, resistem, se rebelam e ameaçam a ordem vigente. Mais e mais pessoas, especialmente jovens, não estão aceitando a lógica perversa da economia política capitalista: a ditadura das finanças que via mercado submete os Estados aos seus interesses e o rentismo dos capitais especulativos que circulam de bolsas em bolsas, auferindo ganhos sem produzir absolutamente nada a não ser mais dinheiro para seus rentistas.

Mas foi o próprio sistema do capital que criou o veneno que o pode matar: ao exigir dos trabalhadores uma formação técnica cada vez mais aprimorada para estar à altura do crescimento acelerado e de maior competitividade, involuntariamente criou pessoas que pensam. Estas, lentamente, vão descobrindo a perversidade do sistema que esfola as pessoas em nome da acumulação meramente material, que se mostra sem coração ao exigir mais e mais eficiência a ponto de levar os trabalhadores ao estresse profundo, ao desespero e, não raro, ao suicídio, como ocorre em vários países e também no Brasil.

As ruas de vários países europeus e árabes, os "indignados" que enchem as praças de Espanha e da Grécia são manifestação de revolta contra o sistema político vigente a reboque do mercado e da lógica do capital. Os jovens espanhóis gritam: "não é crise, é ladroagem". Os ladrões estão refestelados em Wall Street, no FMI e no Banco Central Europeu, quer dizer, são os sumossacerdotes do capital globalizado e explorador.

Ao agravar-se a crise, crescerão as multidões, pelo mundo afora, que não aguentam mais as consequências da superexploracão de suas vidas e da vida da Terra e se rebelam contra este sistema econômico que faz o que bem entende e que agora agoniza, não por envelhecimento, mas por força do veneno e das contradições que criou, castigando a Mãe Terra e penalizando a vida de seus filhos e filhas.

[Leonardo Boff é autor de Proteger a Terra-cuidar da vida: como evitar o fim do mundo, Record 2010]

A campanha de ateus e agnósticos no Brasil

Em Porto Alegre, RS, e Salvador, BA, foi deflagrada campanha publicitária institucional, com o uso de outdoors, patrocinada pelos membros da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), que declaram ter o propósito de combater o preconceito e discriminação que supostamente sofrem por parte de religiosos.

Um dos cartazes mais utilizados pelos ateus que aderiram à campanha na internet veicula a frase "Religião não define caráter". Certamente um explícito sofisma (argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa - Houaiss) tomado como verdade absoluta.

O caráter de uma pessoa é moldado sob inúmeros fatores; circunstâncias e comportamentos que, adquirindo características de hábitos ou viciações, podem consolidar ou alterar as características morais dos indivíduos, aquelas que lhe são doutrinadas ainda na infância ou adolescência. O livre-arbítrio lhe faculta escolher os caminhos. A família, a escola, as amizades, a política, as filosofias, as religiões... tudo isso e muito mais, principalmente sua solidão espiritual, aliada, inclusive, a fatores biológicos, constituem a forja de um caráter bom, mau ou intermediário (refiro-me às nuances).

Talvez a frase mais adequada para a campanha da ATEA teria sido "Religião não é o único fator que define o caráter". Igualmente óbvia, mas um tanto distanciada de conotação sofista...

A necessidade de um referendo popular

Sobre o que está acontecendo na Grécia nestes dias...

Todo o governo tem o direito e, na verdade, a obrigação política de proteger a prosperidade e assegurar a subsistência da sua população de forma a que esta possa viver no seu país e que não seja obrigada a imigrar ou posta numa posição de completa dependência financeira face aos investidores. No âmago da democracia económica encontra-se o princípio segundo o qual nenhuma nação soberana pode ser forçada a abrir mão do seu património público ou dos impostos que sobre ele recebe, e por conseguinte da sua prosperidade económica e subsistência futura, em favor de estrangeiros ou de qualquer classe financeira doméstica. Foi por este motivo que a Islândia votou "Não" no referendo da dívida. A sua economia encontra-se agora em recuperação.

A Irlanda votou "Sim" e enfrenta já uma nova Diáspora que compete com os grandes movimentos migratórios pelos quais, em meados do séc. XIX, os irlandeses procuraram escapar à miséria e à fome. Se a Grécia não se impuser, será uma vitória para a agressão financeira e fiscal e para o seu objectivo de impor a escravatura pela dívida.

A finança tornou-se o tipo de guerra preferido do séc. XXI. O seu objectivo é a apropriação, pelas suas próprias elites, da terra e das infraestruturas públicas. A realização financeira deste fim, através da imposição da escravatura pela dívida às populações subjugadas, evita o sacrifício de vidas por parte do agressor – mas é possível apenas enquanto os países devedores carregarem voluntariamente o seu fardo. Se não houver um referendo, a economia nacional não pode ser responsabilizada pelo pagamento da dívida, nem mesmo aos seus principais credores: o FMI e o BCE. Bens que foram privatizados graças à pressão exercida pela banca internacional podem ser renacionalizados e tal como as nações que são alvo de ataques militares podem processar aqueles que as atacam, assim também a Grécia pode processá-las pela devastação causada pela austeridade – pela perda de emprego, produtividade e população, bem como pela fuga de capital.

A economia grega não acabará com o dinheiro de qualquer "salvamento" do BCE. Os bancos obterão o dinheiro. Eles gostariam de dar meia volta e emprestá-lo novamente aos compradores da terra, monopólios e outras propriedades que a Grécia está a ser obrigada a privatizar. As taxas cobradas aos seus utilizadores (sem dúvida cobrando encargos no processo, para cobrir os juros e pagarem-se os aumentos de salário habituais nos bens privatizados) serão pagas a título de juro. Não se assemelha tudo isto a um tributo militar?

Margaret Thatcher costumava dizer "Não há alternativa". Mas claro que há. A Grécia pode simplesmente optar por não participar nesta dádiva de bens e privilégios económicos aos credores.

O que é que os colegas de Papandreu na Internacional Socialistas têm a dizer sobre os acontecimentos que se desenrolam na Grécia? Creio que é evidente que a antiga Internacional Socialista está morta, uma vez que Papandreu é o seu líder. Aquilo que é hoje em dia tido como socialismo opõe-se diametralmente às reformas promovidas sob a mesma designação há um século, na época imediatamente anterior à Primeira Guerra Mundial. Os partidos sociais-democratas e trabalhistas europeus actuais estiveram na linha da frente das privatizações e da financiarização das suas economias sob condições que bloquearam o aumento do nível de vida. O resultado será provavelmente um realinhamento político internacional.

Veja o texto na íntegra...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Quem procura, acha

O que é um fracasso? E um fracassado, o que é? Tanto o fracasso quanto o fracassado nada mais são do que um estado da mente, um estado de espírito. Há pessoas que se consideram fracassadas, mas, na verdade não o são. Verdadeiramente, todas as pessoas que se consideram um fracasso não fracassaram. Se olharem ao redor verão outras em muito pior situação, e que, apesar disso, não se consideram fracassados. Quase todas as pessoas que se consideram fracassadas, repetimos, não fracassaram por mais que assim pensem, sofreram apenas derrotas temporárias. O fracasso se situa longe, bem longe do que muitos pensam.
Quando encontramos alguém que em busca de uma meta quebra todas as pontes, deparamo-nos aí com um grande lutador, um grande guerreiro. A certeza de que não há volta, isto é, a convicção de que não há possibilidade de retirada, faz do fraco um forte e faz do forte um ser invencível. Deste modo e quase sempre nesta situação veremos, então, o que faz um verdadeiro vencedor: se dispõe a lutar com tenacidade até a vitória, custe o que custar. A perseverança é uma atitude dos que sabem que não tem alternativa, dos que sabem que têm de vencer. Seu lema não pode ser outro: vencer ou vencer. Não é a vitória, e sim, a luta, que faz um homem crescer, agigantar-se, superar-se. A pessoa que, mesmo vencida, resiste firme e recebe os golpes do destino com tenacidade e cabeça erguida, mesmo ferida e sangrando não desiste, essa é a pessoa que vencerá, afinal. A derrota só se manifesta quando desistimos de lutar. Só haverá derrota quando aceitamos a derrota. Aqueles que não a aceitam provam que são feitas de outro barro, que são diferentes. Sejamos diferentes, pois.
Todas as guerras somente chegam ao final quando um dos dois litigantes aceita a derrota. Abraham Lincoln faliu três vezes e perdeu seis eleições seguidas antes de ser eleito presidente. E a história nos mostra que foi o melhor presidente que os EUA já tiveram.
O esforço da luta, as dificuldades superadas, por maior que sejam, conduzem à vitória. Como diz Napoleon Hill, “a derrota é uma força destruidora apenas quando é aceita como um fracasso. Porém, quando a aceitamos como uma lição necessária é sempre uma bênção”.
Alguns grandes mestres de Motivação Pessoal, tais como Frank Bettger, Clement Stone, Napoleon Hill e Og Mandino, insistem sabiamente, em seus livros, que é preciso estabelecer um “Objetivo Principal Definido”, ou seja, todo grande vencedor somente atinge o seu objetivo depois de estabelecê-lo firmemente, através de um amplo planejamento e uma total dedicação em busca da consecução do mesmo. É preciso pensar no objetivo o tempo todo, durante o dia, á noite, no almoço, no jantar, em casa, no trabalho, na rua, nas horas de lazer, quando estiver só, quando estiver acompanhado da esposa, dos filhos, dos amigos, em qualquer lugar, o tempo todo. Deverá haver uma concentração total no objetivo transformando tudo o mais em coisas secundárias. Você deverá pensar no seu OPD o tempo todo, sonhar com ele, falar nele, pensar nele, estudar tudo sobre ele, procurar informações, ler tudo a respeito, de tal modo que se torne parte integrante de você mesmo. Só assim ele se entranhará em você de tal forma que tudo o mais será secundário.
Apenas uma exceção deverá ser aberta, apenas um assunto poderá superar o seu Objetivo Principal Definido em sua vida: a presença de Deus em cada momento do seu dia a dia. Busque por Ele, leia a Biblia, peça a Ele que te dê forças, sabedoria, discernimento. Alie a tudo isso um grande amor por sua família, seus filhos, irmãos e amigos, e você verá que tudo começará a dar certo.
Seu OPD começará a se materializar em sua vida e você se surpreenderá com a facilidade com que o sucesso se acercará de você, como o seu grande sonho tão almejado, tão desejado e buscado. Ele virá de modo tão fácil e tão marcante que você se surpreenderá. Sua total dedicação ao objetivo estabelecido foi tão intensa que não houve a menor possibilidade de não se realizar. Suas atitudes, pensamentos e busca intensa por sua grande meta só poderia resultar em sucesso. Você e seus pensamentos como que atraíram de modo infalível idéias, soluções, respostas, pessoas, circunstâncias que o levaram ao seu sonho, ao seu OPD. E creia, não há nada de místico nisso, não há nada de “grande mente”, “mente cósmica” ou “mente universal” nesta conquista. Simplesmente, você procurou, mergulhou fundo, buscou, se dedicou, trabalhou e pagou o preço. E quem procura, acha; mas, quem se deita em berço esplendido, dorme, vegeta. Portanto, meu caro, acorde e faça da sua vida um sucesso. Só você pode fazer isso, mais ninguém. E o momento de começar não é no mês que vem ou na semana próxima ou amanhã. É agora. O passado não existe, o futuro também não existe; só o agora existe. A vida é uma longa sucessão de “agora” - que construíram o passado e que construirão o futuro.

Ebenézer Anselmo
Da Sala de Letras e Artes Gabriela Mistral de Petrópolis

domingo, 10 de julho de 2011

Rádio CBN

Ouça este conselho da rádio CBN...


sábado, 9 de julho de 2011

Lei do Caminhão de Lixo

Autor desconhecido

Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigavel.

Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'

Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo."

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!

Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA, ou nas ruas. Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.

O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações.
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.


A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A sociedade em que viveis.

A sociedade em que viveis, no momento vive o seu auge de egoísmo. O egoísmo que ergueu um monumento à destruição e a morte. A ganância desenfreada, a falta de piedade, a concorrência aliada às campanhas publicitárias e os bombardeios consumistas, de toda ordem, transformaram o ser humano numa espécie de robô programado para consumir, para ter, para possuir, para acumular e acumular mais e mais sem saber exatamente porque e que fim poderá dar às riquezas que acumula. Para poder elevar ao máximo esse espírito de cobiça e ganância, a sociedade criou no homem necessidades artificiais que ele acredita fazerem parte de sua real natureza.

Bombardeado pelo efeito da propaganda subliminar que afeta diretamente o seu subconsciente, o homem está programado para o egoísmo, para a competição, para a luta, para a rivalidade pois nessa crença materialista absurda, o homem mais vale quando mais bens ele possua e sua estima na sociedade está proporcionalmente ligada ao que ele tem e possui e não ao que ele faz. Não importa para a sociedade em que viveis, qual a origem dos tesouros acumulados. E na maioria das vezes ele é o resultado de injustiças, iniquidades, de atitudes escusas e se fôsseis averiguar a origem de muitas fortunas, nelas encontraríeis lama, vergonha, sangue e crimes nefandos.

Mas para uma sociedade materialista como a que viveis, esses fatores não tem a menor importância pois o que conta realmente são os títulos.



Indique a um amigo!


Lembre-se disto!

Amar o próximo como a ti mesmo!


Vamos definir o que entendemos por amor. Vós irmãos, tendes um conceito erróneo do que seja amor. Na maioria das vezes, confundimos amor com sentimentos, amor com instintos carnais e amor com pieguismos e piedade fora da hora.
Disse o Divino Mestre: " Ama o próximo como a ti mesmo". Amar o próximo como amais a vós mesmos significa pois, desejar ao próximo tudo aquilo que desejais para vós. E o que desejais para vós senão a felicidade, a paz interior, a serenidade absoluta?

Pai, começa o começo

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para
meu pai e pedia: - "pai, começa o começo!". O que eu queria era que ele
fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as
minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando
toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da
casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais
criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para,
pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo
caminho. Hoje, minhas "tangerinas" são outras. Preciso "descascar" as
dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os
problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a
construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa
arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento
sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes,
dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos
afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes
abacaxis......

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe
pedia para "começar o começo" era o que me dava a certeza que conseguiria
chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.
O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a
Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai
terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a
garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma
tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:

"Pai, começa o começo!". Ele não só "começará o começo", mas resolverá
toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou
encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no
Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: "Pai, começa o
começo!".

Mandado para mim por email por Tio Chico.