sábado, 28 de abril de 2012

Partes do Êxodo 23


Não admitirás falso boato, e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa.

Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito.

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Se encontrares o boi do teu inimigo, ou o seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás.

Se vires o jumento, daquele que te odeia, caído debaixo da sua carga, deixarás pois de ajudá-lo? Certamente o ajudarás a levantá-lo.

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De palavras de falsidade te afastarás, e não matarás o inocente e o justo; porque não justificarei o ímpio.

Também suborno não tomarás; porque o suborno cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos.

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Veja que naquela época, Moisés já fala de levantar falso testemunho, amar a teu inimigo e que sirva para nós hoje: "Não aceitar suborno". Pobre dos que aceitam e participam de falsas licitações, estes ficaram um bom tempo em lugares de escuridão...

Juca Belizário.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mensagem do dia


sábado, 21 de abril de 2012

Eugenismo

O artigo 5º da lei suprema, que considera inviolável o direito à vida. Fere o § 2º do mesmo artigo, que oferta aos tratados internacionais que cuidam de direitos humanos a condição de cláusula imodificável da Constituição. Viola o artigo 4º do Pacto de São José, tratado internacional sobre direitos fundamentais a que o Brasil aderiu, e que declara que a vida começa na concepção. Juridicamente, a antecipação, pelo aborto, da morte do anencéfalo é vedada pelo texto maior brasileiro. O argumento de que o anencéfalo pode ser abortado porque está condenado à morte escancara o caminho para a eutanásia de todos os doentes terminais ou afetados por doenças incuráveis. Possibilita a cultura do EUGENISMO, no melhor estilo do nacional-socialismo, que propugnava uma raça pura, eliminando os imperfeitos ou socialmente inconvenientes. Fortalece a hipocrisia dos que defendem o aborto de seres humanos, embora considerem crime hediondo provocar o aborto em uma ursa panda ou eliminar baleias. Os animais merecem, de alguns, mais proteção do que o ser humano, no ventre materno. Enfim, a decisão do antigo Presidente da Suprema Corte abre uma enorme avenida para os cultores da morte, os homicidas uterinos, os que pretendem transformar o ser humano em lixo hospitalar.

Nos Estados Unidos, a Suprema Corte americana, no caso Dred Scott, em 1857, defendeu a escravidão e o direito de matar o escravo negro, à luz dos seguintes argumentos: 1) o negro não é uma pessoa humana e pertence a seu dono; 2) não é pessoa perante a lei, mesmo que seja tido por ser humano; 3) só adquire personalidade perante a lei ao ser liberto, não havendo antes qualquer preocupação com sua vida; 4) quem julgar a escravidão um mal, que não tenha escravos, mas não deve impor essa maneira de pensar aos outros, pois a escravidão é legal; 5) o homem tem o direito de fazer o que quiser com o que lhe pertence, inclusive com seu escravo; 6) a escravidão é melhor do que deixar o negro enfrentar o mundo.

 Em 1973, no caso Roe vs. Wae, os argumentos utilizados, naquele país, para hospedar o aborto foram os seguintes: 1) o nascituro não é pessoa e pertence à sua mãe; 2) não é pessoa perante a lei, mesmo que seja tido por ser humano; 3) só adquire personalidade ao nascer; 4) quem julgar o aborto mau, não o faça, mas não deve impor essa maneira de pensar aos outros; 5) toda mulher tem o direito de fazer o que quiser com o seu corpo; 6) é melhor o aborto, do que deixar uma criança malformada enfrentar a vida (Roberto Martins, Aborto no Direito Comparado , in A Vida dos Direitos Humanos, Sérgio Antonio Fabris Editor, 1999). Como se percebe, a corte americana usou os mesmos argumentos para justificar a escravidão e o aborto.

Eugenia

"Eugenia é a auto-direção da evolução humana": Logo da Segunda Conferência Internacional de Eugenia, realizada em 1921, retratando-o como uma árvore que reúne uma variedade de diferentes campos Eugenia é um termo cunhado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido".[1] Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente.[2] Em outras palavras, melhoramento genético.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Demônios

No profundo destas paredes de carne, Um monstro grita furioso. Sinto uma dor enquanto durmo, Que invade todos os meus sonhos. Para derrotar o demônio interior, Achei uma luz que brilha, Que grita forte e me guia, É a luz que me inspira. Quando a escuridão me rodeia, Essa luz interior brilha, Me auxilia quando o demônio grita. Essa luz é para mim: "Sublime".
Veja este filme que fala sobre o 5° Mandamento: "Não Matarás".

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mensagem do dia


“Se alguém lhe fechar a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: a água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna."

Os jovens e a nostalgia do infinito

Aproveitando várias colunas anteriores, caros leitores, eu partilhei minhas reflexões sobre um tema que considero muito importante para a Igreja e que está realmente presente na reflexão do Papa Bento XVI e que poderíamos chamar de “nostalgia do infinito”. De fato, acredito que no mais profundo do ser humano existe uma tendência inata que o impulsiona para uma realidade transcendente e que a experimentamos como uma realidade fundamental do nosso ser e que nos distingue como seres humanos. Esta experiência encontra-se no interior dos homens e mulheres de todas as culturas e de todos os tempos, tendo fé ou não. A nossa capacidade racional a distingue claramente pois não precisamos da fé para entrar em contato com isto que chamamos nostalgia do infinito ou até senso religioso.
Todos nós temos uma experiência de fome de Deus inata no ser humano, independente da presença da fé. Consiste numa sorte de vazio interior que vai muito além de uma aspiração passageira, ou de um desejo apenas forte, ou de uma dimensão simplesmente sentimental; e também não é uma dimensão abstrata, mas se percebe na vida concreta e real. Todos nós a experimentamos e intuímos em algum momento da nossa vida: contemplando uma belíssima paisagem, olhando o horizonte do oceano, vivendo um sentimento de solidão talvez como consequência da perda de um ser querido, nos momento de insatisfação profunda da nossa adolescência ou juventude, etc. Sentimos que falta algo. Sentimos um desejo às vezes angustiante de alguma coisa “a mais”; que aquilo que temos, vemos e sentimos não nos satisfaz. Experimentamos lá nas profundezas do nosso ser, que aquilo que passa, que é efêmero, que pode ser tirado da nossa vida, não nos completa. Sentimos que só aquilo que seja infinito poderia nos saciar.
Quem sabe o momento em que sentimos com mais força esta nostalgia é a juventude, embora ela nos acompanhe até a morte. Os jovens experimentam, com certeza, o ardor das perguntas fundamentais. Por isso, na viagem que o Papa Bento XVI fez no final de semana passado à Croácia, disse aos jovens: “Queridos amigos, a juventude é um tempo que o Senhor vos dá, para poderdes descobrir o significado da vida!

É o tempo dos grandes horizontes, dos sentimentos vividos com intensidade, mas também dos medos de decisões que comprometem para sempre, das dificuldades no estudo e no trabalho, das questões levantadas pelo mistério da dor e do sofrimento. Mais ainda, este tempo estupendo da vossa vida traz consigo um anseio profundo, que não anula tudo o resto, mas eleva-o para lhe dar plenitude”.
E continua o Santo Padre: “nós sabemos que, no coração de cada um, habita um intenso desejo de felicidade. Cada ação, cada decisão, cada intenção traz nela escondida esta exigência íntima e natural. Muitas vezes, porém, damo-nos conta de ter colocado a nossa confiança em realidades que não satisfazem tal desejo, antes, fazem-nos ver toda a sua precariedade. E é em tais momentos que se sente necessidade de algo que chegue «mais além», que dê sentido ao viver quotidiano.”
Este “mais além”, este “algo a mais que vem de fora”, é o que devemos procurar neste momento da nossa existência. Não apenas os jovens experimentam este desejo, mas todo aquele que vive e que respira. Não deixemos que a correria, ou barulho, a tecnologia ou a superficialidade abafam a nostalgia do infinito que grita ou sussurra dentro de nós.

Por Andrés E. Machado, MVC

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

A Guerra do Ópio


Conflitos ocorridos na China envolvendo a questão do comércio ilegal de ópio pelos ingleses.

A Primeira Guerra do Ópio, de 1839 a 1842, dá-se entre o Reino Unido e a China. Na II Guerra do Ópio, entre 1856 e 1860, também conhecida como Guerra Anglo-Francesa na China, os britânicos se aliam à França contra os chineses.

Com a vitória, as duas nações européias obtêm privilégios comerciais e territoriais na China, abrindo o país ao imperialismo.

A Companhia Britânica das Índias Orientais mantém intenso comércio com os chineses, comprando chá e vendendo o ópio trazido da Índia.

A droga representa metade das exportações inglesas para a China.

Em 1839, o governo imperial chinês tenta deter sua importação ilegal e manda queimar, na cidade de Cantão, 20 mil caixas apreendidas de traficantes ingleses.

O Reino Unido envia uma frota de guerra em 1840 e ocupa Xangai. Rendidos pelo poderio naval britânico, em 1842 os chineses aceitam o Tratado de Nanquim, segundo o qual a China é forçada a pagar indenização, abrir cinco portos para o comércio e ceder Hong Kong aos britânicos.

Em 1856, o Reino Unido, ajudado pela França, aproveita o incidente com um barco em Cantão para nova investida, iniciando a Segunda Guerra do Ópio.

Em 1860, britânicos e franceses ocupam Pequim. Derrotada, a China é obrigada a fazer novas concessões.

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Veja hoje o que está acontecendo com o Brasil com relação a Cocaína ou drogas em geral. Quando era o cartel de Cáli e o de Medelin, a droga não era obtida "por nossos filhos" de maneira tão fácil. Será que não há algo parecido com esta guerra acima.
Lembrar da guerra atual no afeganistão...

Juca Belizário

domingo, 15 de abril de 2012

As profecias de Michio Kaku

Michio Kaku, o físico do impossível, começou sua palestra fazendo a plateia cair na gargalhada. Ao ser apresentado como uma das 100 pessoas mais inteligentes de Nova York, ele relativizou, dizendo que Madonna também está na lista.  Segundo ele desse jeito, em 10 anos, Lady Gaga também estará nesta relação. E ele provavelmente está certo. Durante sua apresentação, Kaku falou sobre como será o futuro com naturalidade, afirmando que os cientistas geralmente sabem o que irá acontecer - embora raramente sejam consultados.
Kaku disse que em questão de alguns anos, os computadores irão desaparecer, e a internet estará em todos os lugares. Ao invés das máquinas, as pessoas usarão lentes de contato contendo informações importantes. Ao interagir com outras, elas terão acesso a informações pessoais. Até encontrar a alma gêmea será mais fácil, pois caminhando pela rua, você poderá identificar pessoas solteiras, por exemplo. Ao conversar com alguém que fala outra língua, haverá tradução simultânea. Computadores serão flexíveis, finos e baratos, como folhas de papel. E você poderá mudar o layout do seu quarto com um simples pedido. “No início a internet era masculina, era usada na guerra. Hoje em dia é feminina, envolve contato, toque.”
Outra revolução que está a caminho é a da medicina. Kaku afirmou que todos teremos o DNA mapeado, e salvo em um CD, como se fosse um manual do dono. Ao sofrer um acidente, estas informações poderão ser acessadas antes mesmo da chegada da ambulância. Será possível prever a probabilidade de um câncer com até 10 anos de antecedência, ou mais, dependendo de onde for a doença. Nanopartículas serão inseridas no corpo do paciente para diagnosticar doenças e até mesmo eliminar células cancerígenas. Novos órgãos, tecidos e sangue poderão ser produzidos a partir das próprias células dos pacientes. Segundo ele, a boa noticia é que viveremos mais; a má, é que não teremos mais segredos.

É claro que essa longevidade tem seu lado negativo. Mas para isso, países como o Japão já estão pesquisando uma solução: robôs enfermeiros, para assistir populações que estão envelhecendo em nações onde a taxa de natalidade é baixa. Esse robôs poderão ser controlados pela mente, possibilitando seu comando mesmo por tetraplégicos e mudos.
O físico também lembrou das limitações dos robôs, que não reconhecem padrões, não podem conversar como humanos e não possuem senso comum. Eles podem cumprir tarefas repetitivas e cumprimentar clientes, mas não têm ideias próprias nem discernimento. Mesmo assim você teme uma revolta de robôs? Segundo kaku, não há necessidade: eles terão um chip que pode ser desligado pelos humanos a qualquer momento. Além disso, robôs jamais tomarão postos de trabalho de humanos: as profissões “de futuro” no futuro serão as intelectuais, criativas, que envolvem conhecimento e ciência, artistas e líderes. Isso, robô nenhum pode substituir.
Ficou curioso? Não se preocupe, logo mais estaremos vivenciando tudo isso. Afinal segundo o próprio Michio Kaku, “o futuro está mais perto do que você imagina”.

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Com a implantação de "chips" em pessoas, no futuro, para identificação e outras coisas, também será colocado "nanorobores" que poderão matar pessoas a qualquer momento.

"Conseguiu que todos, grandes e pequenos, ricos e pobres, livres e escravos, tivessem um sinal na mão direita e na fronte e que ninguém pudesse comprar nem vender, se não fosse marcado com o nome da fera ou com o número do seu nome. Eis aqui a Sabedoria! Quem tiver inteligência calcule o número da Fera, porque é um número de homem, e este número é seiscentos e sessenta e seis" (Ap 13,16-18).

Já explicamos nos outros textos, que a besta usará de alguns meios de pressão para fazer com que as pessoas aceitem passivamente este "chip" implantado sob a pele – nas costas da mão direita ou na testa – para obterem os alimentos, a moradia, os empregos, os medicamentos, as aposentadorias e outras coisas que as pessoas necessitem, pois está dito "para comprar e vender". Já dissemos também que é projeto deles marcar a todos os homens "grandes e pequenos, livres e escravos", pois isso facilitaria o seu domínio. Aliás, seria a única forma de destes "ideias satânicas" conhecer nossos pensamentos na íntegra e isso lhe daria o poder de manipular a todos a seu bel prazer já que ele não é como Deus que conhece os nossos pensamentos e vontades, até mesmo antes de nós os havermos formulado.

Não adianta se esconder em cavernas, pois será eliminado aonde estiver...

Juca Belizário


Riscos da nanotecnologia, armas

A fabricação molecular abre a possibilidade de produzir armas terrivelmente eficazes. Por exemplo, o insecto mais pequeno do mundo mede aproximadamente 200 mícron; a nanotecnologia pode desenvolver uma arma antipessoal de um tamanho semelhante, capaz de detectar e injectar toxinas em pessoas indefesas. Uma dose de 100 nanogramos da toxina do botulismo , ou seja, 1/100 do volume da arma, é letal. Numa única mala haveria espaço para 50 milhões de aparelhos com esa quantidade de veneno, suficiente para matar a humanidade inteira.

Com a nanotecnologia molecular, aumentaria a potencia de todo o tipo de armas de fogo que poderiam ainda incluir balas auto-dirigidas. Os materiais de aviação seriam mais ligeiros e teriam um melhor rendimento. Além disso, esses materiais, fabricados com uma mínima quantidade de metal (ou sem ele) seriam muito mais difíceis de detectar com um radar. Qualquer arma poderia ser activada por controlo remoto através de computadores integrados e a robótica melhoraria graças a sistemas mais compactos. Estas ideias são apenas a ponta do icebergue.

Uma das questões que se colocam é se a existência de armas nanotecnológicas contribuiria para a estabilização ou para a desestabilização da situação internacional. Segundo algumas teorías, desde a súa invenção, as armas nucleares impediram grandes guerras. No entanto, as armas desenvolvidas mediante nanotecnologia não têm nada a ver com as armas nucleares. A estabilidade nuclear depende de um mínimo de quatro factores. O mais evidente é a capacidade de destrução maciça de uma guerra nuclear. Uma guerra nanotecnológica tem um efeito semelhante a curto prazo, mas o que faz a diferença é o facto de as armas nucleares terem graves consequências também depois de um eventual ataque (contaminação nuclear), com as nano-armas, porém, esses danos seriam muito mais reduzidos.

As armas nucleares causam uma destruição maciça de forma indiscriminada. As nano-armas, no entanto, poderiam ser dirigidas a um objectivo concreto. As armas nucleares requerem um enorme esforço de pesquisa e desenvolvimento industrial, muito mais fáceis de detectar que no caso da produção de nanoarmas. A nanotecnologia molecular permitiria a fabricação mais rápida de armas e protótipos. Por último, as armas nucleares são difíceis de transportar antes da sua utilização. As nano-armas, pelo contrario, não têm esse problema. Uma corrida ao armamento com armas nanotecnológicas resultaria mais insegura pelas seguintes razões:

Maior incerteza no que diz respeito as capacidades do adversário
Menos tempo de resposta perante um ataque
Melhor capacidade para atingir os recursos do adversário.

Além disso, sem um controlo eficaz, podería haver um número muito maior países com capacidade para desenvolver a nanotecnologia molecular que aqueles com capacidade nuclear, um facto que pode desencadear conflitos regionais.

No seu discurso durante o Congresso Foresight sobre Nanotecnologia Molecular em 1995, o almirante David E. Jeremiah, ex-vice-Presidente e Mando Militar dos Estados Unidos, afirmou que "As aplicações militares da fabricação molecular têm um potencial ainda maior do que as armas nucleares para mudar de forma radical o equilíbrio de poder."

Um trabalho realizado por Tom McCarthy (não e membro da equipa do CRN) estudia em maior detalhe estas questões. Aponta as possíveis maneiras como a nanotecnologia molecular poderia desequilibrar as relações internacionais, reduzindo a influência e a interdependência económica, potenciando a capacidade de atacar objectivos específicos como pessoas, en vez de fábricas ou armas, e reduzindo a capacidade de um país de vigiar os seus enemigos potenciais. Também poderia dar capacidade de destruição global a muitos países e eliminar a possibilidade de que os países mais poderosos controlassem o cenário mundial. Por outro lado, formar pequenos grupos auto-suficientes poderia aumentar o risco de desmembramento das nações existentes.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Hazte Oír apresenta informe sobre plano internacional para legalizar aborto na Ibero-américa

MADRI, 11 Mai. 06 / 03:01 pm (ACI)

A Plataforma Cidadã HazteOir.org (HO), apresentou o informe "Perseguição e Demolição à Vida. Alucinante aposta da ONU pelo aborto na Ibero-américa", que revela a estratégia elaborada por organizações internacionais para legalizar sua prática no continente. O relatório, elaborado pela equipe de documentação e análise do HO, "ilumina a questão (do aborto) em poucas horas" de que a Corte Constitucional colombiana vote um projeto que pede sua legalização no país. Indica que esta nação é o "cavalo de batalha" destas organizações para impor a cultura de morte na América Latina.

O documento, afirmam os responsáveis, foi elaborado para que "a opinião pública conheça a realidade que se esconde atrás desta estratégia conjunta de organizações internacionais projetada há mais de dez anos".

O texto denuncia como promotores desta campanha ao Comitê de Direitos humanos da ONU, as fundações Ford, Rockefeller, a IPPF, entre outros; interessados em "um negócio" de "milhares de milhões de dólares". Também adverte que a estratégia chamada "Litígio Internacional de Alto Impacto", persegue a legalização do aborto na América Latina; enquanto que na Europa –onde já é legal na maioria dos países–, busca abolir "a objeção de consciência dos médicos que se negam a realizar abortos".

Do mesmo modo, o relatório explica que "esta estratégia representa um dos muitos recursos de uma nova forma de dominação internacional", construída a partir da fraude e o controle dos meios de comunicação, para impor "os interesses de grupos muito pequenos que não foram eleitos democraticamente" e que não prestam contas a ninguém.

"É um atraso para a Ibero-américa que se pretenda impulsionar o aborto, enquanto na Espanha há atualmente unanimidade na opinião pública e a classe política ao considerar o aborto um drama para a mulher e a infância; drama que deve ser erradicado, oferecendo alternativas positivas às mulheres que têm uma gravidez não planejada", afirma o HO.

O relatório completo se encontra em: http://www.hazteoir.org/documentos/informe_aborto_iberoamerica.pdf

STF decide que aborto de feto anencéfalo não é crime

Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mulheres que decidem abortar fetos anencefálicos e médicos que provocam a interrupção da gravidez não cometem crime. A maioria dos ministros entendeu que um feto com anencefalia é natimorto e, portanto, a interrupção da gravidez nesses casos não é comparada ao aborto, considerado crime pelo Código Penal. A discussão iniciada há oito anos no STF foi encerrada em dois dias de julgamento.

A decisão livra as gestantes que esperam fetos com anencefalia - ausência de partes do cérebro - de buscarem autorização da Justiça para antecipar os partos. Algumas dessas liminares demoravam meses para serem obtidas. E, em alguns casos, a mulher não conseguia autorização e acabava, à revelia, levando a gestação até o fim. Agora, diagnosticada a anencefalia, elas poderão se dirigir diretamente a seus médicos para realização do procedimento.

O Código Penal, em vigor desde 1940, prevê apenas dois casos para autorização de aborto legal: quando coloca em risco a saúde da mãe e em caso de gravidez resultante de estupro. Qualquer mudança dessa lei precisa ser aprovada pelo Congresso. Por 8 votos a 2, o STF julgou que o feto anencefálico não tem vida e, portanto, não é possível acusar a mulher do crime de aborto. "Aborto é crime contra a vida. Tutela-se a vida em potencial. No caso do anencéfalo, não existe vida possível", afirmou o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello.

Em seu voto, Carlos Ayres Britto afirmou que as gestantes carregam um "natimorto cerebral" no útero, sem perspectiva de vida. "É preferível arrancar essa plantinha ainda tenra no chão do útero do que vê-la precipitar no abismo da sepultura", declarou. Além desse argumento, a maioria dos ministros reconheceu que a saúde física e psíquica da grávida de feto anencéfalo pode ser prejudicada se levada até o fim a gestação. Conforme médicos ouvidos na audiência pública realizada pelo STF em 2008, a gravidez de feto sem cérebro pode provocar uma série de complicações à saúde da mãe, como pressão arterial alta, risco de perda do útero e, em casos extremos, a morte da mulher. Por isso, ministros afirmaram que impedir a mulher de interromper a gravidez nesses casos seria comparável a uma tortura.

Obrigar a manutenção da gestação, disse Ayres Britto, seria impor a outra pessoa que se assuma como mártir. "O martírio é voluntário", afirmou. "O que se pede é o reconhecimento desse direito que tem a mulher de se rebelar contra um tipo de gravidez tão anômala, correspondente a um desvario da natureza", disse. "Dar à luz é dar à vida e não à morte", afirmou. Na opinião do ministro, se os homens engravidassem, a antecipação de partos de anencéfalos "estaria autorizada desde sempre".

O ministro Gilmar Mendes, que também foi favorável à possibilidade de interrupção da gravidez, sugeriu que o Ministério da Saúde edite normas que regulem os procedimentos que deverão ser adotados pelos médicos para garantir a segurança do tratamento. Uma dessas regras poderia estabelecer que antes da realização do aborto o diagnóstico de anencefalia seja atestado em dois laudos emitidos por dois médicos diferentes.

Apenas dois ministros votaram contra a liberação do aborto - Ricardo Lewandowski e o presidente do STF, Cezar Peluso. Lewandowski julgou que somente o Congresso poderia incluir no Código Penal uma terceira exceção ao crime de aborto. E citou as outras duas: caso a gravidez decorra de estupro ou se o aborto for necessário para salvar a vida da mãe. "Não é lícito ao mais alto órgão judicante do País, a pretexto de empreender interpretação conforme a Constituição, envergar as vestes de legislador positivo, criando normas legais", afirmou o ministro. "O aborto provocado de feto anencéfalo é conduta vedada de modo frontal pela ordem jurídica", disse Peluso. "O doente de qualquer idade, em estágio terminal, também sofre por seu estado mórbido e também causa sofrimento a muitas pessoas, parentes ou não, mas não pode por isso ser executado nem é licito receber ajuda para dar cabo à própria vida", afirmou o ministro. "O feto portador de anencefalia tem vida".

Gilmar Mendes reclamou da decisão do ministro Marco Aurélio de negar a participação de setores religiosos no julgamento, fazendo sustentações orais no plenário do STF. "As entidades religiosas são quase que colocadas no banco de réus, como se estivessem a fazer algo de indevido. E é bom que se diga que elas não estão fazendo algo de indevido ao fazer as advertências", disse. "Talvez daqui a pouco nós tenhamos a supressão do Natal do nosso calendário ou, por que não, a revisão do calendário gregoriano", disse. "É preciso ter muito cuidado com esse tipo de delírio, de faniquitos anticlericais", acrescentou.

Anencéfalo e o Aborto


Para os estudandes de fenomenologia da relogião...

Ricardo Di Bernardi

Inicialmente, lembramos que anencéfalo, embora seja considerado sem cérebro, na realidade é portador de um segmento cerebral estando faltante regiões do cérebro que impossibilitarão sua sobrevivência pós parto.

Usaremos nomes fictícios. João e Maria, eram casados há 2 anos. A felicidade havia batido à sua porta. Maria estava grávida. Exultantes procuraram o médico Obstetra para as orientações iniciais. Planos mil ambos estabeleceram. Ao longo dos meses, no entanto, foram surpreendidos , através do estudo ultrassonográfico, da triste notícia de que seu bebê era anencéfalo. Ao serem informados caíram em prantos ao ouvirem a proposta do obstetra lhes oferecendo o abortamento. Posicionaram-se contrários explicando sua visão espírita.

-- Trata-se de um ser humano que renasce precisando de muito amor e amparo. Nós estaremos com nosso filho (a) até quando nos for permitido.

-- Mas, esta criatura não vai viver além de alguns dias ou semanas na incubadora disse o obstetra.

-- Estamos cientes, mas até lá seremos seus pais.

Guardavam, também, secretamente, a esperança de que houvesse algum equívoco de diagnóstico que lhes proporcionasse um filho saudável.

Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intra-útero. Disseram quanto o (a) amavam. Realizaram, semanalmente, a reunião do Evangelho no Lar, solicitando aos mentores a proteção e amparo ao ser que reencarnava. 

"Que sejam de Paz os nossos pensamentos"

Chegara o grande momento : Em trabalho de parto, Maria adentra a maternidade com um misto de esperança e angústia. A criança nasce; o pai ao ver o filho sofre profundo impacto emocional tendo uma crise de lipotímia. O bebê anencéfalo sobrevive na incubadora com oxigênio, 84 horas. Há um triste retorno ao lar.

Passam-se aproximadamente 2 anos do pranteado evento. João e Maria, trabalhadores do instituto de cultura espírita de sua cidade frequentavam na mencionada instituição, reunião mediúnica quando uma medium em desdobramento consciente informa ao coordenador do grupo:

-- Há um espírito de uma criança que deseja se comunicar.

-- Que os mediuns facilitem o transe psicofônico para a atendermos-responde o dirigente.

Após alguns segundos, uma experiente medium dá a comunicação :

-- Boa noite, meu nome é Shirley venho abraçar papai e mamãe.

-- Quem é seu papai e sua mamãe ?

-- São aqueles dois - disse apontando Joào e Maria.

-- Seja bem vinda Shirley, muita paz! que tens a dizer ?

-- Quero agradecer a papai e mamãe todo o amor que me dedicaram durante a gravidez, sim, eu era aquele anencéfalo.

-- Mas voce está linda agora.

-- Graças as energias de amor recebidas, graças ao Evangelho no Lar, que banharam meu corpo espiritual durante todo aquele tempo.

-- Como se operou esta mudança ?

-- Tive permissão para esta mensagem pelo alcance que a mesma poderá ter a outras pessoas. Eu possuia meu corpo espiritual muito doente, deformado pelo meu passado cheio de equívocos. Fui durante nove meses envolvida em luz . Uma verdadeira cromoterapia mental que gradativamente passou a modificar meu corpo astral (perispírito). Os diálogos que meus pais tiveram comigo foram uma intensa educação pré-natal que muito contribuiram para meu tratamento. Eu expiei, no verdadeiro sentido da palavra. Expiar é como expirar, colocar para fora o que nào é bom . Eu drenei as minhas deformidades perispirituais para meu corpo físico e fui me libertando das minhas deformidades. Como meus pais foram generosos. Meu amor por eles será eterno.

-- Por que estás na forma de uma criança, já que te expressas tào inteligentemente ?

-- Por que estou em preparo para o retorno. Dizem meus instrutores que tenho permissão para informar. Meus pais tem o merecimento de saber. Devo renascer como filha deles, normal, talvez no próximo ano.

Após dois anos renasceu Shirley, que hoje é uma linda menina de olhos verdes e cabelos castanhos, espírito suave e encantador.

Fraternalmente

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Adorei este vídeo


Mergulho em águas cálidas
envolvo-me na água pura e cristalina,
que me abraça com a sua imensidão
estendendo braços doces,
abraçando-me como uma carícia breve.

Mergulho neste rio imenso
e sinto-me dona do Universo.
Aspiro o doce aroma do rio,
dos salgueiros, das giestas,
e estamos a sós
eu e tu, mãe natureza!
Quão grandioso é o teu esplendor,
Quantos tons de vida tem o teu silêncio!

Como pode o Homem ferir-te
em toda a tua beleza e harmonia?
Como pode o Homem destruir-te
se te dás, assim, sem nada pedir,
num acto de entrega total,
numa dádiva divina,
mãe natureza?

Clique aqui e veja este vídeo maravilhoso

Feliz Páscoa

A todos os meus amigos que acompanham o meu blog; Feliz Páscoa

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A telinha

A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação.

Sem nenhum controle ético por parte da sociedade, os chamados canais abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é, saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.

Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é relativo!

Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal…

A vida é sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto desimpedido, é vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende!

Na telinha pessoas, inocente, com rostinho de anjo, que ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar um filho…

Na telinha tem os debates frívolos, show da vida ilusória…

Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar e a desvalorizar a família…

Na telinha tem o show de baixaria e a ilusão da Fama.

Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos adolescentes grávidas deixando os pais loucos e a o futuro comprometido, jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza e a injustiça social…

E a telinha destruindo valores e criando ilusão…

E quando se questiona a qualidade da programação e se pede alguma forma de controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas:

(1) assiste quem quer e quem gosta,

(2) a programação é espelho da vida real,

(3) controlar e informação é antidemocrático e ditatorial…

Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…

E, no entanto, na telinnha, aparecem absolutamente pessoas medíocres e vulgares que são indicadas como modelos para os nossos jovens!

Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que chegamos!

Uma semana de convivência e a orgia corria solta…

Os palavrões são abundantes, o prato nosso de cada dia…

A grande preocupação de todos – assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para invocar Jesus…

Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada, não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das pessoas…

Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua!

Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado…

Até quando a televisão vai assim?

Até quando os brasileiros ficaremos calados?

Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura?

Isso mesmo: censura!

Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim, orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele programa.

Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem!

Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida sobre valores sólidos…

E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher, selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração, mancha a consciência e deturpa a razão!

Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma realidade muito grave que tem provocado danos seríssimos na sociedade.

Quem dera que de um modo ou de outro, estas linhas de editorial servissem para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de algumas pessoas diante dos meios de comunicacao.

Este texto foi escrito por um Bispo...