terça-feira, 15 de novembro de 2011

A História da Sua Escravidão

Vale a pena ver este video.
Você é escravo e não percebe.

Obsolecência Programada

Minha filha está fazendo Engenharia Química na UFF (Universidade Federal Fluminense). Ela mandou este vídeo para eu ver.
Espero que vocês gostem.

Este vídeo fala como o capitalismo movimenta a produção de mercadorias.

domingo, 6 de novembro de 2011

Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos


1 - Disciplinar os próprios impulsos.

2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.

3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.

4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.

5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.

6 - Evitar as conversações inúteis.

7 - Receber o sofrimento o processo de nossa educação.

8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.

9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.

10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.

A crise e a luta anticapitalista

As recentes quedas nas bolsas de valores de todo o mundo e as crises das dívidas públicas dos países centrais são anunciadas pela imprensa como uma nova crise, que viria a atrapalhar as tentativas de recuperação econômica mundial após a “crise de 2007/2008”. Esses analistas procuram a todo custo diferenciar o movimento atual e mostrar que a economia privada vai bem, o problema agora é dos países extremamente endividados, portanto, a “saída” para o capitalismo deveria ser de ajustes fiscais por parte dos Estados, com cortes nos gastos públicos e nos direitos dos trabalhadores e aposentados. Essa visão de curto prazo, tão comum aos ideólogos do capitalismo nos últimos anos, não permite perceber os reais problemas por que passa o capitalismo e deixa claro que essa “crise atual” nada mais é do que a continuação e o aprofundamento da crise sistêmica em que se encontra o capitalismo desde a década de 1990.

O que ocorre hoje é consequência direta das medidas tomadas há dois anos para tentar salvar o grande capital financeiro e os grandes bancos que especularam e sugaram enormes massas de valores produzidos, num movimento irracional de acumulação fictícia em escala global. Quando a crise sistêmica do capitalismo se deixou mostrar claramente com o estouro dos fundos especulativos em 2007 e 2008, levando à falência grandes bancos de investimentos e instituições que aplicavam nos mercados de títulos privados (principalmente nos mercados dos EUA e da Europa), os Estados usaram seu arsenal monetário para salvar estes bancos e fundos. Na prática, os Estados assumiram os títulos podres que apareceram após a farra financeira do setor privado e transferiram as dívidas privadas para o setor público. Agora, a burguesia quer sacrificar ainda mais a população com ajustes fiscais por parte dos Estados.

Naquele momento, havia quase uma unanimidade em pensar que começara o “início do fim” do neoliberalismo e que as políticas públicas keynesianas voltariam a dominar o cenário econômico, com os Estados voltando a atuar fortemente na economia, com os bancos centrais atuando como emprestadores de última instância. Muitos alimentaram ilusões de que teríamos um novo ciclo de crescimento econômico como o verificado no pós-guerra, quando os mercados financeiros foram dominados por políticas públicas que elevavam os salários e o bem-estar dos trabalhadores, além de aumentar a lucratividade das empresas produtivas. Isso não ocorreu, a farra especulativa continuou, e os “reformadores” não conseguiram regular o “livre mercado”.

A crise é de todo o sistema capitalista, muito mais profunda do que a simples oscilação das bolsas de valores permitem enxergar. O capitalismo é um sistema em que a produção da riqueza é coletiva e a apropriação é privada, cada vez mais concentrada e, diante da concorrência em mercados livres, os capitais competem por taxas de apropriação da riqueza cada vez mais elevadas. Ocorre que o capital não se reproduz sozinho. É o trabalho produtivo, humano e desempenhado no processo de produção de mercadorias que produz a riqueza. Quanto mais se concentra o capital e se esmaga o trabalho, menos valor novo é produzido, provocando crises de acumulação que podem ser cíclicas, quando há possibilidades de retomada dos investimentos produtivos e novos ciclos de emprego e produção de valor, ou pode chegar a um estágio em que as possibilidades de saída para a retomada da acumulação de capital encontram entraves que, para serem superados, levam à barbárie.

O que vemos hoje é a expressão de uma crise estrutural muito mais séria que qualquer crise cíclica anterior.

É estrutural, pois possui um caráter universal. A crise não é reservada a um ramo específico da produção, ou estritamente financeira; e não envolve apenas um número específico de países; assumiu uma linha cronológica contínua e sequencial, diferentemente dos períodos de crises cíclicas em que, após certo tempo, os capitalistas conseguiam superar suas contradições mais imediatas.

Os capitais já não conseguem sair da pura especulação fictícia e voltar à esfera da produção do valor. Mesmo nesta esfera, dado o grau de produção em escala mundial, utilização dos recursos humanos e ecológicos em todo o mundo, a retomada do desenvolvimento capitalista só ocorrerá com o aprofundamento da barbárie, tanto ecológica quanto humana. Para se retomarem as taxas de lucros, o capital vai procurar esmagar os trabalhadores em processos produtivos cada vez mais intensos e brutais, a fim de extrair o máximo de mais-valia absoluta e relativa. Se não for detido por forte resistência no âmbito mundial, o imperialismo vai explorar os recursos naturais até a impossibilidade da continuidade da reprodução da vida humana na terra.

No plano da conjuntura, depois de se livrar das dívidas impagáveis produzidas pelo ciclo de créditos baratos e especulação desenfreada dos anos 2008/2010, os capitalistas agora querem extrair dos fundos públicos dos Estados os recursos para continuar seu caminho de acumulação fictícia. Querem que os Estados honrem com suas dívidas públicas (aumentadas na tentativa de salvar bancos e fundos), paguem juros e transfiram recursos oriundos de tributação sobre os trabalhadores, para o setor privado. Por isso, querem o ajuste fiscal, cortes nos gastos públicos sociais, desoneração da folha de pagamento, redução de salários e aposentadorias, mais privatização na saúde e educação. Enfim, querem o Estado mínimo para a população e máximo para o capital.

Os trabalhadores dos países centrais também estão pagando pela crise. Já penalizados com o desemprego e o alto endividamento das famílias, teriam que pagar ainda mais abrindo mão de uma mínima estrutura de bem-estar, já bastante debilitada pelas reformas nas políticas públicas. As manifestações na Grécia, Espanha, França, EUA, Inglaterra demonstram a insatisfação da população com estas políticas. Trabalhadores e populares saem às ruas, depredam prédios públicos, incendeiam casas e carros, marcham pelas principais cidades e capitais.

Estas resistências espontâneas das populações não encontram forças e frentes políticas organizadas capazes de canalizar sua energia e revolta para um movimento realmente transformador e revolucionário. Os partidos comunistas e operários encontram-se em reconstrução e, em sua maioria, ainda não se tornaram uma vanguarda que pudesse promover a transformação de todo o sistema para um novo patamar de vida. Desta forma, a repressão se faz brutal e o aparato repressor do Estado é direcionado contra a população, provocando verdadeiras guerras internas que podem resultar num movimento crescente de um espectro político fascista, totalitário e ainda mais opressor.

A concentração de renda verificada em todo o mundo nas últimas décadas tem contribuído para desviar a luta política de parte despolitizada dos trabalhadores mais estáveis contra seus próprios companheiros precarizados e desempregados. Movimentos xenófobos, as intolerâncias religiosas, principalmente a “islamofobia” e as ações contra os mais pobres crescem em todo o mundo, criando um quadro propício para o crescimento de organizações e ações fascistas.

Além disso, os Estados imperialistas centrais precisam cada vez mais promover suas guerras contra países detentores de recursos naturais valiosos. A guerra imperialista atual deixou de ser uma ação coordenada pelos países centrais através da ONU, para assumir a forma de guerras de interesses particulares de cada país, numa federalização da ONU. Os EUA atacam o Iraque e o Afeganistão, enquanto a França ataca a Líbia, e a Rússia ataca as ex-repúblicas soviéticas. Mas a principal guerra que se vislumbra são as novas guerras civis dentro dos países, com os aparatos repressores dos Estados contra sua população trabalhadora e a redução das liberdades democráticas.

Essa nova ofensiva belicista e imperialista, por sua vez, assume um caráter de redefinição da geopolítica de dominação de mercados e reservas por parte das grandes potências capitalistas, ao mesmo tempo em que cumpre o papel de fomento de uma vasta cadeia produtiva ligada à indústria bélica e à necessidade do controle ideológico das massas trabalhadoras, transferindo as tensões para inimigos fabricados pela mídia.

A chamada “Guerra ao Terror” tem servido, desde 11/09/2011, como instrumento de justificativa para o aumento de gastos com a indústria bélica e válvula de escape das tensões internas causadas pela crise capitalista. Republicanos e Democratas vêm se revezando no poder nos EUA, mas mantêm a mesma tônica nesses últimos dez anos.

Neste mundo conturbado, o Brasil não está imune à crise. A diferença é que, neste momento, a crise sistêmica que atinge os países centrais abriu espaço para um pequeno período de crescimento econômico e oportunidade de investimentos produtivos em alguns países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. O Brasil está recebendo volumes expressivos de investimentos produtivos e especulativos, tem saldo elevado de reservas internacionais e uma aparente tranquilidade econômica.

Esse cenário é repleto de contradições específicas, pois, em parte, o crescimento econômico está ancorado na política de concessão de crédito fácil a juros exorbitantes, os quais comprometem grande parcela dos rendimentos dos trabalhadores, forçando a que muitos entrem em uma verdadeira ciranda de endividamento pessoal.

Mesmo assim, os ideólogos do Capital pregam a barbárie quando, a todo momento, clamam por ajuste fiscal, reformas trabalhista e previdenciária, redução da participação do fundo público para atender os trabalhadores, como forma preventiva de criar um “consenso” entre a população brasileira de que dias piores virão; portanto, devem desde já se conformar e não agirem como os “vândalos” do hemisfério norte.

Desta forma, a ação política fica, aparentemente, enclausurada entre políticas que aprofundam a barbárie ou políticas reformistas para “melhorar” o capitalismo. Nós não cremos nesta dicotomia, são dois lados de uma mesma moeda e falaciosa. O capitalismo não tem mais nenhuma contribuição a dar à humanidade e nem concessões a fazer ao proletariado. Portanto, o enfrentamento desta crise é o próprio enfrentamento do capitalismo, a luta política que devemos enfrentar é a luta anticapitalista com a maior urgência. Em todo o mundo, os trabalhadores devem se organizar e mobilizar suas ações na perspectiva de, corajosamente, apresentar sua força na luta contra o capitalismo e a barbárie produzida pelo sistema. Cada vez mais ações radicais são necessárias, superando a ilusão de que meras reformas institucionais ou que a luta exclusivamente parlamentar ou restrita ao campo sindical levarão a um novo e melhor patamar de vida...

Ousar lutar, ousar vencer!

Esta nota políca encontra-se em http://resistir.info/ .

Na verdade quando houve a crise anterior, tanto o capitalismo, como o socialismo, ajudaram as instituições financeiras. Não é o socialismo que é correto, e sim a mudança íntima no coração das pessoas.

Juca Belizário

sábado, 5 de novembro de 2011

ONU enviou uma carta


A ONU enviou uma carta para cada país com a pergunta: "Por favor, diga honestamente qual é a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo".

A pesquisa foi um fracasso.

Os Europeus não entenderam o que era 'escassez' e os africanos não sabiam o que era
'alimento'.
Os cubanos não entenderam o que era 'opinião' e os argentinos, o significado de 'por favor'.
Os norte americanos nem imaginam o que seja 'resto do mundo'.
Os brasileiros estão debatendo o que é 'honestamente'.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ratos

sábado, 29 de outubro de 2011

Espelho de Gandhi

Perguntaram numa ocasião a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem o ser humano, ele respondeu assim:

"A Política sem Princípios, o Prazer sem Responsabilidade, a Riqueza sem Trabalho, a Sabedoria sem Caráter, os Negócios sem Moral, a Ciência sem Humanidade e a Oração sem Caridade.

A vida tem ensinado a mim, que as pessoas são amáveis, se eu sou amável; que as pessoas estão tristes, se estou triste; que todos me querem bem, se eu quero bem a eles; que todos são maus, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu sorrio para eles; que há rostos amargurados, se estou amargurado; que o mundo é feliz, se eu sou feliz; que as pessoas tem nojo, se eu sinto nojo; que as pessoas são gratas, se eu tenho gratidão.

A vida é como um espelho: Se sorrio, o espelho me devolve o sorriso.

A atitude que tomo na vida, é a mesma que a vida tomará ante mim."

"Quem quiser ser amado, que ame".
A única razão porque és feliz, é porque tu decides ser feliz

sábado, 8 de outubro de 2011

Capitalismo repudiado nos EUA

por eliakim Araujo em Miami

Barack e Michelle Obama se casaram no dia 03 de outubro de 1992, em Chicago. Completaram, portanto, na última segunda-feira, 19 anos de casados. Mas a comemoração aconteceu no último sábado.

Mal terminou o discurso em um evento promovido por uma organização de direitos dos gays, em Washington, Obama se apressou em buscar sua Michelle, que o esperava prontinha na porta de casa, para levá-la ao luxuoso restaurante Eva, em Alexandria, Virginia, a sete milhas da Casa Branca.

O preço médio do Eva – um restaurante exclusivo, para apenas 34 pessoas - é de 150 dólares por cabeça. Caro para nós, pobres mortais, mas não para o presidente dos EUA.

O dono do restaurante prefere não divulgar o prato que o primeiro casal degustou, mas jornalistas apuraram que eles comeram salada de tomate com manjericão, contendo legumes cultivados com exclusividade, queijo gruyere, lagosta do Maine, cozida na manteira, com milho do Eastern Shore, servida com molho tártaro e basil, e otras cositas más.

Feliz da vida, Michelle disse que o segredo da longevidade do casamento é rir e não levar as coisas muito a sério em casa.
No mesmo sábado em que o presidente e a mulher comiam lagosta do Maine, 700 pessoas eram presas em Nova York no protesto chamado "Occupy Wall Street" (Ocupar Wall Street), que está entrando em sua terceira semana.

Os manifestantes, que protestam contra a ganância do sistema financeiro e a acumulação da riqueza nas mãos de poucos, resolveram marchar sobre a Ponte do Brooklin. A marcha ia bem até que os manifestantes fecharam a ponte ao tráfego, provocando a intervenção da polícia que efetuou centenas de prisões.

O objetivo dos ativistas é ocupar a área sul de Manhattan, onde está a famosa Wall Street, com 20 mil pessoas. Todos estão dormindo nas ruas e prometem ficar acampados durante meses, se for preciso.

Depois de vários enfrentamentos com a polícia, um dos líderes do movimento destacou que "este não é um protesto contra a polícia de Nova York. É um protesto de 99% da população contra o poder desproporcional de 1% que controla 50% da riqueza do país". E incentivou a polícia a juntar-se aos manifestantes.

“Occupy Wall Street”, que começou com meia dúzia de gatos pingados, na verdade gatas pingadas, porque o movimento partiu de mulheres preocupadas com o destino dos filhos, que acabariam a universidade e não teriam onde se empregar, transformou-se em uma extraordinária manifestação contra o sistema capitalista, mesmo que a maioria dos participantes não tenha consciência do que isso significa.

Da desorganização inicial e da sabotagem da mídia tradicional, o movimento ganhou força a cada dia. Conquistou o apoio de artistas e intelectuais de pensamento progressista, como o cineasta Michael Moore e a atriz Susan Sarandon. Já tem até um jornalzinho, o `The Occupied Wall Street Journal` .

O curioso é que o movimento – que hoje se espalha por cidades importantes, como Chicago e Boston – não é aparentemente partidário ou especificamente contra o governo Obama. A raiva dos manifestantes, a maioria jovem, é contra o sistema que socorre bancos, enquanto faz vistas grossas para o crescimento da pobreza, como provam os números do Censo. O povão está nas ruas pedindo que "não alimentem os bancos" e "taxem os ricos".

O descontentamento popular repudia o sistema tributário – denunciado outro dia pelo bilionário Warren Buffett – que privilegia os ricos com isenções e deduções que não estão ao alcance dos assalariados. No fim, o imposto pago pelos mais ricos é, percentualmente, menor do que o que é tomado à força de quem vive de salário.

Até agora a classe política prefere ignorar o movimento. Os republicanos se desgastam em debates televisivos para definir os nomes dos que serão levados à Convenção do partido que vai escolher o adversário de Obama no ano que vem. E este, com poucas chances de tirar a economia do buraco em que se encontra, tenta conquistar o apoio da classe média, dos pobres e das minorias.

Mas voltando à ocupação de Wall Street, cá pra nós, creio que nem o mais empedernido comunista do século passado poderia imaginar que surgiria uma revolta contra o sistema capitalista de distribuição da riqueza dentro dos Estados Unidos, melhor ainda, em Wall Street, o templo da ganância, da especulação e do desprezível capitalismo selvagem.

Agora, é aguardar os próximos passos do movimento e até onde vai sua força.

A arte de ignorar os pobres

por John Kenneth Galbraith

John Kenneth Galbraith. Gostaria de reflectir sobre um dos mais antigos exercícios humanos, o processo pelo qual ao longo dos anos, e na verdade ao longo dos séculos, nos temos encarregado de ignorar os pobres.

Ricos e pobres têm vivido juntos, sempre inconfortavelmente e por vezes perigosamente, desde o princípio dos tempos. Plutarco chegou a dizer: "Um desequilíbrio entre os ricos e os pobres é a mais antiga e a mais fatal enfermidade das repúblicas". E os problemas que decorrem da contínua co-existência de riqueza e pobreza – e particularmente o processo pelo qual a boa fortuna justifica-se na presença do infortúnio dos outros – tem sido uma preocupação intelectual durante séculos. Continuam a ser na nossa própria época.

Começa-se com a solução proposta na Bíblia: os pobre sofrem neste mundo mas são maravilhosamente premiados no além. A pobreza é um infortúnio temporário; se eles forem pobres e também dóceis acabarão por herdar a terra. Isto é, sob certos aspectos, uma solução admirável. Permite que os ricos desfrutem a sua riqueza enquanto invejam a futura fortuna dos pobres no além. ["Pages from the Life of a Georgia Innocent", de Harry Crews, discute a romantização da pobreza]...

Se quiser ler o texto na íntegra:
http://resistir.info/varios/galbraith_1985.html

sábado, 24 de setembro de 2011

A vulnerabilidade da democracria

por Marcos Coimbra

A democracia é o melhor dos regimes, apesar de não ser perfeita. Contudo, ela possui inúmeras vulnerabilidades, que são aproveitadas pelos totalitários de plantão, sejam eles filiados a uma ou outra corrente de pensamento. Tivemos exemplos no século passado, de um lado e de outro. Numa recordação de sistemas ideológicos antípodas, aparentemente, encontramos na Alemanha, Hitler, e na antiga URSS, Stálin. E é interminável a lista dos partidos e dos seus chefes que impuseram a ditadura, de fato, em inúmeros países, fingindo-se de democratas. Ao ganhar as eleições e empalmar o poder, transformam-se passo a passo, eliminando os obstáculos existentes, direta ou indiretamente, até implantar sub-repticiamente um regime totalitário, travestido sob uma capa aparentemente democrática.

Primeiro, fortalecem o partido base, de credo totalitário, nomeando milhares de integrantes para postos estratégicos na administração do Executivo sob seu comando. Celebram então alianças espúrias com partidos que não são capazes de sobreviver longe do poder, concedendo-lhes um naco do butim. Consolidam desta forma um bloco governista servil, dócil, um verdadeiro prato de ovos com bacon. Somente, o partido totalitário entra com os ovos, como a galinha, enquanto seus aliados colaboram com o bacon, como os porcos (que são exterminados no ato da doação), dominando o Legislativo.

Em seguida, vão dominando os cargos no Judiciário com a nomeação de apaniguados, em especial para as mais altas Cortes do país. Em paralelo, vão estimulando um progressivo processo de deterioração de todas as Instituições Nacionais, principalmente aquelas capazes de reagirem contra a implantação do regime de força, como as Forças Armadas. Partem também para a cooptação das classes empresariais, oferecendo-lhes a oportunidade de obtenção de ganhos vultosos, em licitações suspeitas e legislação simpática. É exemplo característico a permissão dada ao segmento financeiro, bem como a grandes empreiteiras, de ganhar o que quiserem, sem o devido controle.

O passo seguinte é o controle dos meios de comunicação, em parte já reféns de verbas publicitárias sob o controle de um órgão central, diretamente vinculado aos detentores do poder político. Mas eles querem mais. Seu verdadeiro objetivo é calar definitivamente qualquer corrente expressiva ainda não subordinada ao seu jugo. Então é chegada a hora da adoção da denominada “democracia plebiscitária”, onde conseguem aprovar qualquer coisa desejada, aproveitando-se da ausência de oposição, da força avassaladora de seu poder e da falta de educação do povo, fragilizado pelo deficiente sistema educacional, propositadamente, de forma a transformá-lo em manada, incapaz de pensar. Votam com a emoção, não com a razão. É chegada a hora então de alterar a Constituição em vigor, permitindo a reeleição sem limite, alterando-a de forma a subverter o processo democrático, como é o exemplo da eleição com lista fechada e praticando o nepotismo eleitoral. O poder passa das mãos do ex-presidente para um continuador(a) do processo, É frequente o emprego crescente de políticas assistencialistas e clientelistas para assegurar o voto da maioria das parcelas mais pobres da população em seus candidatos.

No plano externo, concedem às grandes potências colonialistas aquilo que desejam, ou seja, seus recursos naturais e até mesmo o território do país, por via indireta, com pretextos vários, como demarcação de áreas indígenas, de quilombolas, ou algo semelhante. Cedem a qualquer exigência de países com a mesma ideologia, subtraindo do seu povo recursos escassos em benefício do povo de outras nações. Como são internacionalistas, independentemente de orientação ideológica, demonstram seu desprezo pelos valores, tradições e ideais dos nossos antepassados. Procuram reescrever a história, da forma como melhor lhes aprouver, objetivando a formação de um pensamento único, totalitário, tão bem exemplificado pelo genial escritor George Orwell (Eric Blair) em seu profético livro 1984.

Presenciamos em nosso entorno, infelizmente, vários exemplos significativos desta ação, com algumas nuances, em diversos estágios. Venezuela, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai, Argentina e outros. A Colômbia já atravessa um processo híbrido de transição e o Chile está em crise, com um presidente não pertencente a esta linha de procedimento submetido a um ataque feroz, que tem o nítido propósito de derrubá-lo.

O leitor está encontrando algum exemplo de um país próximo submetido a processo semelhante? Se não vejamos. No antigo Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, sob a direção do seu então chefe Luiz Gushiken , um dos cenários prospectivos traçados partia da premissa de que Lula seria o presidente da República em 2022, ano de comemoração do bicentenário da independência do Brasil. Isto é possível com seu retorno ao poder em 2014, sendo reeleito em 2018 e permanecendo no poder até 2022.

Será que isto não é o bastante para despertar a indignação do povo e motivar o início de uma campanha de âmbito nacional para evitar a perda da nossa democracia? O país já perdeu muito e é chegada a hora de lutar para resgatar o que foi perdido. Vamos combater, ombro a ombro, para preservar o futuro de nossos descendentes. Eles não nos perdoarão, caso não saibamos cumprir nosso dever.

Prof. Marcos Coimbra
Conselheiro Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
mcoimbra@antares.com.br
www.brasilsoberano.com.br

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ONU - Você representa quem?

A Organização das Nações Unidas nem é Unida, nem é uma organização, mas sim, um clube para troca dos interesses comerciais e que comunidade das Nações representa? Ninguém votou para ela. Portanto, falar sobre a ONU e democracia na mesma frase é tão ridícula como afirmar que a União Europeia é democrática.

Na verdade, falar de "democracia" é tão absurdo como é hilariante pois o único sistema verdadeiramente democrático de governo é a Jamahiriya líbia, pensada e implementada por Muammar al-Qathafi - um sistema baseado na auto-regulação de comunidades chamadas Conselhos Populares, que decidem quem são seus líderes, elaboram planos para o financiamento e equipamentos que precisam, fazem a requisição ao Conselho Central e o papel do governo nacional é distribuir a riqueza e servir os interesses do povo.

E cá vem a ONU, falando de "democracia". Mas quê "democracia"? Ninguém votou a favor da Organização das Nações Unidas. Então que direito tem um punhado de membros efetivos, em seu Conselho de Segurança, para implementar uma política que pode ter um efeito direto sobre nossas vidas? E quão "democráticos" são os Estados-Membros em apoiar as políticas que são implementadas - políticas que cada vez mais carimbam as aventuras colonialistas da OTAN?

Vamos dar uma olhada no Reino Unido de David Cameron, por exemplo. Aqui está um homem eleito por uma minoria da sua população - então por quê ele está representando a nação? Ele foi eleito pelos eleitores dos Trabalhistas? Ele foi eleito pelo Plaid Cymru? Ele foi eleito pelo Partido Liberal Democrata? E quantas pessoas votaram a favor do Vice-Primeiro-Ministro, Nicholas Clegg? Então, por que ele é Vice-Primeiro Ministro? Por quê é que a política externa da Grã-Bretanha, em parte, está controlada pela OTAN? Ninguém votou para a OTAN. E será que alguém no Reino Unido votou a favor do controlo das suas políticas financeiras pela União Europeia?

Será que David Cameron, Nicolas Sarkozy e Barack Obama, os Senhores da OTAN, escutaram quando o governo líbio Jamahiriya se ofereceu para realizar eleições livres e justas? Não, eles se recusaram. E qual será o futuro? Vejam este espaço, enquanto são feitas tentativas de marginalizar a Jamahiriya e eliminá-la de qualquer processo eleitoral futuro.

A verdade da questão é que a maioria das pessoas na Líbia são contra esta guerra da OTAN, a maioria das pessoas na Líbia desprezam os membros do CNT como os terroristas que são - elementos deste flagelo estão listados nos bancos de dados antiterroristas ocidentais e a maioria das pessoas na Líbia está a favor do governo Jamahiriya.

Então que direito tem esta Organização das Nações Unidas para começar a nomeação de grupos de "apoio"? Com amigos destes... Onde estava a ONU quando esta sujeira terrorista começou incendiando edifícios e decapitando pessoas negras na rua, saqueando propriedades do Estado e privadas? Onde estava a ONU para defender Muammar al-Qathafi - o homem que eles estavam planejando premiar com um galardão humanitário - destas hordas demoníacas de racistas?

Será que a ONU admite que apoia terroristas e racistas? Nesse caso, esta organização não representa a minha idéia de uma Organização das Nações Unidas, ele não representa os ideais estabelecidos na sua própria Carta e não representa um fórum que tem o direito de reclamar qualquer responsabilidade para defender ou formular a lei internacional.

É evidente que esta questão da Líbia não tem nada a ver com a democracia ou proteger os civis - a OTAN, apesar de tudo, comete massacre após massacre, e nem sequer se preocupa hoje em pedir desculpas. Só vira as costas como o bando de criminosos insensível, de sangue-frio e assassino, que é.

Trata-se do desmantelamento da União Africana, trata-se de destruir as instituições da África e entregá-las de volta para ex-potências coloniais, aleijando a Comunidade Africana das Nações, prejudicando os africanos, mais uma vez aprisionando-os com amortizações de juros altíssimas, trata-se de canalizar os recursos da África para fora, desta vez gratuitamente, política ajudada pela ONU, ajudada pelos líderes africanos que olham inertes com as mãos nos bolsos, ajudada por aqueles que reconhecem e apoiam o que só pode ser chamada uma organização terrorista.

Este não é o meu mundo, esta não é a minha comunidade internacional, esta não é minha ONU - não foi capaz de representar a minha vontade, não conseguiu representar os desejos nos corações e mentes da comunidade mundial e, como tal, não existe mais como algo digno de respeito - é um clube de troca de interesses comerciais entre aqueles que não foram eleitos e, portanto, não têm o direito de permutar os recursos do mundo entre eles.

É o momento certo para criar uma nova comunidade internacional, é hora de uma nova abordagem, é o momento para o Estado de Direito ser aplicado igualmente a todos, é hora de responsabilizar esse punhado de líderes políticos, que coabita entre os 7 bilhões de pessoas na comunidade mundial, pelas suas ações. O mundo não pertence a eles, é nosso!

Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru


Nota: A noção de que Muammar al-Qathafi deve parar de lutar é tão ridícula como é dizer a um dono da casa que ele deve entregar as chaves para um intruso que tenha entrado pela janela, que tenha estuprado sua esposa e que matou seus filhos. Nesta situação você luta com tudo que tem e tenta infligir o máximo de danos quanto você pode ... Se você é Homem, é claro!

Crise terminal do capitalismo

Leonardo Boff - Teólogo, filósofo e escritor

Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adaptar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação.

A primeira é a seguinte: a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente, o capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos, depredando, todo o planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhes foi sequestrado. Já nos meados do século XIX Karl Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. É o que está ocorrendo.

A natureza, efetivamente, se encontra sob grave estresse, como nunca esteve antes, pelo menos no último século, abstraindo das 15 grandes dizimações que conheceu em sua história de mais de quatro bilhões de anos. Os eventos extremos verificáveis em todas as regiões e as mudanças climáticas tendendo a um crescente aquecimento global falam em favor da tese de Marx. Como o capitalismo vai se reproduzir sem a natureza? Deu com a cara num limite intransponível.

O trabalho está sendo por ele precarizado ou prescindido. Há grande desenvolvimento sem trabalho. O aparelho produtivo informatizado e robotizado produz mais e melhor, com quase nenhum trabalho. A consequência direta é o desemprego estrutural.

Milhões nunca mais vão ingressar no mundo do trabalho, sequer no exército de reserva. O trabalho, da dependência do capital, passou à prescindência. Na Espanha o desemprego atinge 20% no geral e 40% e entre os jovens. Em Portugal 12% no país e 30% entre os jovens. Isso significa grave crise social, assolando neste momento a Grécia. Sacrifica-se toda uma sociedade em nome de uma economia, feita não para atender as demandas humanas, mas para pagar a dívida com bancos e com o sistema financeiro. Marx tem razão: o trabalho explorado já não é mais fonte de riqueza. É a máquina.

A segunda razão está ligada à crise humanitária que o capitalismo está gerando. Antes se restringia aos países periféricos. Hoje é global e atingiu os países centrais. Não se pode resolver a questão econômica desmontando a sociedade. As vítimas, entrelaças por novas avenidas de comunicação, resistem, se rebelam e ameaçam a ordem vigente. Mais e mais pessoas, especialmente jovens, não estão aceitando a lógica perversa da economia política capitalista: a ditadura das finanças que via mercado submete os Estados aos seus interesses e o rentismo dos capitais especulativos que circulam de bolsas em bolsas, auferindo ganhos sem produzir absolutamente nada a não ser mais dinheiro para seus rentistas.

Mas foi o próprio sistema do capital que criou o veneno que o pode matar: ao exigir dos trabalhadores uma formação técnica cada vez mais aprimorada para estar à altura do crescimento acelerado e de maior competitividade, involuntariamente criou pessoas que pensam. Estas, lentamente, vão descobrindo a perversidade do sistema que esfola as pessoas em nome da acumulação meramente material, que se mostra sem coração ao exigir mais e mais eficiência a ponto de levar os trabalhadores ao estresse profundo, ao desespero e, não raro, ao suicídio, como ocorre em vários países e também no Brasil.

As ruas de vários países europeus e árabes, os "indignados" que enchem as praças de Espanha e da Grécia são manifestação de revolta contra o sistema político vigente a reboque do mercado e da lógica do capital. Os jovens espanhóis gritam: "não é crise, é ladroagem". Os ladrões estão refestelados em Wall Street, no FMI e no Banco Central Europeu, quer dizer, são os sumossacerdotes do capital globalizado e explorador.

Ao agravar-se a crise, crescerão as multidões, pelo mundo afora, que não aguentam mais as consequências da superexploracão de suas vidas e da vida da Terra e se rebelam contra este sistema econômico que faz o que bem entende e que agora agoniza, não por envelhecimento, mas por força do veneno e das contradições que criou, castigando a Mãe Terra e penalizando a vida de seus filhos e filhas.

[Leonardo Boff é autor de Proteger a Terra-cuidar da vida: como evitar o fim do mundo, Record 2010]

domingo, 18 de setembro de 2011

Tome uma decisão!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A instrumentalização das Forças Armadas

Escrito por Ivanaldo Santos

No Brasil, o PT está usando a tese de Louis Althusser para instrumentalziar o Estado em seu próprio benefício.

A partir da década de 1970 foi sendo popularizado o conceito de Aparelhos Ideológicos do Estado (AIE) desenvolvido pelo filósofo marxista Louis Althusser. No livro Aparelhos ideológicos de Estado, um livro muito popular entres os marxistas, Althusser defende a tese que o Estado é uma entidade autônoma e quase absoluta, uma espécie de semi-Deus. Por causa disso o Estado controla, planeja e orienta tudo dentro da vida social. E o Estado realiza essa gigantesca tarefa por meio dos Aparelhos Ideológicos do Estado (AIE). Para Althusser, o Estado usa os AIE para orientar e controlar a cultura e as consciências individuais. Para ele os principais AIE são a escola, a religião, a família, o poder político, especialmente o parlamento, e a mídia. No entato, Althusser f az uma ressalva em sua teoria. Para ele os Aparelhos Ideológicos do Estado estão a serviço apenas da burguesia e da elite econômica. As outras classes sociais, sejam quais forem, por algum princípio que o próprio Althusser não explicou, se, por acasso, tomarem o poder político não usarão os Aparelhos Ideológicos do Estado.

É claro que a burguesia faz uso dos Aparelhos Ideológicos do Estado. Desde a antiguidade greco-romana que o Estado faz uso de estruturas não estatais para colocar em prática suas políticas e sua forma de organização social. Por causa disso, desde o mundo antigo existe uma luta antagônica entre o Estado e a sociedade civil. Todavia, há duas possibilidades de se compreender a tese de Althusser. Primeira, ele é um filósofo muito ingênuo, pois acredita que apenas o Estado burguez faz uso dos Aparelhos Ideológicos do Estado. Segunda, na condição de filósofo marxista e, logo, preocupado com a tomada do poder pela esquerda, ele está dando conselhos de como a esquerda deve controlar o Estado e, quase que ao mesmo tempo, a sociedade.

No Brasil parece que a segunda possibilidade está sendo posta em prática, desde que o PT chagou ao poder. O PT é um partido que está tentando aparelhar o Estado, ou seja, tornar amplos setores do Estado como parte integrante, íntima, do próprio partido. Com isso, não haverá mais diferença entre o PT e o Estado. Será o PT-Estado ou o Estado-PT. O PT abandonou o velho jargão que dizia que apenas o Estado burguês faz uso dos Aparelhos Ideológicos do Estado e, por sua vez, está aparelhando o Estado a seu gosto. O PT está transformando o Estado na sua própria imagem e semelhança.

O mais recente capítulo da tentativa de instrumentalização do Estado por parte do PT diz respeito às Forças Armadas. E esse capítulo teve seu ponto mais forte com a nomeação e posse de Celso Amorim como ministro da defesa. Celso Amorim é um velho marxista, que sempre acreditou e lutou pelas teses de dominação de classe pregadas pelo marxismo.

É preciso recordar o velho sonho, nutrido pela elite esquerdista nacional, de transformar o Brasil numa espécie de grande Cuba. O Brasil seria, em tese, a grande nação marxista da América Latina e talvez do mundo. Essa elite pensa da seguinte forma: o marxismo trouxe fome, morte e destruição para diversos países no mundo, mas no Brasil será tudo diferente. O Brasil será finalmente o paraíso marxista, onde haverá uma saudável ditadura do proletariado e a democracia, um valor burguês decadente, será esquecida e enterrada.

Uma das estruturas sociais que podem atrapalhar os planos da esquerda nacional e internacional para o Brasil são as Forças Armadas. Apesar de todos os problemas que as Forças Armadas enfrentam (baixos salários, falta de equipamentos, deficiência na formação dos oficiais, etc), elas ainda são um fator de proteção nacional e um empecilho ao projeto de dominação total do Estado por parte do PT e da esquerda.

A ida de Celso Amorim, um estrategista da esquerda e um marxista radical, ao comando das Forças Armadas visa, entre outras coisas, minar essa resistência. Na verdade o PT está colocando em prática o plano de infiltração e controle das altas esferas do Estado. E, com isso, instrumentalizar o Estado em seu próprio benefício, criando o tão sonhado “Estado-PT”.

O projeto de Celso Amorim não é o de reequipamento e modernização das Forças Armadas. Pelo contrário, ele deseja fazer com que elas deixem de ser forças de segurança nacional e, por isso, defensoras do povo brasileiro, e passem a ser partes do PT – serão as FA do PT – e, por causa disso, defendam os interesses do PT e não da nação. Estamos diante do maior projeto de instrumentalização das formas armadas nacionais. Parece que a tese de Louis Althusser de que os Aparelhos Ideológicos do Estado (AIE) estão a serviço apenas da burguesia, está errada. No Brasil, o PT está usando a tese de Louis Althusser para instrumentalizar o Estado em seu próprio benefício. E o mais recente capítulo dessa instrumentalização é das Forças Armadas.


Ivanaldo Santos, filósofo e professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é autor de oito livros.

07 de setembro de 1822-189 depois

Hoje o sentimento de brasilidade e de amor a pátria perdeu o vigor, 07 de setembro perdeu o seu brilho, volto a minha adolescência deslumbrado com as fanfarras norteando militares, colégios, ex-pracinhas que desfilavam com todo garbo transpirando amor á patria.

07 de setembro ficou na história como a data inicial para o crescimento brasileiro, pelo menos foi assim que aprendi nos bancos escolares.

Não tenho dúvidas que a independencia do Brasil é um dos fatos mais importante da nossa história, pois marca o fim do dominio português e a conquista da nossa autonomia politica.

Muitas tentativas ocorreram e muitos morreram na luta por esse ideal, exemplo maior, o nosso Tiradentes, foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nossa pátria.

Estamos em 2011 e 189 anos depois e cheio de dúvidas eu lhes pergunto: A nossa independência realmente existiu? Somos verdadeiramente livres? Por que 07 de setembro não é mais comemorado com o mesmo entusiasmo? Somos ingratos? Caimos na real?

A realidade é que sempre vivemos sob o dominio de um poder político podre, corrupções, falcatruas, enriquecimentos ilícitos, lavagem de dinheiro, imunidade, impunidade, assistencialismo eleitoreiro, esse sempre foi o retrato do Brasil, ampliado a cada ano que entra.

O direito de ir e vir nos foi negado, assaltos, tráfico de drogas, sequestros, vivemos enjaulados e entregues a própria sorte, fomos iludidos em nossas pretensões de ser um Brasil melhor e mais humano.

A cada governo que entra seja ele de direita, centro ou de esquerda a situação moral e cívica do país piora.

07 de setembro é um dia de reflexão para todos nós brasileiros. Somos fraternos? Éticos? Educados? O politico eleito não é o nosso retrato?

O nosso CAVALO é a vergonha na cara, a nossa ESPADA é o voto e o nosso GRITO é na urna. E quem sabe um dia os nossos frustrados mártires ouvirão o grito retumbante de um povo submerso: INDEPENDÊNCIA É VIDA!!!!

Podemos tornar o nosso país uma nação decente, nos melhorando como pessoas, nos educando, nos blindando com a ética, honestidade, gratidão, fraternidade e expulsando com a ESPADA do voto os incompetentes, oportunistas e ladrões.

Somos covardes, resignados aceitamos passivamente a dependência com medo de encarar a luta pela INDEPENDÊNCIA.


Benedito Morais de Carvalho(benê) M.M.
A.R.L.S.Frederico II O Grande-2781-Oriente de São Paulo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Falta de perdão

Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e a si mesmo fica 'energeticamente obeso', carregando fardos passados.

sábado, 6 de agosto de 2011

Objetivo da fé

"Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas." Pedro. (I PEDRO, 1:9.)

"Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?" Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.

O trabalho de autoesclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.

Raramente se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa.

Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.

Seria a crença tão somente recurso para facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie, são característicos dos próprios seres embrionários.

O objetivo da fé constitui realização mais profunda. É a "salvação" a que se reporta a Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição, salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminação do espírito para a Vida Eterna.

Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.

A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é um engano de consequências desastrosas, porque, muito longe de ser uma alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O ponto negro

Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago. Todos se sentiram assustados com o teste que viria.
O professor entregou então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume.
Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha.
O professor analisando a expressão surpresa de todos, disse: - Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.
Todos os alunos, confusos, começaram a difícil tarefa. Terminado o tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.
Todas, sem exceção, definiram o ponto negro tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.
Após ler todas, a sala em silêncio, ele disse: - Esse teste não será para nota, apenas serve de aprendizado para todos nós.
Ninguém falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar, aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.
A vida é um presente de DEUS dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos pra comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá sustento, os milagres que diariamente presenciamos.
No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro. O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um familiar, a decepção com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
Tire os olhos dos pontos negros da sua vida. Aproveite cada benção, cada momento que Deus lhe dá. Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer. Tenha essa certeza, tranquilize-se e seja feliz!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mensagem do dia

Crie a firmeza interior.
Não se abale com os acontecimentos.
Fique acima dos problemas.
Desenvolva pensamentos resistentes.
Convença-se de que os problemas existem para o seu aperfeiçoamento e que todos são resolvidos por você de uma forma ou de outra.
Acredito no poder que Deus colocou dentro de você.
Essa é a chave que abre as portas do êxito.
Daí vem a firmeza.
Uma firmeza maior nasce da sua perfeita compreensão de que Deus é amor puro.

Sementes de Felicidade.
Que o AMOR do Cristo esteja sempre conosco.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O futuro de uma nação está em cada um de nós, não na juventude.

“O político honesto se preocupa com a próxima geração. O político ordinário se preocupa com a próxima eleição”.

Por este princípio podemos fazer o julgamento da política brasileira e do valor dos nossos “manipuladores“ do povo. Esta, a política, visa a arte de ludibriar, comprar votos, seja por doações materiais ou por seduções.

O ponto grave deste tipo de política, dos falsos salvadores da pátria, está no fato de proverem a corrupção dos costumes, e com eles, a derrapada da infância e da juventude, que se expressa na próxima geração, próxima geração que os “dignitários da pátria” dizem proteger protegendo o futuro.

Esta grande preocupação das disputas eleitorais, sem importar discutir as teses e filosofias da política, se aprimoram na arte e a ciência de ludibriar a sociedade, com a grande preocupação de mostrar “índices econômicos”, sem evidencia, em termos de humanidade, o resultado destes índices.
Diz o provérbio árabe, em sentido figurado, que o ser humano está com sua vida completa quando cria um filho, planta uma árvore e escreve um livro.

Vamos nos ater ao último dos itens: Não é somente escrever um livro materialmente. Se o livro deve servir como lição e aprendizado, cada um de nós é um livro. Livro que, pelo nosso comportamento, palavras, ação, estamos ensinando aos que nos rodeiam e observam nossos comportamentos.

Nós, escolas do mundo, estamos ensinando o bem ou o mal, o bom ou o péssimo, a verdade ou a mentira. Quando não nos atemos a estes fatos estamos sendo inconscientes e inconseqüentes diabólicos, donde o aprendizado da sociedade e da próxima geração ficam comprometidos.

O futuro de uma nação está em cada um de nós, não na juventude.

Nossas atitudes, as nossas construções ou destruições são o futuro.

Somos os suportes e os modelos. Como suportes sadios, conservamos o futuro grandioso, no alicerce da honestidade, fé nas instituições e na palavra dada.

Não construiremos apenas prédios ou estradas, que são construídos com dinheiro dos impostos. Desonesto é fazer publicidade como se tivessem dado de presente ao povo algumas realizações materiais, vangloriando-se pelo feito, numa promoção para serem perpetuado nos cargos das mordomias.

A desesperança, o modelo antidemocrático vem de longe. A revolução de 1964 instalada a pretexto de evitar o regime marxista, se apossando do governo, acovardou duas gerações, confundiu a mentalização da ordem democrática e devolveu o comando do governo federal, sem ter dado uma estrutura jurídica e legal firme para um destino ideal.

Finalizando, o governo do sociólogo, parlamentarista renegado, que, segundo todos os noticiários foi o criador do mensalão para aprovar uma re - eleição com o único intuito de se perpetuar vaidosamente num cargo presidencial, vender patrimônios nacionais, quando deveria ter feito este esforço para estabelecer o seu ideal parlamentarista.

A atitude de F.H.C. criou este governo que agora temos e que tem a gana e a gula da perpetuação, a qualquer custo, provocando com seu comportamento a corrupção da juventude que não vê futuro, acreditando que a sagacidade, a mentira, a burla, são a nobreza.

Fahed Daher
Médico - Apucarana
Sociedade Brasileira de Médicos Escritores

Se Alguém Vos Bater na Face Direita, Apresentai-lhe Também a Outra

Aprendestes que foi dito: olho por olho e dente por dente. - Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal que vos queiram fazer; que se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra; - e que se alguém quiser pleitear contra vós, para vos tomar a túnica, também lhes entregueis o manto; - e que se alguém vos obrigar a caminhar mil passos com ele, caminheis mais dois mil. - Dai àquele que vos pedir e não repilais aquele que vos queira tomar emprestado. (S. MATEUS, cap. V, vv. 38 a 42.)

Os preconceitos do mundo sobre o que se convencionou chamar "ponto de honra" produzem essa suscetibilidade sombria, nascida do orgulho e da exaltação da personalidade, que leva o homem a retribuir uma injúria com outra injúria, uma ofensa com outra, o que é tido como justiça por aquele cujo senso moral não se acha acima do nível das paixões terrenas. Por isso é que a lei moisaica prescrevia: olho por olho, dente por dente, de harmonia com a época em que Moisés vivia. Veio o Cristo e disse: Retribui o mal com o bem. E disse ainda: "Não resistais ao mal que vos queiram fazer; se alguém vos bater numa face, apresentai-lhe a outra.? Ao orgulhoso este ensino parecerá uma covardia, porquanto ele não compreende que haja mais coragem em suportar um insulto do que em tomar uma vingança, e não compreende, porque sua visão não pode ultrapassar o presente.

Dever-se-á, entretanto, tomar ao pé da letra aquele preceito? Tampouco quanto o outro que manda se arranque o olho, quando for causa de escândalo. Levado o ensino às suas últimas conseqüências, importaria ele em condenar toda repressão, mesmo legal, e deixar livre o campo aos maus, isentando-os de todo e qualquer motivo de temor. Se se lhes não pusesse um freio as agressões, bem depressa todos os bons seriam suas vítimas. O próprio instinto de conservação, que é uma lei da Natureza, obsta a que alguém estenda o pescoço ao assassino. Enunciando, pois, aquela máxima, não pretendeu Jesus interdizer toda defesa, mas condenar a vingança. Dizendo que apresentemos a outra face àquele que nos haja batido numa, disse, sob outra forma, que não se deve pagar o mal com o mal; que o homem deve aceitar com humildade tudo o que seja de molde a lhe abater o orgulho; que maior glória lhe advém de ser ofendido do que de ofender, de suportar pacientemente uma injustiça do que de praticar alguma; que mais vale ser enganado do que enganador, arruinado do que arruinar os outros. E, ao mesmo tempo, a condenação do duelo, que não passa de uma manifestação de orgulho. Somente a fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa impune o mal, pode dar ao homem forças para suportar com paciência os golpes que lhe sejam desferidos nos interesses e no amor-próprio. Daí vem o repetirmos incessantemente: Lançai para diante o olhar; quanto mais vos elevardes pelo pensamento, acima da vida material, tanto menos vos magoarão as coisas da Terra.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Demônios

Vi um filme chamado: "Clude dos suicidas" e neste filme um dos personagens recita:


No profundo destas paredes de carne,
Um monstro grita furioso.
Sinto uma dor enquanto durmo,
Que invade todos os meus sonhos.

Para derrotar o demônio interior,
Achei uma luz que brilha,
Que grita forte e me guia,
É a luz que me inspira.

Quando a escuridão me rodeia,
Essa luz interior brilha,
Me auxilia quando o demônio grita.
Essa luz é para mim:

"Sublime".

Tomara que você sempre encontre essa luz interior.
Juca Belizário.

Convenção Mundial no Umbral

Um amigo mandou-me, e eu achei interessante...

A Reunião das Trevas

O chefe dos espíritos das trevas convocou espíritos obsessores para uma convenção.

Em seu discurso de abertura, ele disse:

"Não podemos impedir os cristãos de irem aos seus templos."
"Não podemos impedí-los de ler os livros e conhecerem a verdade."
"Nem mesmo podemos impedí-los de formar um relacionamento íntimo com Deus, Jesus e Espíritos Elevados. Pois uma vez que eles ganham essa conexão, o nosso poder sobre eles está quebrado.”
"Então vamos deixá-los ir para suas Igrejas, Templos ou Centros Espíritas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que neles organizam, mas , vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento elevado".

" Quero que vocês façam é o seguinte" - disse o obsessor-chefe:
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se de Deus, Jesus ou dos espíritos superiores."
Como vamos fazer isto? Gritaram os seus asseclas.

A Resposta do chefe:
"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, discussões , desavenças , inutilidades do dia-dia como novelas de televisão, cobranças inúteis...e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes."

"Tentem-os a consumirem, a gastarem e gastarem...assim como tomar emprestado fazendo empréstimos intermináveis...Os shoppings estão aí para isso"

"Persuadam as suas esposas e maridos a irem trabalhar durante longas horas, trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios"

"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos."
"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".

"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranquila que orienta seus espíritos".

"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".
"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".
"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".

"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que os maridos acreditem que desta forma eles se tornarão insatisfeitos com suas próprias esposas"...

" Mantenham os casais demasiadamente cansados para se amarem, de forma que eles procurem relacionamentos fora do casamento, isto sem dúvida, fragmentará as suas famílias m ais rapidamente."

"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos o significado real do Natal . Induzam-nos a consumirem mais e mais...

"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não reflitam sobre a ressurreição de Jesus , ao invés disso que eles consumam doces e mais doces para prejudicarem sua saúde."

"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".

"Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para parques de diversão , acontecimentos esportivos, peças de teatro banais, apresentações artísticas mundanas e à TV entorpecedora. Mantenha-os ocupados, ocupados."

"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, principalmente fofocas, para que, ao saírem, o façam com as consciências comprometidas".

"Encham as vidas de todos eles com tantas causas supostamente importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a espiritualidade e Jesus".

"Muito em breve, eles estarão buscando, em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."
"Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!" *

Os espíritos trevosos ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas família , não sobrando nenhum tempo para contar a outros sobre a sublimidade e o poder do Evangelho transformar suas vidas.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Leonardo Boff: Crise terminal do capitalismo

Leonardo Boff - Teólogo, filósofo e escritor

Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adaptar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação.

A primeira é a seguinte: a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente, o capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos, depredando, todo o planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhes foi sequestrado. Já nos meados do século XIX Karl Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. É o que está ocorrendo.

A natureza, efetivamente, se encontra sob grave estresse, como nunca esteve antes, pelo menos no último século, abstraindo das 15 grandes dizimações que conheceu em sua história de mais de quatro bilhões de anos. Os eventos extremos verificáveis em todas as regiões e as mudanças climáticas tendendo a um crescente aquecimento global falam em favor da tese de Marx. Como o capitalismo vai se reproduzir sem a natureza? Deu com a cara num limite intransponível.

O trabalho está sendo por ele precarizado ou prescindido. Há grande desenvolvimento sem trabalho. O aparelho produtivo informatizado e robotizado produz mais e melhor, com quase nenhum trabalho. A consequência direta é o desemprego estrutural.

Milhões nunca mais vão ingressar no mundo do trabalho, sequer no exército de reserva. O trabalho, da dependência do capital, passou à prescindência. Na Espanha o desemprego atinge 20% no geral e 40% e entre os jovens. Em Portugal 12% no país e 30% entre os jovens. Isso significa grave crise social, assolando neste momento a Grécia. Sacrifica-se toda uma sociedade em nome de uma economia, feita não para atender as demandas humanas, mas para pagar a dívida com bancos e com o sistema financeiro. Marx tem razão: o trabalho explorado já não é mais fonte de riqueza. É a máquina.

A segunda razão está ligada à crise humanitária que o capitalismo está gerando. Antes se restringia aos países periféricos. Hoje é global e atingiu os países centrais. Não se pode resolver a questão econômica desmontando a sociedade. As vítimas, entrelaças por novas avenidas de comunicação, resistem, se rebelam e ameaçam a ordem vigente. Mais e mais pessoas, especialmente jovens, não estão aceitando a lógica perversa da economia política capitalista: a ditadura das finanças que via mercado submete os Estados aos seus interesses e o rentismo dos capitais especulativos que circulam de bolsas em bolsas, auferindo ganhos sem produzir absolutamente nada a não ser mais dinheiro para seus rentistas.

Mas foi o próprio sistema do capital que criou o veneno que o pode matar: ao exigir dos trabalhadores uma formação técnica cada vez mais aprimorada para estar à altura do crescimento acelerado e de maior competitividade, involuntariamente criou pessoas que pensam. Estas, lentamente, vão descobrindo a perversidade do sistema que esfola as pessoas em nome da acumulação meramente material, que se mostra sem coração ao exigir mais e mais eficiência a ponto de levar os trabalhadores ao estresse profundo, ao desespero e, não raro, ao suicídio, como ocorre em vários países e também no Brasil.

As ruas de vários países europeus e árabes, os "indignados" que enchem as praças de Espanha e da Grécia são manifestação de revolta contra o sistema político vigente a reboque do mercado e da lógica do capital. Os jovens espanhóis gritam: "não é crise, é ladroagem". Os ladrões estão refestelados em Wall Street, no FMI e no Banco Central Europeu, quer dizer, são os sumossacerdotes do capital globalizado e explorador.

Ao agravar-se a crise, crescerão as multidões, pelo mundo afora, que não aguentam mais as consequências da superexploracão de suas vidas e da vida da Terra e se rebelam contra este sistema econômico que faz o que bem entende e que agora agoniza, não por envelhecimento, mas por força do veneno e das contradições que criou, castigando a Mãe Terra e penalizando a vida de seus filhos e filhas.

[Leonardo Boff é autor de Proteger a Terra-cuidar da vida: como evitar o fim do mundo, Record 2010]

A campanha de ateus e agnósticos no Brasil

Em Porto Alegre, RS, e Salvador, BA, foi deflagrada campanha publicitária institucional, com o uso de outdoors, patrocinada pelos membros da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), que declaram ter o propósito de combater o preconceito e discriminação que supostamente sofrem por parte de religiosos.

Um dos cartazes mais utilizados pelos ateus que aderiram à campanha na internet veicula a frase "Religião não define caráter". Certamente um explícito sofisma (argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa - Houaiss) tomado como verdade absoluta.

O caráter de uma pessoa é moldado sob inúmeros fatores; circunstâncias e comportamentos que, adquirindo características de hábitos ou viciações, podem consolidar ou alterar as características morais dos indivíduos, aquelas que lhe são doutrinadas ainda na infância ou adolescência. O livre-arbítrio lhe faculta escolher os caminhos. A família, a escola, as amizades, a política, as filosofias, as religiões... tudo isso e muito mais, principalmente sua solidão espiritual, aliada, inclusive, a fatores biológicos, constituem a forja de um caráter bom, mau ou intermediário (refiro-me às nuances).

Talvez a frase mais adequada para a campanha da ATEA teria sido "Religião não é o único fator que define o caráter". Igualmente óbvia, mas um tanto distanciada de conotação sofista...

A necessidade de um referendo popular

Sobre o que está acontecendo na Grécia nestes dias...

Todo o governo tem o direito e, na verdade, a obrigação política de proteger a prosperidade e assegurar a subsistência da sua população de forma a que esta possa viver no seu país e que não seja obrigada a imigrar ou posta numa posição de completa dependência financeira face aos investidores. No âmago da democracia económica encontra-se o princípio segundo o qual nenhuma nação soberana pode ser forçada a abrir mão do seu património público ou dos impostos que sobre ele recebe, e por conseguinte da sua prosperidade económica e subsistência futura, em favor de estrangeiros ou de qualquer classe financeira doméstica. Foi por este motivo que a Islândia votou "Não" no referendo da dívida. A sua economia encontra-se agora em recuperação.

A Irlanda votou "Sim" e enfrenta já uma nova Diáspora que compete com os grandes movimentos migratórios pelos quais, em meados do séc. XIX, os irlandeses procuraram escapar à miséria e à fome. Se a Grécia não se impuser, será uma vitória para a agressão financeira e fiscal e para o seu objectivo de impor a escravatura pela dívida.

A finança tornou-se o tipo de guerra preferido do séc. XXI. O seu objectivo é a apropriação, pelas suas próprias elites, da terra e das infraestruturas públicas. A realização financeira deste fim, através da imposição da escravatura pela dívida às populações subjugadas, evita o sacrifício de vidas por parte do agressor – mas é possível apenas enquanto os países devedores carregarem voluntariamente o seu fardo. Se não houver um referendo, a economia nacional não pode ser responsabilizada pelo pagamento da dívida, nem mesmo aos seus principais credores: o FMI e o BCE. Bens que foram privatizados graças à pressão exercida pela banca internacional podem ser renacionalizados e tal como as nações que são alvo de ataques militares podem processar aqueles que as atacam, assim também a Grécia pode processá-las pela devastação causada pela austeridade – pela perda de emprego, produtividade e população, bem como pela fuga de capital.

A economia grega não acabará com o dinheiro de qualquer "salvamento" do BCE. Os bancos obterão o dinheiro. Eles gostariam de dar meia volta e emprestá-lo novamente aos compradores da terra, monopólios e outras propriedades que a Grécia está a ser obrigada a privatizar. As taxas cobradas aos seus utilizadores (sem dúvida cobrando encargos no processo, para cobrir os juros e pagarem-se os aumentos de salário habituais nos bens privatizados) serão pagas a título de juro. Não se assemelha tudo isto a um tributo militar?

Margaret Thatcher costumava dizer "Não há alternativa". Mas claro que há. A Grécia pode simplesmente optar por não participar nesta dádiva de bens e privilégios económicos aos credores.

O que é que os colegas de Papandreu na Internacional Socialistas têm a dizer sobre os acontecimentos que se desenrolam na Grécia? Creio que é evidente que a antiga Internacional Socialista está morta, uma vez que Papandreu é o seu líder. Aquilo que é hoje em dia tido como socialismo opõe-se diametralmente às reformas promovidas sob a mesma designação há um século, na época imediatamente anterior à Primeira Guerra Mundial. Os partidos sociais-democratas e trabalhistas europeus actuais estiveram na linha da frente das privatizações e da financiarização das suas economias sob condições que bloquearam o aumento do nível de vida. O resultado será provavelmente um realinhamento político internacional.

Veja o texto na íntegra...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Quem procura, acha

O que é um fracasso? E um fracassado, o que é? Tanto o fracasso quanto o fracassado nada mais são do que um estado da mente, um estado de espírito. Há pessoas que se consideram fracassadas, mas, na verdade não o são. Verdadeiramente, todas as pessoas que se consideram um fracasso não fracassaram. Se olharem ao redor verão outras em muito pior situação, e que, apesar disso, não se consideram fracassados. Quase todas as pessoas que se consideram fracassadas, repetimos, não fracassaram por mais que assim pensem, sofreram apenas derrotas temporárias. O fracasso se situa longe, bem longe do que muitos pensam.
Quando encontramos alguém que em busca de uma meta quebra todas as pontes, deparamo-nos aí com um grande lutador, um grande guerreiro. A certeza de que não há volta, isto é, a convicção de que não há possibilidade de retirada, faz do fraco um forte e faz do forte um ser invencível. Deste modo e quase sempre nesta situação veremos, então, o que faz um verdadeiro vencedor: se dispõe a lutar com tenacidade até a vitória, custe o que custar. A perseverança é uma atitude dos que sabem que não tem alternativa, dos que sabem que têm de vencer. Seu lema não pode ser outro: vencer ou vencer. Não é a vitória, e sim, a luta, que faz um homem crescer, agigantar-se, superar-se. A pessoa que, mesmo vencida, resiste firme e recebe os golpes do destino com tenacidade e cabeça erguida, mesmo ferida e sangrando não desiste, essa é a pessoa que vencerá, afinal. A derrota só se manifesta quando desistimos de lutar. Só haverá derrota quando aceitamos a derrota. Aqueles que não a aceitam provam que são feitas de outro barro, que são diferentes. Sejamos diferentes, pois.
Todas as guerras somente chegam ao final quando um dos dois litigantes aceita a derrota. Abraham Lincoln faliu três vezes e perdeu seis eleições seguidas antes de ser eleito presidente. E a história nos mostra que foi o melhor presidente que os EUA já tiveram.
O esforço da luta, as dificuldades superadas, por maior que sejam, conduzem à vitória. Como diz Napoleon Hill, “a derrota é uma força destruidora apenas quando é aceita como um fracasso. Porém, quando a aceitamos como uma lição necessária é sempre uma bênção”.
Alguns grandes mestres de Motivação Pessoal, tais como Frank Bettger, Clement Stone, Napoleon Hill e Og Mandino, insistem sabiamente, em seus livros, que é preciso estabelecer um “Objetivo Principal Definido”, ou seja, todo grande vencedor somente atinge o seu objetivo depois de estabelecê-lo firmemente, através de um amplo planejamento e uma total dedicação em busca da consecução do mesmo. É preciso pensar no objetivo o tempo todo, durante o dia, á noite, no almoço, no jantar, em casa, no trabalho, na rua, nas horas de lazer, quando estiver só, quando estiver acompanhado da esposa, dos filhos, dos amigos, em qualquer lugar, o tempo todo. Deverá haver uma concentração total no objetivo transformando tudo o mais em coisas secundárias. Você deverá pensar no seu OPD o tempo todo, sonhar com ele, falar nele, pensar nele, estudar tudo sobre ele, procurar informações, ler tudo a respeito, de tal modo que se torne parte integrante de você mesmo. Só assim ele se entranhará em você de tal forma que tudo o mais será secundário.
Apenas uma exceção deverá ser aberta, apenas um assunto poderá superar o seu Objetivo Principal Definido em sua vida: a presença de Deus em cada momento do seu dia a dia. Busque por Ele, leia a Biblia, peça a Ele que te dê forças, sabedoria, discernimento. Alie a tudo isso um grande amor por sua família, seus filhos, irmãos e amigos, e você verá que tudo começará a dar certo.
Seu OPD começará a se materializar em sua vida e você se surpreenderá com a facilidade com que o sucesso se acercará de você, como o seu grande sonho tão almejado, tão desejado e buscado. Ele virá de modo tão fácil e tão marcante que você se surpreenderá. Sua total dedicação ao objetivo estabelecido foi tão intensa que não houve a menor possibilidade de não se realizar. Suas atitudes, pensamentos e busca intensa por sua grande meta só poderia resultar em sucesso. Você e seus pensamentos como que atraíram de modo infalível idéias, soluções, respostas, pessoas, circunstâncias que o levaram ao seu sonho, ao seu OPD. E creia, não há nada de místico nisso, não há nada de “grande mente”, “mente cósmica” ou “mente universal” nesta conquista. Simplesmente, você procurou, mergulhou fundo, buscou, se dedicou, trabalhou e pagou o preço. E quem procura, acha; mas, quem se deita em berço esplendido, dorme, vegeta. Portanto, meu caro, acorde e faça da sua vida um sucesso. Só você pode fazer isso, mais ninguém. E o momento de começar não é no mês que vem ou na semana próxima ou amanhã. É agora. O passado não existe, o futuro também não existe; só o agora existe. A vida é uma longa sucessão de “agora” - que construíram o passado e que construirão o futuro.

Ebenézer Anselmo
Da Sala de Letras e Artes Gabriela Mistral de Petrópolis

domingo, 10 de julho de 2011

Rádio CBN

Ouça este conselho da rádio CBN...


sábado, 9 de julho de 2011

Lei do Caminhão de Lixo

Autor desconhecido

Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigavel.

Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'

Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo."

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!

Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA, ou nas ruas. Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.

O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações.
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.


A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A sociedade em que viveis.

A sociedade em que viveis, no momento vive o seu auge de egoísmo. O egoísmo que ergueu um monumento à destruição e a morte. A ganância desenfreada, a falta de piedade, a concorrência aliada às campanhas publicitárias e os bombardeios consumistas, de toda ordem, transformaram o ser humano numa espécie de robô programado para consumir, para ter, para possuir, para acumular e acumular mais e mais sem saber exatamente porque e que fim poderá dar às riquezas que acumula. Para poder elevar ao máximo esse espírito de cobiça e ganância, a sociedade criou no homem necessidades artificiais que ele acredita fazerem parte de sua real natureza.

Bombardeado pelo efeito da propaganda subliminar que afeta diretamente o seu subconsciente, o homem está programado para o egoísmo, para a competição, para a luta, para a rivalidade pois nessa crença materialista absurda, o homem mais vale quando mais bens ele possua e sua estima na sociedade está proporcionalmente ligada ao que ele tem e possui e não ao que ele faz. Não importa para a sociedade em que viveis, qual a origem dos tesouros acumulados. E na maioria das vezes ele é o resultado de injustiças, iniquidades, de atitudes escusas e se fôsseis averiguar a origem de muitas fortunas, nelas encontraríeis lama, vergonha, sangue e crimes nefandos.

Mas para uma sociedade materialista como a que viveis, esses fatores não tem a menor importância pois o que conta realmente são os títulos.



Indique a um amigo!


Lembre-se disto!

Amar o próximo como a ti mesmo!


Vamos definir o que entendemos por amor. Vós irmãos, tendes um conceito erróneo do que seja amor. Na maioria das vezes, confundimos amor com sentimentos, amor com instintos carnais e amor com pieguismos e piedade fora da hora.
Disse o Divino Mestre: " Ama o próximo como a ti mesmo". Amar o próximo como amais a vós mesmos significa pois, desejar ao próximo tudo aquilo que desejais para vós. E o que desejais para vós senão a felicidade, a paz interior, a serenidade absoluta?

Pai, começa o começo

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para
meu pai e pedia: - "pai, começa o começo!". O que eu queria era que ele
fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as
minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando
toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da
casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais
criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para,
pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo
caminho. Hoje, minhas "tangerinas" são outras. Preciso "descascar" as
dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os
problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a
construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa
arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento
sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes,
dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos
afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes
abacaxis......

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe
pedia para "começar o começo" era o que me dava a certeza que conseguiria
chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.
O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a
Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai
terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a
garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma
tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:

"Pai, começa o começo!". Ele não só "começará o começo", mas resolverá
toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou
encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no
Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: "Pai, começa o
começo!".

Mandado para mim por email por Tio Chico.