quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CARLOS VEREZA- Chocante !!!... Uma VERDADE revelada

2010: Cristais quebrados *Carlos Vereza

Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010.

Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o “fascismo galopante” que aparelhou o estado brasileiro vá, pacificamente, entregar a um outro presidente que não seja do esquema lulista os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?

Lula já declarou, que (sic) “2010 vai pegar fogo!”. Entenda-se, por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: dossiês falsos, PCC “em rebelião”, MST convulsionando o país… que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.

E os “judeus” serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa). Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário. Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.

Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com “patrocínios” de estatais como Petrobras, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos “patrocinadores”; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o “mantenedor da estabilidade na América Latina”. Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista…

Na verdade, Lula é o Übermensch dos especuladores que lucram como “nunca na história deste país”.

Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra , ou mesmo Aécio Neves?

Pelo que já vimos de “inaugurações” de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs como a da Petrobras, do MST e tantos outros “deslizes”, temos o suficiente para imaginar o que será a “disputa” eleitoral em 2010.

E tem mais: o PT está comprando, com o nosso dinheiro, políticos, intelectuais, juízes, militares, o povo humilde com bolsa esmola e formando milícias com o MST, PCC, Sindicatos, ONGS, traficantes e outros, que recebem milhões e milhões de reais, para apoiar o PT e as falcatruas do Governo lula.

Não podemos nem pensar em colocar como Presidente do Brasil uma mulherTERRORISTA, que passou a vida assaltando bancos, matando pessoas inocentes, arrombando casas, roubando e matando. Só uma pessoa internada num manicômio seria capaz de votar numa BANDIDA para presidente de um País.

Confiram.
Carlos Vereza
Ator e ex-petista

...AINDA HÁ TEMPO.....QUEM SABE!!!!!!!! !!!!!!!!! PIOR E´QUE COM A DILUIÇÃO DOS VOTOS ENTRE OS OPOSICIONISTAS SÓ FAVORECERÁ A DILMA !!!!!!!!!!!! !!!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Quem será capaz de levar o Brasil adiante?

Crescimento inferior ao potencial

por Mark Weisbrot [*]

A maior questão econômica que o Brasil tem a enfrentar, como no caso da maioria dos países em desenvolvimento, é determinar quando será possível atingir seu pleno potencial de crescimento econômico. Para o Brasil, existe uma comparação simples e altamente relevante: seu passado anterior a 1980, ou seja, anterior ao neoliberalismo.

Entre 1960 e 1980, a renda [1] per capita – o indicador mais básico de que os economistas dispõem sobre progresso econômico – cresceu em cerca de 123% no Brasil. De 1980 a 2000, seu crescimento foi de menos de 4%, e de 2000 para cá ficou em cerca de 24%.

Seria difícil exagerar a importância dessa "mudança de regime" econômico. É claro que crescimento econômico não é tudo; mas, em um país em desenvolvimento, ele é um prerrequisito para a maior parte das formas de progresso social que as pessoas gostariam de ver.

Caso o Brasil tivesse continuado a crescer em seu ritmo anterior a 1980, teria hoje um padrão de vida semelhante ao da Europa. Em lugar de abrigar cerca de 50 milhões de pobres, como é o caso atualmente, a pobreza seria muito baixa. E quase todos desfrutariam hoje de padrões de vida, níveis educacionais e cuidados de saúde vastamente superiores.

Esse desfecho teria sido possível? Com certeza. A Coreia do Sul, que em 1960 era pobre como Gana, cresceu de forma tão rápida quanto o Brasil até 1980, mas, ao contrário do Brasil, seu ritmo de crescimento não despencou depois daquele ano. Hoje, a renda [1] per capita da Coreia do Sul atinge níveis europeus.

As políticas implementadas ao longo dos últimos 30 anos no Brasil incluíram taxas de juros reais fortemente elevadas, políticas fiscais mais duras (e ocasionalmente pró-cíclicas) e grandes privatizações.

A adoção de metas inflacionárias pelo Banco Central também desacelerou o crescimento e conduziu a uma supervalorização periódica da moeda, o que prejudica o crescimento industrial e o desenvolvimento ao tornar as importações baratas demais e as exportações brasileiras caras demais. O governo também abandonou a maior parte das políticas industriais e estratégias de desenvolvimento que haviam gerado o sucesso de que o país um dia desfrutou com respeito ao crescimento. O Brasil faz parte do grupo dos Brics, mas é diferente de Rússia, Índia e China. De 1998 a 2008, a economia russa cresceu em 94%; a da China em 155%; e a da Índia em 99%. A do Brasil cresceu em 39%.

Houve progressos significativos no governo Lula, com crescimento cumulativo do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 23%, ante apenas 3,5% nos anos de FHC (1995-2002). O desemprego caiu fortemente, de mais de 11% quando Lula assumiu para 6,9% hoje. De 2003 a 2008, o índice de pobreza brasileiro caiu de 38,7% para 25,8%, segundo a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina.

Para os eleitores que votarão em outubro a fim de escolher um presidente e estão preocupados com o futuro do Brasil, uma grande questão seria determinar quem será capaz de levar o país adiante e adotar as políticas necessárias a realizar o potencial de crescimento econômico brasileiro, e quem enfrentará os poderosos interesses privados que se opõem a essas mudanças – especialmente no setor financeiro, que favorece taxas altas de juros, crescimento mais lento e uma moeda supervalorizada, e na maior parte dos grandes veículos de mídia. Não será uma batalha fácil, mas seu resultado terá impacto enorme sobre o padrão de vida da vasta maioria dos brasileiros.
[1] No Brasil chamam de "renda" ao rendimento.

[*] Co-director do Center for Economic and Policy Research, em Washington, D.C.

O original encontra-se em http://mrzine.monthlyreview.org/2010/weisbrot290810.html , a versão em português em www.cepr.net/... e na Folha de S. Paulo de 27/Agosto/2010

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

Tempo de Nulidades

por Maria Lucia Victor Barbosa


Em que pese o grande progresso material atingido pela humanidade no que tange aos avanços da ciência, da tecnologia e dos meios de comunicação, vivemos grandes paradoxos. Entre os absurdos da atualidade se pode observar que, apesar do acesso ao conhecimento e à informação, algo nunca antes existido para as grandes massas populacionais em todo planeta, o ser humano permanece ignorante e desinformado. Por conta disso, aumenta a manipulação dos poderes político e econômico e se vive um tempo de nulidades que são aceitas e projetadas com êxito na literatura, na música, no teatro, nas artes plásticas, no esporte, na economia na política, enfim, em todas as atividades que se tornam vulgares, artificiais, aviltadas.


No que diz respeito à política não é difícil constatar que o Brasil se tornou o reino das nulidades, algo que se vem acontecendo de forma acentuada há quase oito anos. Como conseqüência, o eleitor sofreu um retrocesso voltando aos tempos que lembram a obra de Victor Nunes Leal, “Coronelismo, Enxada e Voto”. Em novos tempos, novos votos de cabresto, novos currais eleitorais.
As causas que contribuíram para a queda de nossa já pouca consciência cívica foram: a propaganda governamental intensiva, a distribuição de caridade oficial para os pobres e de favores espetaculares para os ricos, a perda de valores que faz prevalecer a indiferença da sociedade perante a corrupção dos poderes mais altos, a falta total de oposição ao governo do PT durante seus quase oito anos de poder.

Portanto, foram “encabrestadas” todas as instituições sociais e não houve nenhum partido que fizesse frente aos desmandos, erros ou atitudes inconvenientes do presidente da República. Este, blindado por partidos e grupos de interesse importantes, se fortaleceu no escandaloso culto à sua personalidade, ao ponto de se dar ao luxo de criar uma personagem para sucedê-lo, a qual parece ter como única finalidade esquentar o lugar para que ele volte em 2014, conforme o plano de permanência no poder do PT.

Já não se pode, pois, falar apenas nos grotões das regiões mais pobres do Brasil que, por suas carências são ainda manipuladas pelos chamados “coronéis”. Além das instituições sociais transformadas em “currais” que votam no “coronel” Lula, porque isso lhes é conveniente, senão para o Brasil, mas conforme seus interesses particulares que pensam manterão, em 2014, com o apêndice presidencial; dos partidos de cabresto sequiosos por uma beirada no próximo governo, surgem novas formas de “currais, frutos da incompetência estatal diante da crescente violência advinda do tráfico de drogas.

Sobre isso afirmou nas páginas amarelas da Veja de 21/07/2010, com autoridade e conhecimento de causa, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador Nametala Machado Jorge: “As áreas mais pobres e violentas do Rio de Janeiro estão tomadas de currais eleitorais sob o domínio de criminosos. As pessoas ali votam à base da coerção e medo. Só os candidatos do tráfico têm vez nas favelas”.

Medo, esperança, ilusão, desinformação são as características do eleitorado nesses tempos em que nulidades ascendem e comandam o espetáculo da política. E esse espetáculo é feito pela TV, o grande palanque eletrônico de onde se manipulam as emoções da massa.

Quanto à campanha do PSDB, cujo candidato começou nas alturas da preferência popular e veio caindo, muitos analistas já repisaram os erros havidos. Foram tantos que os tucanos pareciam amadores políticos e não ex-detentores de dois mandados presidenciais e muitos outros estaduais e municipais. Não vale a pena ficar repetindo o que outros já disseram sobre as estratégias erráticas do PSDB. Mas, dá para comentar algo: quando num dos programas eleitorais gratuitos, Serra apareceu ao lado de Lula da Silva, sua sorte foi selada e um dos erros mais crassos dos tucanos apareceu. Quem é colocada como continuadora de Lula, anunciada há dois anos por ele com tal, é Dilma Rousseff. Serra teria que ter coragem de aparecer como continuador de FHC, o presidente que o PT acusou hipocritamente durante quase oito anos de ser o responsável por uma herança maldita, a qual copiou e sem a qual o PT teria fracassado. Mas os tucanos nunca ousaram isso nem antes nem agora e parecem ter um encantamento impressionante por pelo PT.

Enquanto nos aproximamos das eleições alguns sinais inquietantes já estão claros na economia e na política. As violações de dados sigilosos de tucanos, feitos pela Receita Federal, atraíram críticas duras do ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, que afirmou: “quebra de sigilo é fruto de banditismo político e revela “paradigmas selvagens da política sindical”. E a mídia que se cuide, porque as ameaças de censura são claras.

De modo que, ou o PSDB se assume como tal ou se tornará com o DEM um partido nanico enquanto o PT e o PMDB, repartindo o pão, imporão sua ditadura disfarçada sob a batuta de Dilma Rousseff. O povo? Ora, o povo quer saber de futebol e cerveja. Pensar, inclusive, sobre política, é algo penoso demais.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Do circo ao povo

Quanto para a saúde? Quanto para a educação? Quanto para o saneamento básico? Quanto para a segurança? Essas respostas você já sabe. Já para a Copa do Mundo o nosso senado aprovou o projeto de resolução que autoriza municípios e Estados a se endividarem para obras da Copa-2014 e do Rio-2016 sem obedecer aos limites previstos em lei. O projeto foi aprovado a toque de caixa. De acordo com o portal da transparência da Copa-2014, estão previstos empréstimos da União de quase R$ 10 bilhões para o evento.

Responsabilidade fiscal

Em outras palavras, isso é o mais puro arrombamento da Lei de Responsabilidade Fiscal, uma das maiores conquistas que o País já tinha alcançado, no governo de FHC. Não é por acaso que o PT sempre foi contrário à Lei de Responsabilidade Fiscal. Percebe-se claramente que não existe oposição no Brasil, tanto que Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado Federal, é o grande aliado do governo do PT. E, ao que tudo indica essa campanha meia-boca do Serra, é pura cortina de fumaça. Ta tudo dominado.

Retirado do site "Guia São José".

Lucrará fazendo assim

Reconforte o desesperado. Você não escapará as tentações do desânimo nos círculos de luta.

Levante o caído. Você ignora onde seus pés tropeçaram.

Estenda a mão ao que necessita de apoio. Chegará seu dia de receber cooperação.

Ampare o doente. Sua alma não esta usando um corpo invulnerável.

Esforce-se por entender o companheiro menos esclarecido. Nem sempre você dispõe de recursos para compreender como é indispensável.

Acolha o infortunado. Nem sempre o céu estará inteiramente azul para seus olhos.

Tolere o ignorante e ajude-o. Lembre-se de que há Espíritos Sublimes que nos suportam e socorrem com heróica bondade.

Console o triste. Você não pode relacionar as surpresas da própria sorte.

Auxilie o ofensor com os seus bons pensamentos. Ele nos ensina quão agressivos e desagradáveis somos ao ferir alguém.

Seja benévolo para com os dependentes. Não se esqueça de que o próprio Cristo foi compelido a obedecer.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
32a edição. FEB, 1996.