
Como acreditar num Brasil sem miséria, se o país tem uma dívida interna assombrosa na ordem de 1,653 trilhão de reais, que o governo não combate para sobrar dinheiro para o social? Como queremos um Brasil sem miséria se a elite federal – Congresso Nacional, ministros de Estado, Vice-Presidente e Presidente da República, e refletindo em cascata nos entes estaduais e municipais – é abençoada com salário de 26.700 reais e mais penduricalhos remuneratórios? Tentar combater a miséria sem indicação de uma fonte fixa e certa de disponibilidade para o seu combate só se for tungando o bolso do contribuinte com mais aumento da carga tributária. Temos que entender melhor essa mágica governamental para combater a miséria, quando o governo continua gastando e não dando sinal de austeridade nos gastos públicos.
O frenesi "o Brasil cresceu porque a pobreza diminuiu" é uma grande falácia para enganar incautos eleitores, principalmente petistas pobres, semianalfabetos, que se contentaram com migalhas para não morrer de fome. O Brasil cresceu, sim, mas de dívidas aos pobres consumidores que recebem salário mínimo, os quais, atendendo ao apelo irresponsável do governo, compraram o que não podiam pagar, e agora, esta é a cristalina verdade, estão todos mergulhados em dívidas de prestações de curto e

O governo comemora. Segundo dados do IBGE, o PIB da agropecuária cresceu mais que indústria e serviço: subiu 3,3% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre imediatamente anterior. E 3,1%, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, em igual período de 2011. Mas o que tem a ver alguma influência positiva do governo na relação agropecuária e PIB, se essa atividade está condicionada às influências das condições climáticas? O PT usa a bandeira do sofisma para enganar incautos, lamentavelmente.
Júlio César Cardoso - Bacharel em Direito e servidor federal aposentado em Balneário Camboriú-SC - juliocmcardoso@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário