
Vivo ou morto, Bin Laden é hoje uma exagerada dosagem de açúcar no suco dos estadunidenses. E no Brasil? Estamos azedos ou amargos? Doravante, o produto doce continua enchendo copos por aqui, senão jarras. Nós queremos construir política com laranjas verdes ou com suco exprimido há uma semana. E por isso esse cenário vergonhoso. Vivemos ressuscitando nomes de políticos envolvidos em escândalos. Sobretudo convivemos com as mesmas políticas de velhos senhores. Por outro lado os eleitores não estão nem aí, dificilmente acompanham as eleições e geralmente votam nos mesmo candidatos. Cobrar depois é algo utópico na política brasileira. É preciso investir para que o voto seja uma escolha sensata e madura.

Porém, a responsabilidade democrática começa em atos simples. O de ser justo, coerente e sobretudo saber respeitar. Embora que a sociedade vive a luta pelo respeito e esquece das demais lutas. Diferentemente as políticas publicas não são os motivos de passeatas, protestos e reuniões. Os bullying e os direitos de gêneros conquistam mais opiniões do que o valor do salário mínimo. Do que o aumento da cesta básica. Do que o aumento do combustível. A cada dia nos é dado sucos amargos e azedos para bebermos e nos iludimos com a promessa de açúcar concebido por governo e políticos. Ficamos contentes com o produto e esquecemos da qualidade. E se depender do atual governo, o tal suco concedido “gratuitamente” será cobrado por futuros impostos. Por fim, o país tropical transformou-se no paraíso artificial.
José de Souza Júnior - js_junior@yahoo.com.br
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